EMDR é a Dessensibilização e Reprocessamento através de movimentos oculares. Tem comprovação científica de sua eficácia e é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde.
Terapia EMDR tem enfoque no tratamento de fobias, ansiedade, estresse pós-traumático.
Na Supere Psicologia aplicamos essa intervenção inovadora no tratamento psicológico e emocional. Psicólogo Alessandro Rocha também tem atuado nesta área, além da Terapia Cognitivo Comportamental.
O que essas pessoas têm em comum é que se submeteram a uma psicoterapia revolucionária chamada EMDR – Eye Movement Dessensitization and Reprocessing (Dessensibilização e Reprocessamento pelos Movimentos Oculares) descoberto por Dra. Francine Shapiro em 1987 nos Estados Unidos. De lá para cá, mais de cem mil terapeutas foram capacitadas mundialmente na abordagem que hoje representa uma mudança de paradigma na psicoterapia.
Entendendo que traumas e lembranças dolorosas são armazenadas de forma maladaptiva no cérebro o EMDR é capaz de reprocessar os medos, fobias, terror, e ansiedades vinculadas às lembranças difíceis que mantem suas vítimas presas aos fantasmas do passado através da integração da informação que se encontra separada nos dois hemisférios cerebrais.
Por alguma razão ainda não completamente compreendida, em determinadas situações as pessoas não conseguem realizar este processamento de forma normal e saudável, da onde possivelmente advém os pesadelos, sobressaltos, pensamentos intrusivos e obsessivos, ataques de pânico e em casos mais graves o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e suas conseqüências, e em casos mais excepcionais podem chegar aos Transtornos Dissociativos de Identidade quando possuem historias de traumas crônicas, repetitivos e constantes, especialmente na infância.
Com o EMDR, a fala pode ser mínima durante o período de reprocessamento cerebral o que permite que o paciente possa trabalhar suas lembranças em privado. Levando em consideração que muitos traumas são de caráter sexual ou humilhantes, o fato de não ter que entrar em detalhes gráficos muitas vezes permite que o paciente enfrente a lembrança sem tanta vergonha.
Segundo, a resolução da dificuldade se dá pela a integração da informação neuronal inicialmente dissociada nos hemisférios cerebrais. É comum que a lembrança dolorosa esteja arquivada no hemisfério direito e que a fala (área de Broca) que permite a atribuição de sentido ao evento esteja no hemisfério esquerdo. A lembrança está desvinculada daquilo que poderia permitir ao paciente descrever em palavras o que lhe aconteceu (“não tenho palavras para lhe explicar o que me aconteceu” é um discurso comum entre pessoas traumatizadas porque literalmente não as têm). Ou a lembrança está desvinculada do sistema límbico e o paciente vive em um eterno estado de ansiedade e perigo sem saber porque e sem poder explicar para o seu cérebro que o perigo passou. (Isso se constata através de tomografias cerebrais sofisticadas tais como PET scans, SPECT scans o ressonâncias magnéticas funcionais – fMRI). O EMDR integra essas informações e permite que se possa atribuir sentido ao ocorrido e acalma um sistema límbico atordoado.
A formação chegou ao Brasil em torno do ano 2000 mas tomou força com a chegada da Esly Regina de Carvalho, Ph.D. treinadora de treinadores autorizada pela Dra. Francine Shapiro a formar outros profissionais e treinadores no EMDR. A partir de 2007, quando se realiza o I Congresso Iberoamericano de EMDR em Brasília, com 185 participantes de 13 países, o movimento toma força no Brasil e resulta na formação de uma associação nacional de membros, a EMDR Brasil, que atualmente agrega seus membros, promove eventos, cursos avançados de capacitação, e congressos nacionais, incentiva a pesquisa e publicação de artigos sobre as aplicações de EMDR.
Apesar que o EMDR foi inicialmente desenvolvido para tratar traumas e os transtornos derivados, tais como abusos sexuais ou estupros, assaltos, ataques/cenas de violência, seqüela de guerra e de desastres naturais, etc. atualmente se aplica também no manejo de dor crônica, já que sabemos que a dor física tem componentes emocionais – e traumáticos – que costumam responder bem ao EMDR; no luto e depressão, fobias e desordem de pânico, dependência química e adições. Ademais, tem se utilizado o EMDR para a instalação de recursos positivos fortalecendo aquelas pessoas que trazem consigo uma fragilidade inerente ou adquirida; e no aprimoramento do desempenho de profissionais, tais como atletas (nos EUA se aplica o EMDR a muitos atletas que concorrem as Olimpíadas para ajudá-los a superar medos e traumas resultante de ferimentos, assim como aprimorar seu desempenho futuro); também atores e atrizes têm se beneficiado no seu desempenho artístico com o uso do EMDR. Enfim, cada dia surgem novas aplicações cientificas para o EMDR.
As pessoas interessadas em se submeter ao tratamento devem procurar os terapeutas devidamente credenciados pelo EMDR Institute dos Estados Unidos com devido registro e experiência no exercício da psicoterapia (CRP ou CRM). Atualmente no Brasil há mais de 1500 terapeutas credenciados, nas principais capitais do país e os cursos de treinamento são oferecidos em mais de quinze cidades brasileiras.
Agende seu atendimento pelo fone: 81-3088.8365.
Alessandro Rocha – Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental e Psicoterapeuta EMDR.