O Transtorno Obsessivo Compulsivo costuma se caracterizar pela presença de obsessões ou rituais compulsivos. As obsessões geralmente são de caráter intrusivo, indesejadas, além de provocarem resistências. O modelo cognitivo-comportamental entende tais obsessões como o fenômeno primário e os demais sintomas dentre os quais: hipervigilângia, indecisão e comportamentos evitativos como respostas comportamentais do indivíduo no intuito de buscar diminuir a ansiedade e o desconforto (Cordioli, A. V. 2014).
Nestes casos percebe-se que para o paciente mais importante que o conteúdo dos seus pensamento sé o significado que lhes é atribuído. Desta forma, as obsessões podem ser compreendidas como um estímulo interno que se encontra submetido a um posterior processamento pelo individuo (Caballo V. E. 2013).
Dentro dessa perspectiva, uma estratégia que tem se mostrado eficiente e eficaz nesse sentido é a do auto monitoramento por meio de registro em diário semanal sobre a freqüência e duração dos comportamentos obsessivos relatados. Outra estratégia é registrar, analisar e selecionaros fatores estressores que podem estar influenciando o referido comportamento. Cabem também citar sob o viés da perspectiva cognitivo-comportamental os questionamentos dos pensamentos disfuncionais e auto recompensa quando se consegue diminuir a freqüência e intensidade do comportamento que causa desconforto.
Desta forma, é possível inferir que a terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado uma grande aliada no tratamento deste transtorno, auxiliando os pacientes que convivem com os sintomas desagradáveis do TOC a terem melhor qualidade de vida.
A Supere Psicologia avalia e contribui na mudança de comportamento e ensinando recursos e habilidades para adaptar as condições. A Equipe da Supere Psicologia está á disposição!
Renata Lucena
Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental
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