Concientização, Depressão, Educação, Prevenção, SaudeMental, Sem categoria, Terapia Cognitiva, Transtorno

Cleptomania: prazer ou sofrimento?

A cleptomania é um tipo de transtorno psiquiátrico caracterizado pela necessidade de roubar objetos (Ey, 1969). No DSM – V, ou a CID-10, a cleptomania é classificada como o transtorno do controle dos impulsos e de conduta, onde a pessoa apresenta dificuldade em gerir o seu autocontrole das emoções e do comportamento. É considerada também, uma impulsividade diferente da compulsão e uma diferença entre o roubo intencional. Indivíduos que possuem o transtorno psiquiátrico de cleptomania se comportam no ato do roubo sem conseguir controlar a impulsividade causando perigo ou dano, com sentimento prazeroso durante o ato como também na realização após o evento. Esse transtorno psiquiátrico é raro e ocorre em aproximadamente 0,3-0,6% da população. Sinais podem ser identificados na fase entre a infância mediante as experiências iniciais e a adolescência como também por fatores genéticos. A cleptomania também tem sido associada a uma menor qualidade de vida e atinge pessoas independente de classe social causando de forma negativa propensão a conseqüências bastante constrangedoras. Após o ato de roubar, o sujeito descarta o produto, presenteia alguém ou chega até acumular o produto sem necessidade de utilizá-lo com sentimento angustiante de vergonha ou culpa. Pessoas que possuem a cleptomania, também passa pela angustia de não ser compreendida pela família e a sociedade, pois ainda existem vários preconceitos pela intolerância em conhecer e identificar o transtorno e que muitas vezes se sentem inibidas no campo da afetividade. O roubo patológico se apresenta muitas vezes na adolescência tanto no homem quanto na mulher. Muito embora, na mulher também apresenta de forma mais clara na fase adulta.  A literatura científica ainda não possui relatos de aprovação de medicamento específicos para a cleptomania. Muito embora, artigos apontam uma variedade de medicamentos farmacológicos como antidepressivos com ação serotoninérgica ou estabilizadores de humor que contribui para a resposta do paciente mantendo o controle da impulsividade quando passado pelo psiquiatra. A terapia cognitiva comportamental também é indicada para melhora do paciente através do acolhimento empático e colaborativo através da psicoeducação e fazendo que a pessoa entre em contato de suas próprias emoções com mais qualidade de vida.  A Equipe da Supere Psicologia está sempre ao seu lado!   Flávio Minervino flaviosilva2403@hotmail.com Estudante de Psicologia FAFIRE Referências Abreu, C., Tavares, H. & Cordas, T. (2007). Manual clínico dos Transtornos do Controle dos Impulsos. Porto Alegre: Artmed. American PsychiatricAssociation. Manual Diagnóstico e Estatísticodos Transtornos Mentais (DSM-IV). 4 ed. Porto Alegre: ArtesMédicas; 1994. EY, H.; P. BERNARD, P.; BRISSET, C. Tratado de psiquiatría. Barcelona: Toray-Masson, 1969. P. 362. RIBEIRO, Otacílio José. Cleptomania: quem roubou o meu afeto. Reverso, Belo Horizonte , v. 38, n. 72, p. 39-44, dez. 2016 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952016000200005&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 08 nov. 2017. Grant JE, Kim SW. Quality of life in kleptomania and pathological gambling. Compr Psychiatry. 2005;46:34-7. KIM, Hyoun S. et al . Impairments of kleptomania: what are they?. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo , v. 39, n. 3, p. 279-280, Sept. 2017 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462017000300020&lng=en&nrm=iso>.access on 08 Nov. 2017.

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Quando o Jogo se torna um vício

Jogo Patológico Jogo patológico é um transtorno psiquiátrico advindo de fatores da personalidade. Existe uma relação no campo de pesquisas com dependência de substancias, onde as sensações são descritas como similares ao uso de pessoas com dependência de droga (Holden, 2001).  Na literatura, alguns autores consideram como uma relação com o transtorno obsessivo compulsivo. Na área da neuropsicologia, existe uma grande relação com a alteração da atenção. Para o DSM-IV, esse transtorno psiquiátrico está classificado a transtornos de controle de impulsos.  Para entendimento de forma clara, trazemos a diferença entre o normal e o patológico sobre esse transtorno. Existe uma grande diferença para um jogador social e um jogador que seja de ordem patológica. O jogador social mantem um controle ao parar de jogar independentemente se estiver ganhando ou perdendo, como também não há influencias em sua auto-estima quando deposita suas esperanças no jogo. Diferente do jogador social, o jogador de ordem patológica possui uma impulsividade de forma alterada para jogar de forma compensatória onde muitas vezes a depender do resultado do jogo eles acabam se sentindo superiores e importantes sem dar conta das suas emoções. Para Tavares, 2000 esta forma compulsiva de jogar está relacionada à fuga de sentir sensações e emoções desagradáveis ao longo do desenvolvimento na construção da personalidade e de cada pessoa, as vezes mantendo uma angustia e sintomas de ansiedade. Mediante os problemas que esse transtorno pode causar, Shaffer, Hall e Vander Bilt (1999), criaram uma classificação do impacto que o jogo poderia causar: Nível 0: pessoas que não praticam qualquer tipo de aposta. Nível 1: pessoas que praticam alguma forma de apostar com freqüência variada, mais não apresentam problemas decorrentes do jogos de azar. Nível 2: pessoas que jogam e apresentam problemas decorrentes da apostas, mas que ainda não preenchem todos os critérios para a formulação do diagnóstico de jogo patológico. Nível 3: engloba jogadores patológicos, sendo o nível mais grave quanto á ocorrência de problemas decorrentes do jogo. CANTILINO & MONTEIRO (2017) destacam que em nossa sociedade, existe uma grande oscilação ao longo do tempo entre os níveis 2 e 3, o que traz prejuízo recorrente para vida pessoal, econômica familiar e socialdevido a realização da aposta e o seu resultado que influencia também o uso de álcool. Os tipos de jogos destinam-se a: Máquinas de bingo, jogos de cassino, loterias e jogo do bicho. Sendo assim, a dificuldade de lidar com as emoções negativas ou frustrantes, gera no jogador compulsivo a busca de chegar a vitória. Muitas vezes esses jogadores chegam a busca de tratamento na clinica devido a orientação da família, muito embora quando chega ao estado crítico de socorro, faz-se necessário a família ter conhecimento do caso para identificar a problemática e prevenir ou promover um prognóstico favorável através da psicoeducação e tratamento estabelecido pelo psicólogo na perspectiva cognitivo comportamental. A Supere Psicologia desenvolve habilidades e ensina meios de regulação emocional. A Equipe da Supere Psicologia está sempre ao seu lado! Flávio Minervino flaviosilva2403@hotmail.com Estudante de Psicologia FAFIRE   Referências Abreu, C., Tavares, H. & Cordas, T. (2007). Manual clínico dos Transtornos do Controle dos Impulsos. Porto Alegre: Artmed. American PsychiatricAssociation. Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV). 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 1994. CANTILINO, Amaury; MONTEIRO, Dennison Carreiro. Psiquiatria clínica: Um Guia para Médicos e Professores de saúde Mental. 1 ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2017. 496 p. Holden, C. (2001). “Behavioral” addictions: do they exist? Science, 294(5544), 980-982. Tavares H. Jogo patológico e suas correlações com o espectro impulsivocompulsivo. Tese de Doutorado. São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 2000.

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Renata Patrícia

CRP-xx/xxxxx

Psicóloga clínica cognitivo comportamental e organizacional

Pós graduação em gestão da capacidade Humana nas Organizações

Curso de formação em Psicoterapia Cognitivo comportamental

Associada da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas

Associada da Associação de Terapias Cognitivas em Pernambuco

Terapia infantil (a partir de 7 anos), adulto, idoso e familiar

Luiz Santos

CRP–02/22001

Bacharelado em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco.

Nadja Lúcia Guimarães

CRP-02/12491

Psicóloga Clínica ( atendo crianças, adolescentes,adultos e idosos)

Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental.

Especialista em Psicopedagogia Clínica. Formação em Desenvolvimento e Aprendizagem.

Formação em Hipnose Ericksoniana.

Cleóbia Maria

CRP–02/22534

Psicóloga Clínica com Pós-Graduação em Neurociência Clínica.

Atendimentos para adolescentes e adultos.

Treinadora Cerebral (Neurofeedback) Certificada pela Brain-Trainer International.

Alessandro Rocha

CRP-02/11894

Psicólogo Clínico e Organizacional – FAFIRE/PE

CEO do Instituto Supere Conexão e Desenvolvimento Humano

Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental e Terapeuta EMDR

Mestre em Educação para o Ensino em Saúde - FPS/IMIP

Consultor em Gestão de Pessoas, Aprendizagem Organizacional, Mediação da Aprendizagem e Dinâmica de Grupo.

Formação em Treino de Habilidades da Terapia Comportamental Dialética (DBT) e na Terapia Racional Emotiva Comportamental pelo Albert Ellis Institute

Experiência de 16 anos em atendimento psicológico e 18 anos como professor universitário em graduação e pós graduação.

Coordenador e professor de cursos do Instituto Supere.