REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM IDOSO

A velhice é universal e progressiva, sendo um conjunto de transformação biopsicossocial. Segundo Erminda, envelhecer é um “processo de diminuição orgânica e funcional, não decorrente de doença, e que acontece inevitavelmente com o passar do tempo” Erminda (1999 p.43). A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que o idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais.

É importante considerar, que muito mais do que a idade cronológica, essa fase marca de forma precisa, todo o processo de conclusão do desenvolvimento no ser humano. Assim, vários elementos como alimentação, predisposição genética, prática regular de atividades físicas, relacionamento familiar, educação e outros são fatores que influenciarão nesse processo.

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É fundamental estimular a participação do idoso na sociedade e em diferentes contextos sociais. De acordo com o estatuto do idoso, é garantido “todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.”

No entanto, dependendo de como foi a vida do idoso o processo de envelhecimento pode favorecer diversos tipos de doença. O cérebro do idoso segundo Fechine  e Trompieri (2012), relatam que a capacidade intelectual do indivíduo idoso pode ser mantida sem dano cerebral até os 80 anos de idade porém o declínio gradual nas funções cognitivas é considerado como envelhecimento normal. Portanto é comum aparecerem algumas doenças degenerativas, diminuição da capacidade auditiva e visual, diminuição dos reflexos, perda das habilidades e funções neurológicas entre outras.

Além das doenças emocionais como a perda de um ente querido, a chegada da aposentadoria, a perda da sua própria identidade, dificuldade em lidar com alguma doença, a chegada dos netos, a síndrome do ninho vazio (quando os filhos saem de casa).

A família, por sua vez, tem um papel de grande importância para ajudar a promover condições favoráveis e assim minimizar as perdas apresentadas pelo individuo idoso. Quando é percebido a diminuição de algumas capacidades neurológicas é importante que a família, junto com o médico, solicitem uma reabilitação neuropsicológica.

Esse processo é realizado por equipe interdisciplinar que vão obter informações sobre o desempenho do paciente em diversos aspectos; físicos, cognitivos, comportamental, emocional, social etc O resultado dessa observação vão levar a equipe a construção do perfil do paciente com seus pontos fortes e fracos para serem construídos as intervenções e estratégias para a realização da reabilitação neuropsicológica

Para Wilson (2002), o tratamento de doenças e da incapacidade em idades avançadas afetam as pessoas idosas e a reabilitação é de grande importância no déficit cognitivo se mostrando eficaz no tratamento do idoso.

Em síntese, a reabilitação é um conjunto de técnicas práticas como estratégias compensatórias onde os profissionais vão atuar para reduzir os efeitos e déficits cognitivos, comportamentais, emocionais entre outras disfunções do sistema nervoso central, que se tornaram obstáculos para o indivíduo na sua rotina diária.

Sabe-se que o cérebro é plástico, e a reabilitação pode ajudar a novas células crescerem, e outras partes do cérebro vão assumir as funções perdidas compensando e diminuindo o déficits e melhorando de forma gradual. Todo esse processo de desafios constantes, muitas vezes influência de forma negativa o emocional do paciente com pensamentos e crenças disfuncionais, dificultando a evolução do tratamento.

Assim a Reabilitação Neuropsicológica, precisa do suporte da Terapia Cognitivo Comportamental. São duas ciências que se unem podendo inter-relacionarem entre si para superar as demandas do dia-a-dia.

Isso ocorre porque algumas técnicas da terapia cognitivo comportamental, como a psicoeducação, resolução de problemas, reestruturação cognitivas, questionamento socrático entre outras pode facilitar o processo ajudando em comorbidades, causadas por quadros psicológicos complicados após um acontecimento cerebral.

Acredita-se que os nossos sentimentos afetam a maneira como nos comportamos e pensamos, dessa forma é importante traçar metas terapêuticas que ajudam na reabilitação pois readquirir as habilidades sociais, controlar a ansiedade e se motivar pra continuar o tratamento, ajuda a formação de uma nova identidade pós lesão.

A Supere Psicologia está sempre do seu lado!

Patrícia  Brito

Psicóloga Clinica com formação em Terapia Cognitivo Comportamental.

Especialista em Neuropsicologia pelo ESUDA e Saúde Mental pela UFPE

patriciabritorh@hotmail.com

ESTATUTO DO IDOSO. Ministério da Saúde. 3º edição. 2013. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_3edicao.pdf acessado em 05/08/2018

ERMINDA, J.G. Os idosos: Problemas e realidades. Coimbra: Editora Formasau, 1999.

FECHINE, B.; TROMPIERI, N. O processo de envelhecimento: As principais alterações que acontecem com o idoso com o passar dos anos. Revista Científica Internacional, v. 20, n. 1,p. 106 – 194. 2012.

FERREIRA, H. G., Lima, D. M. X. de, & Zerbinatti, R. (2012). Atendimento psicoterapêutico cognitivo-comportamental em grupo para idosos depressivos: um relato de experiência. Revista da SPAGESP, 13(2), 86-101. Recuperado em 01 março, 2015, de: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rspagesp/v13n2/v13n2a10.pdf.

WILSON, B.Towards a comprehensive model of cognitive rehabilitation Neuropsychological rehabilitation, 2002

 

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Renata Patrícia

CRP-xx/xxxxx

Psicóloga clínica cognitivo comportamental e organizacional

Pós graduação em gestão da capacidade Humana nas Organizações

Curso de formação em Psicoterapia Cognitivo comportamental

Associada da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas

Associada da Associação de Terapias Cognitivas em Pernambuco

Terapia infantil (a partir de 7 anos), adulto, idoso e familiar

Luiz Santos

CRP–02/22001

Bacharelado em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco.

Nadja Lúcia Guimarães

CRP-02/12491

Psicóloga Clínica ( atendo crianças, adolescentes,adultos e idosos)

Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental.

Especialista em Psicopedagogia Clínica. Formação em Desenvolvimento e Aprendizagem.

Formação em Hipnose Ericksoniana.

Cleóbia Maria

CRP–02/22534

Psicóloga Clínica com Pós-Graduação em Neurociência Clínica.

Atendimentos para adolescentes e adultos.

Treinadora Cerebral (Neurofeedback) Certificada pela Brain-Trainer International.

Alessandro Rocha

CRP-02/11894

Psicólogo Clínico e Organizacional – FAFIRE/PE

CEO do Instituto Supere Conexão e Desenvolvimento Humano

Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental e Terapeuta EMDR

Mestre em Educação para o Ensino em Saúde - FPS/IMIP

Consultor em Gestão de Pessoas, Aprendizagem Organizacional, Mediação da Aprendizagem e Dinâmica de Grupo.

Formação em Treino de Habilidades da Terapia Comportamental Dialética (DBT) e na Terapia Racional Emotiva Comportamental pelo Albert Ellis Institute

Experiência de 16 anos em atendimento psicológico e 18 anos como professor universitário em graduação e pós graduação.

Coordenador e professor de cursos do Instituto Supere.