AUTOESTIMA

“Cada escolha, uma oportunidade. Cada queda, um aprendizado.

Cada atitude, uma consequência.”

(Tawane Soares)

Além de problemas biológicos, não consigo pensar em uma única dificuldade psicológica –da ansiedade e depressão ao medo da intimidade ou do sucesso, ao abuso de álcool ou drogas, às deficiências na escola ou no trabalho, ao espancamento de companheiros e filhos, às disfunções sexuais ou à imaturidade emocional, ao suicídio ou aos crimes violentos – que não esteja relacionada com uma autoestima negativa. De todos os julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que fazemos sobre nós mesmos. A autoestima positiva é requisito importante para uma vida satisfatória. Assim, a autoestima é a chave para o sucesso ou para o fracasso. É também a chave para entendermos a nós mesmos e aos outros.

arteAutoestima

 

O que é autoestima?  Ela tem dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de valor pessoal. Em outras palavras, a autoestima é a soma da autoconfiança com o auto-respeito.  Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida (entender e dominaros  problemas)  e  o  direito  de  ser  feliz  (respeitar  e  defender  os  próprios  interesses  e necessidades).

Ter uma autoestima elevada é sentir-se confiantemente adequado à vida, isto é, competente e merecedor. Ter uma autoestima baixa é sentir-se inadequado à vida, errado, não sobre este ou aquele assunto, mas errado como pessoa.  Ter uma autoestima média é flutuar entre sentir-se adequado ou inadequado, certo ou errado como pessoa e manifestar essa inconsistência no comportamento – às vezes agindo com sabedoria, às vezes como tolo – reforçando, portanto, a incerteza.

A capacidade de desenvolver uma autoconfiança e um auto-respeito saudáveis é inerente à nossa natureza, pois a capacidade de pensar é a fonte básica da nossa competência, e o fato de que estamos vivos é nosso direito de lutar pela felicidade. Idealmente falando, todos deveriam desfrutar um alto nível de autoestima, vivenciando tanto a autoconfiança intelectual como a forte sensação de que a felicidade é adequada.  Entretanto, infelizmente, uma grande quantidade de pessoas não se sente assim. Muitas sofrem de sentimentos de inadequação, insegurança, dúvida, culpa e medo de uma participação plena na vida – um sentimento vago de “eu não sou suficiente”. Esses sentimentos nem sempre são reconhecidos e confirmados de imediato, mas eles existem.

Poderemos nunca chegar a uma visão feliz de nós mesmos devido a informações negativas vindas dos outros, ou porque falhamos em nossa própria honestidade, integridade, responsabilidade e autoafirmação, ou porque julgamos nossas próprias ações com uma compreensão e uma compaixão inadequada.

Entretanto, a autoestima é sempre uma questão de grau. Não conheço ninguém que seja totalmente carente de autoestima positiva, nem que seja incapaz de desenvolver autoestima. Desenvolver a autoestima é desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e somos merecedores da felicidade e, portanto, capazesde  enfrentar  a  vida  com  mais  confiança,  boa  vontade  e otimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a sentirmo-nos realizados. Desenvolver a autoestima é expandir nossa capacidade de ser feliz.

Quanto maior a nossa autoestima, mais bem equipados estaremos para lidar com as adversidades da vida; quanto mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de sucumbir ao desespero ou à derrota.

Quanto maior a nossa autoestima, maior a probabilidade de sermos criativos em nosso trabalho, ou seja, maior a probabilidade de obtermos sucesso.

Quanto maior a nossa autoestima, maioresserão  as  nossas  possibilidades  de  manter  relações saudáveis, em vez de destrutivas, pois, assim como o amor atrai o amor, a saúde atrai a saúde, e a vitalidade e a comunicabilidade atraem mais do que o vazio e o oportunismo.

Quanto maior a nossa autoestima, mais alegria teremos pelo simples fato de ser, de despertar pela manhã, de viver dentro dos nossos próprios corpos. São essas as recompensas que a nossa autoconfiança e o nosso auto-respeito nos oferecem.

Autoestima, seja qual for o nível, é uma experiência íntima; reside no cerne do nosso ser. É o que EU penso e sinto sobre mim mesmo, não o que o outro pensa e sente sobre mim.

Quando crianças, nossa autoconfiança e nosso auto-respeito  podem  ser  alimentados ou  destruídos pelos adultos –  conforme  tenhamos sido  respeitados, amados, valorizados e encorajados a  confiar em nós mesmos. Mas, em nossos primeiros anos de vida, nossas escolhas e decisões são muito importantes para o desenvolvimento futuro de nossa autoestima.

Nosso AUTOCONCEITO é quem e o que consciente e inconscientementeachamos  que  somos  – nossas  características  físicas  e  psicológicas,  nossos  pontos  positivos  e  negativos  e,  acima  de  tudo,  nossa autoestima.  A autoestima é o componente AVALIADOR do autoconceito.

Os tipos de questões envolvidas em viver conscientemente VERSUS viver inconscientemente:

  • Pensar, mesmo quando é difícil, VERSUS não pensar.
  • Tomar consciência, mesmo quando isso é um desafio, VERSUS manter-se inconsciente.
  • Clareza, venha ou não facilmente, VERSUS obscuridade e imprecisão.
  • Respeito pela realidade, seja agradável ou dolorosa, VERSUS fuga da realidade.
  • Respeito pela verdade VERSUS rejeição da verdade.
  • Independência VERSUS dependência.
  • Orientação ativa VERSUS orientação passiva.
  • Vontade de assumir os riscos adequados, mesmo perante o medo, VERSUS falta de vontade.
  • Honestidade VERSUS desonestidade.
  • Viver no presente e ser responsável por ele VERSUS fugir para a fantasia.
  • Autoconfrontação VERSUS auto-evitação.
  • Vontade de ver e corrigir enganos VERSUS perseverança no erro.
  • Razão VERSUS irracionalidade.

Mais de um cliente em terapia protestou: “Se eu aceitar ofato de que gosto de mim,  terei de me comportar  de  forma  diferente!”.  Ou: “Se euaceitar  o  fato  de  que  gosto  de  mim,  terei  de  permanecer demasiado consciente!”. Nossa autoconsciência nos faz agir diferente em prol de si mesmo e dos outros de maneira justa e adequada e para isso requer o investimento em si conhecer, seja nas reflexões pessoais ou na psicoterapia. As mudanças de comportamento ocorrem na medida em que aplicamos a auto-responsabilidade.

A auto-responsabilidade leva a percepções como as seguintes:

  • Sou responsável por minhas escolhas e atos.
  • Sou responsável pela maneira como estruturo o meu tempo.
  • Sou responsável pelo cuidado, ou pela falta de cuidado, com que trato meu corpo.
  • Sou responsável pelas relações nas quais optei por entrar, ou pelas relações que mantenho.
  • Sou responsável pela maneiracomo trato  as  outras
  • Sou responsável pelo significado que atribuo, ou deixo de atribuir, à minha existência.
  • Sou responsável por minha felicidade.
  • Sou responsável por minha vida – material, emocional, intelectual e espiritual.

Segundo Maxwell Maltz, a baixa auto-estima é como dirigir pela vida com o freio de mão puxado. É necessário em direção de a vida perceber quando o freio de mão está ativado e puder desativar aos outros na medida em que estejamos confortáveis e seguros para fazer isso.

Analise seus pensamentos, sentimentos e comportamentos para compreender melhor as dificuldades. A Supere Psicologia estará sempre do seu lado.

Alessandro Rocha

Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental

Mestre em Educação para Ensino em Saúde

alessandropsi@yahoo.com.br / alessandro@superepsicologia.com.br

www.superepsicologia.com.br

Branden, Nathaniel. Autoestima: como aprender a gostar de si mesmo. São Paulo: Editora Saraiva, 1994.

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Renata Patrícia

CRP-xx/xxxxx

Psicóloga clínica cognitivo comportamental e organizacional

Pós graduação em gestão da capacidade Humana nas Organizações

Curso de formação em Psicoterapia Cognitivo comportamental

Associada da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas

Associada da Associação de Terapias Cognitivas em Pernambuco

Terapia infantil (a partir de 7 anos), adulto, idoso e familiar

Luiz Santos

CRP–02/22001

Bacharelado em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco.

Nadja Lúcia Guimarães

CRP-02/12491

Psicóloga Clínica ( atendo crianças, adolescentes,adultos e idosos)

Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental.

Especialista em Psicopedagogia Clínica. Formação em Desenvolvimento e Aprendizagem.

Formação em Hipnose Ericksoniana.

Cleóbia Maria

CRP–02/22534

Psicóloga Clínica com Pós-Graduação em Neurociência Clínica.

Atendimentos para adolescentes e adultos.

Treinadora Cerebral (Neurofeedback) Certificada pela Brain-Trainer International.

Alessandro Rocha

CRP-02/11894

Psicólogo Clínico e Organizacional – FAFIRE/PE

CEO do Instituto Supere Conexão e Desenvolvimento Humano

Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental e Terapeuta EMDR

Mestre em Educação para o Ensino em Saúde - FPS/IMIP

Consultor em Gestão de Pessoas, Aprendizagem Organizacional, Mediação da Aprendizagem e Dinâmica de Grupo.

Formação em Treino de Habilidades da Terapia Comportamental Dialética (DBT) e na Terapia Racional Emotiva Comportamental pelo Albert Ellis Institute

Experiência de 16 anos em atendimento psicológico e 18 anos como professor universitário em graduação e pós graduação.

Coordenador e professor de cursos do Instituto Supere.