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PÁSCOA

PÁSCOA É Preciso Transforma-se! Páscoa é um período em que as pessoas fazem reflexões em favor de uma vida melhor. Na perspectiva religiosa, o Novo Testamento ensina que a ressurreição de Jesus, celebrada pela Páscoa, é o fundamento da Fé Cristã. A ressurreição estabeleceu Jesus como sendo Filho de Deus e é citada como prova de que Deus irá julgar o mundo com justiça. Busquemos as melhorias de vida para todos com justiça, amor e caridade! É preciso olhar para dentro de si. Às vezes as tentativas de lidar com as situações difíceis vão além das capacidades de suportar. Nessas ocasiões, procurar um auxílio externo como a psicoterapia pode ser de grande valia. O trabalho psicoterápico não se ocupa apenas com a redução sintomática, porém também e possivelmente de maneira mais central, com as transformações necessárias de significados pessoais do sujeito possibilitando a potencialização das capacidades individuais, restabelecendo o sentimento de esperança necessário para que a possibilidade de novos aprendizados possa ser efetivada e traga benefícios a vida pratica de cada sujeito. Alguns esquemas internos construídos e mantidos ao longo das histórias de vida através das interações sociais e que trazem sofrimento emocional tinham sentido na época em que se desenvolviam. Por isso, mudar pode implicar em alguns momentos, na necessidade de se modificar círculos sociais, confrontar pessoas do passado e mesmo enfrentar a rejeição dos outros quando estes percebem as mudanças. Tal processo talvez ocasione alguma desestabilização de identidade e pode em curto prazo aumentar mais do que diminuir o sofrimento, mas por meio de estratégias para se buscar combater os pensamentos negativos ao longo do processo psicoterapêutico, os padrões cognitivos vão se tornando cada vez mais claros. Através da psicoterapia cognitivo-comportamental algumas estratégias podem ser utilizadas objetivando ajudar neste processo de autoconhecimento e transformação pessoal que se faz importante para uma vida mentalmente mais saudável dentre as quais cabem citar: O estabelecimento de metas pessoais claras, especificas e manejáveis, identificando-se e anotando-se as principais influencias motivadoras e desmotivadoras; Adoção de medidas de gerenciamento do tempo no intuito de se buscar romper com comportamentos de procrastinação; Auto monitoramento dos comportamentos; Elaboração de tarefas graduais, ou seja, dividir uma tarefa grande ou intimidadora em pequenas partes, “dar um passo de cada vez”; Técnicas de soluções de problemas expressados e claramente definidos. A partir disso os indivíduos tornam-se mais fortalecido para aprender a lidar mais diretamente com tais padrões. É importante aprender a superar padrões perfeccionistas, aprendendo a tolerar a imperfeição em si e nos outros. Toda transformação envolve riscos com resultados que podem ser bastante positivos. É preciso que se reflita sobre as experiências de vida e a forma de se abordar as diferentes situações vivenciadas, tomando-se uma postura de se assumir a responsabilidade pelas escolhas que impactam nas diversas situações de vida. Com tudo, é preciso persistir apesar das adversidades no caminho. Os problemas no decorrer do processo podem ser utilizados como excelentes oportunidades de aprendizados. Faz-se necessário mudar para crescer e poder se tornar uma pessoa melhor com o passar do tempo. A Supere estará ao seu lado para ajudá-lo nesta trajetória de autoconhecimento e transformação rumo a novas possibilidades e enriquecedoras experiências de vida. Renata Patrícia Tavares de Lucena Psicóloga Clinica e Organizacional Psicoterapeuta Cognitivo-comportamental

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Dependência Tecnológica

  Você tem Autonomia ou Vício? A partir da evolução tecnológica, a internet e o uso de suas inúmeras ferramentas (celulares, /jogos/ smartphones; mídias sociais) tem se tornado um hábito no cotidiano das pessoas. Embora o uso da internet apresente benefícios e traga satisfação, seu uso excessivo pode levar o usuário a uma condição de dependência e uso compulsivo, acarretando danos biopsicossociais. Do ponto de vista clínico, considera-se Dependência de Tecnologia (do inglês “technological addiction”) quando o indivíduo não consegue controlar o próprio uso da internet/jogos/smartphones, ocasionando sofrimento intenso e/ou prejuízo significativo em diversas áreas da vida. Entre os tipos de distúrbios relativos ao uso das tecnologias, é necessário diferenciar o uso abusivo, da dependência. O uso abusivo consiste no prejuízo social e na compulsão para o consumo da tecnologia. Já a dependência é o uso abusivo junto ao fenômeno de tolerância e da abstinência. Também pode ocorrer, como agravante de outros transtornos psiquiátricos, transtornos psicóticos que têm seus sintomas amplificados pela relação que o indivíduo desenvolve com a tecnologia, incluindo delírios de perseguição com conteúdo de monitorização, ou vigilância tecnológica, ou piora de funcionamentos de personalidade, em que a pessoa tende a ficar mais retraída socialmente. A dependência tecnológica pode ser comparada a uma dependência de substância ou a transtornos compulsivos, a partir de quatro fatores relevantes, segundo (YOUNG, 2011, p. 171): “a) Um comportamento que produz intoxicação/prazer com a intenção de alterar o humor e a consciência; b) um padrão de uso excessivo; c) um impacto negativo ou prejudicial em uma esfera importante da vida; d) a presença de aspectos de tolerância e abstinência”. Mas como é possível identificar, realmente, quando uma pessoa precisa de tratamento no que tange o uso dos eletrônicos? Quando o uso da tecnologia se torna algo patológico. Ou seja, o indivíduo passa a utilizar a tecnologia (o uso de internet, jogos eletrônico e de smartphones) de forma compulsiva e repetitiva para além das necessidades do trabalho, ou do entretenimento. Alguns sintomas que devem ser vistos com atenção. Há uma queda no rendimento escolar, ou no trabalho, isolamento social e conflitos familiares. Além disso, observam-se, também, elementos de tolerância e abstinência, caracterizados, principalmente, por alterações de humor, como irritabilidade, ou exacerbação ansiosa quando não se está em uso tecnológico. Além desses sintomas, há a necessidade de aumentar o tempo de conexão para obter a mesma satisfação; o descumprimento das horas de sono e das refeições; além do comprometimento da vida familiar, social, escolar e profissional, refletindo negativamente no desempenho das tarefas, podendo ocasionar depressão e outros problemas de saúde. O tratamento é realizado de forma individualizada, por meio da análise do padrão de uso da tecnologia feito pelo paciente, buscando sensibilizar o indivíduo sobre o problema, que muitas vezes só é claro para os familiares. Mostra-se ao paciente o prejuízo social, a desregulação do ciclo do sono, a má alimentação, a ansiedade social desenvolvida e os sintomas de abstinência. A partir daí, o jovem, faixa etária mais comumente acometida, é motivado a se engajar no tratamento por meio de entrevistas motivacionais e de sensibilização, ressaltando que o envolvimento da família é fundamental no tratamento. A terapia Cognitiva Comportamental (TCC) é a abordagem mais indicada para esse tipo de transtorno, com evidências científicas comprovadas. Na etapa preliminar da avaliação clínica, o médico psiquiatra avaliará a necessidade de terapêutica medicamentosa. Com relação à cura da dependência da tecnologia, esse conceito ainda é controverso. Estudos comprovam que as taxas de sucesso terapêutico são baseadas no tempo de abstinência do uso da tecnologia e no número de recaídas, havendo, então, controle do problema. Com o enfoque na tecnologia, tratando-se de uma população predominantemente jovem e com a personalidade em desenvolvimento, a partir do momento em que se consegue o reestabelecimento de um uso moderado e saudável, e isso passa a constituir um comportamento duradouro, vislumbra-se a perspectiva de cura. É importante ressaltar, que a nova edição do Manual da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, CID-11, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que será lançada este ano, já contempla a dependência dos videojogos como uma doença do foro mental. Após uma monitorização deste transtorno feita ao longo de dez anos, a OMS decidiu que o vício do jogo pode ser considerado um problema de saúde mental. Embora ainda não tenha sido lançada a definição final, sabe-se que este se caracteriza por um padrão de comportamento de jogo “contínuo ou recorrente”, no qual o jogador não consegue controlar, por exemplo, o início, a freqüência, a intensidade, a duração e o contexto em que joga. Quanto aos benefícios dessa decisão, é muito significativo, porque cria a oportunidade de termos atendimentos mais especializados. Na psicoterapia cognitivo comportamental é feita uma análise seus pensamentos, sentimentos e comportamentos para compreender melhor as dificuldades em relação à dependência tecnológica. A Supere Psicologia estará sempre do seu lado! Profª Dra Ana Paula Ferreira Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Mestre e Doutora em Psicologia Cognitiva Email: psianapaulaferreira@gmail.com AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION: Manual Diagnóstico e Estatístico de transtornos Mentais. 5 ed. Porto Alegre, 2014; YOUNG, S.K. Dependência de internet: manual e guia de avaliação e tratamento. Porto Alegre: Artemed, 2011.

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Dia do Contador de Histórias

O DESPERTAR DA CRIATIVIDADE A PARTIR DE UM CONTO DE HISTÓRIAS Criar um conto é algo mágico, é entrar no mundo do faz de conta da criança e descobrir um universo encantado, rico em cores, diversidades e diversão, despertando sentimentos de alegria, leveza, curiosidade e criatividade. O potencial criativo tem um significado singular essencial ao desenvolvimento da criança, pois a sua capacidade criativa lhe permite abrir-se para a sensibilidade e percepção, criando novas ideias e padrões imaginativos, deixando fluir a construção de uma imagem mental que um colorido ao mundo interno do seu ser. Toda criatividade é uma expressão do pensamento, que cria a própria realidade, pois a criança transforma sua imagem do real naquilo que ela deseja e necessita no seu momento presente. A realidade transformada tem experiência de sua criação e que é única para ela, é a realidade de sua fantasia. O pensamento mágico da criança lhe possibilita minimizar o sofrimento psíquico enfrentado em situações de conflito, angústia, estresse, perda, doença e outros, utilizando em sua conversa interior, válvulas de escape, na busca de satisfação e prazer que tornem a sua realidade de vida suportável e confortável. A criança logo aprende brincando com as músicas, as artes, jogos e brinquedos, um caminho mais fácil e suave para ser feliz. Os contos de fada são histórias expressas numa linguagem simbólica e metafórica, cuja essência é a magia e o encantamento com personagens heroicos e fortes, capazes de vencer qualquer desafio e enfrentar o mal, sem medo. Por isso, os contos de fadas tem sido um instrumento utilizado na prática educativa e clinica, contribuindo no desenvolvimento da criança, transformando valores, auxiliando na construção de ideias e criatividade, a partir da liberdade de expressão. Ao identificar-se com o personagem uma história, a criança aprende a lidar de maneira criativa com dormir (sonhos pesadelos), o alimentar-se de maneira mais saudável, o adoecer (enfermidades em geral), problemas enfrentados na família e na escola, e muitos outros conteúdos vivenciais que surgem em sua rotina. Ampliando dessa forma, a consciência de seus pensamentos e sentimentos diante das experiências vividas, pois é na reflexão e na troca de ideias sobre os acontecimentos reais e imaginários que a criança constrói a compreensão e a percepção de si mesma, estabelecendo um novo significado de vida melhorando a comunicação, os vínculos afetivos e a socialização. Os contos de fada tem sido um recurso terapêutico muito importante na intervenção com crianças, ao possibilitar a expressão de suas angustias e conflitos internos, através da brincadeira entre a fantasia e a realidade, utilizando objetos, jogos e atividades que favoreçam a introspecção e projeção, interligando o consciente ao inconsciente, e promovendo mudanças comportamentais, com atitudes mais saudáveis nas suas relações interpessoais. Assim, o deixar fluir o mundo imaginário da criança, o seu potencial criativo. Desperta como algo mágico com uma beleza única de expressão, como um artista que descobre o mundo das cores, formas e texturas. Utilizando-se de seus sentidos a criança encontra o significado das coisas que lhe cercam e cria um mundo de fabulas encantadas, o famoso mundo do faz de conta. A criatividade é uma habilidade que pode ser desenvolvida. As histórias e exemplos são utilizados para facilitar a aprendizagem e desenvolve a memória. Desenvolva você também! A Supere Psicologia está sempre do seu lado. Silvana Maria Milet silvanamilet@hotmail.com Psicóloga Clinica e Escolar Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental

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LIDERANÇA EFICAZ

LIDERANÇA EFICAZ “Nosso modo de observar o mundo, constitui o limite da nossa capacidade de ação efetiva” (Chris Argyris) A liderança Eficaz e o(s) modelo(s) que carregamos: Quem somos? Como nos vemos? Como a Ciência da Ação nos classifica? Na Ciência da Ação, estudamos 4 modelos de pessoas, digamos assim, sejam líderes ou não. Claro, quando falamos de organizações, tratamos tais modelos enquanto líderes. Temos, então, o Modelo 1, que é aquele líder autoritário, do ‘manda quem pode e obedece quem tem juízo’ (ou, no mundo das empresas, ‘quem tem contas a pagar’), sem permissão para o diálogo, sem a escuta apreciativa, sem trocas nem feedbacks. Em algum momento, este líder é eficaz, como um técnico de futebol, por exemplo, que precisa ser enérgico no comando do seu time. Mas, em longo prazo, a eficácia vai ao chão, e o fracasso é certo. O segundo modelo é chamado de Oposto ao Modelo 1, que é aquele líder (aquela pessoa) fingido, manipulador, que faz de conta que gosta dos seus liderados, que barganha, que protege para ser protegido, que atua pelas costas, digamos assim. É o pior dos modelos, pois, no primeiro caso, mesmo agindo com abuso de autoridade, as pessoas sempre sabem com quem estão lidando, enquanto que este modelo é uma incógnita e nunca se sabe como agir diante dele, pois não inspira confiança. O terceiro modelo é chamado de Modelo 2, que é aquela pessoa (líder) democrática, que escuta apreciativamente, que promove o feedback, que não impõe julgamentos, mas, sim, investiga, testa os pressupostos, que compartilha do diálogo franco, aberto, confiável, que busca os objetivos comuns, que parceiriza com seus liderados, que se preocupa com as pessoas e com o ambiente comportamental, que busca compreender suas escolhas. Pensamos às vezes que este modelo não existe, que é utópico. Mas a história nos revelou muitos deles ao longo do tempo: Jesus, Gandhi, Buda, Madre Tereza de Calcutá, Princesa Diana… E, mais perto de nós, observamos o Padre Cícero, Dom Hélder Câmara, Frei Damião, o Papa Francisco… Além dos anônimos por aí espalhados. Há muitos modelos 2 dentre os mortais, também, graças a Deus. Conheço muitos, convivi e aprendi com eles por mais de vinte anos e sigo aprendendo, não apenas porque seus ensinamentos seguem comigo, mas porque eles seguem se autoavaliando, se melhorando… e me inspirando… Há ainda um quarto modelo, chamado de Modelo Híbrido, que é aquele considerado intermediário, de alguém que está passando por uma mudança, que deseja sair do Modelo 1 ou do Oposto a este, que sente a necessidade de ser uma pessoa melhor, de ser um líder mais democrático, de desenvolver sua escuta e olhar apreciativos, que busca ser mais empático com o outro. Um exemplo deste modelo pode ser observado no filme chamado Um Golpe do Destino (The Doctor), que o aborda perfeitamente e é uma grande lição para quem sente a necessidade de se promover mudanças. A vida nos sinaliza, muitas vezes, a necessidade de mudanças, mas nem sempre estamos atentos aos seus sinais. Em outros momentos, ela nos impõe que mudemos… e dolorosamente, até… E o que rege todos estes modelos? O quê os diferencia? Os valores, as práticas sociais, o mundo comportamental (ou seja, o ambiente no qual estão inseridos), a cultura e conduta humana de cada um. Por que o Modelo 1 tem sucesso, mas não o sustenta por muito tempo? Por que o Oposto ao Modelo 1 se imagina o tempo todo sendo eficaz, enquanto que a sua eficácia dura apenas os instantes de suas ações? O que acontece a estes dois é que eles mudam apenas as suas estratégias de ação, e não os seus valores. E o que pode levar o Modelo Híbrido a ser eficaz e eficiente de modo mais permanente, podendo até se transformar no Modelo 2? A sua vontade de rever e mudar os seus valores. É fato que no mundo em que vivemos está cada vez mais difícil encontrar um Modelo 2 em quem se espelhar, mas eles existem, sim. Se você conhece alguém que tem escuta apreciativa, permite o diálogo, o teste dos pressupostos, gera confiança, promove o feedback, e está sempre se permitindo ser avaliado, esteja certo de que é alguém que age com a mais positiva das virtudes de um bom líder/pessoa, que demonstra humildade e a importância da autorreflexão, que deve ser o nosso exercício diário. Com certeza, é alguém que caminha em direção a um Modelo mais eficaz de pessoa e, consequentemente, de líder. Torçamos para que estes se multipliquem… e nos inspirem a trilhar a mesma direção. A Supere Psicologia estará sempre do seu lado.   Ediane Souza Consultora em Gestão Educacional e Trabalhos Científicos dianemano2004@yahoo.com.br www.superepsicologia.com.br   Valença, Antonio Carlos. Eficácia profissional. Qualitymark Editora Ltda, 1997. Schön, Donald A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2007.

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TERAPIA DE FAMÍLIA

TERAPIA DE FAMÍLIA Todo sistema familiar requer amor, respeito e união. A compreensão do sistema familiar ocorre a partir da dinâmica grupal de seus membros, desde a forma como interagem até a maneira como trocam afeto e carinho. Nesse processo de interação entre pais e filhos, avós e netos, irmãos e irmãs percebe-se solidariedade e hostilidade, concordância e discordância, tensão e alívio. Com tudo um dos desafios envolve as relações de poder na família. Essa análise contempla estudo científico sobre a dinâmica do grupo familiar, a partir dos fenômenos que surgem nas relações interpessoais. Cada membro da família apresenta na sua própria história de vida, algumas necessidades que podem ter sido supridas ou não durante seu desenvolvimento psicológico e emocional. Em caso dessas necessidades não terem sido supridas, as pessoas podem apresentar comportamentos de busca de satisfação, de incompletude e de superação. Na terapia cognitivo comportamental, o psicoterapeuta avalia esta dinâmica de necessidades e entendimento destes comportamentos mal-adaptativos de cada membro da família, e principalmente da relação afetiva conjugal. O modelo cognitivo de cada membro constitui-se de crenças nucleares, comandos ou regras mentais e pensamentos automáticos. As crenças nucleares são idéias e conceitos mais internalizados acerca de si mesmo, das pessoas e do mundo. Os pressupostos básicos são regras, padrões, premissas e atitudes que guiam as condutas humanas, e os pensamentos automáticos são as cognições mais acessíveis. Esses conceitos são ferramentas fundamentais para o processo terapêutico, tanto individual como para casais. A terapia cognitivo comportamental com casais, com base na premissa de que a inter-relação entre cognição, emoção, comportamento e sintomas estão implicada no funcionamento do ser humano e, consequentemente, em seus relacionamentos, visa identificar e intervir nas situações que causam o desconforto de uma das partes ou de ambas. Na terapia cognitivo comportamental pode ser aplicada em situações de déficits de comunicação, resolução de problemas, disfunções sexuais e reestruturação de crenças, comportamentos e pensamentos que geram uma desarmonia conjugal (Piccoloto et al, 2007). Os esquemas que os cônjuges trazem para a relação fazem com que cada individuo desenvolva pensamentos funcionais ou disfuncionais para o atual relacionamento. Os casais ingressam em seus relacionamentos com crenças e expectativas diversas, sendo estas influenciadas por uma história da cultural pessoal, que pode ser conceitualizada no aspecto racial, social, econômico, religioso e valores do papel sexual (Dattiliio, 2011). Diversos casais buscam terapia por acumularem desavenças relacionadas à ineficácia na solução de seus conflitos diários, acreditando que são incapazes de solucioná-los sozinhos, gerando uma desmotivação (Salkovskis, 1997; Barlow, 1999). Uma das demandas dos casais na busca pela terapia está relacionada às diferenças entre os cônjuges, como a tentativa de transformar o outro, gerando desarmonia na união e insatisfação. Os cônjuges passam a não reconhecer a dedicação do outro, deixando de suprir as novas e diferentes necessidades cotidianas e de reforçar positivamente. A satisfação conjugal está relacionada à frequência e troca de reforços, tanto positivos, negativos e/ou punitivos (Beck, 1995). O terapeuta da TCC dirige sessão para que haja maior tolerância entre o casal e que abandonem a luta reconhecendo as diferenças. A Supere Psicologia estará sempre do seu lado. Alessandro Rocha Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Mestre em Educação para Ensino em Saúde alessandropsi@yahoo.com.br / alessandro@superepsicologia.com.br www.superepsicologia.com.br Piccoloto, Luciane., Piccoloto, Neri Maurício.e Wainer, Ricardo (org.). Tópicos Especiais em terapia cognitivo comportamental: O desafio da escolha e a arte de conviver, algumas considerações sobre terapia cognitivo comportamental com casais. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. P. 259-290. Beck, Aaron T.. Para Além do Amor: como os casais podem superar os desentendimentos, resolver os conflitos e encontrar uma solução para os problemas de relacionamento através da terapia cognitiva. Rio de Janeiro. Record, 1995. Dattilio, Frank M.. Manual de Terapia Cognitivo Comportamental para casais e famílias. São Paulo: Artmed, 2011. Barlow, D. H. Manual clínico dos transtornos psicológicos. Porto Alegre: Artmed, 1999. Salkovskis, Paul M. Terapia cognitivo comportamental para problemas psiquiátricos: um guia prático. Saõ Paulo: Martins Fontes, 1997.

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Dia Internacional da Mulher

08 de março – Dia Internacional da Mulher “Toda mulher é uma fada que vive entre a fantasia e a realidade. Algumas carregam o mundo nas costas, outras o englobam e com sua magia, transforma tudo o que tocam. Trazendo vida, beleza e cor.… liberdade e amor! (Carolina Salcides) A figura da mulher, de elemento secundário, passou a ser algo extremamente importante na sociedade atual, onde ela exerce cada vez mais um papel de protagonista, embora ainda sofra com as heranças históricas do sistema social. Segundo Beavoir (1980, p.9) “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”. A ser mulher é uma construção social, consolidada a partir das relações interpessoais realizadas no tempo, espaço e contexto social no qual a mulher está inserida. A construção dessas relações com outro se dá por meio da compreensão de cada pessoa, com base na aceitação do outro tal qual ele é. Lipovestsky (2007, p 255). Anuncia que a mulher, quando concebe a possibilidade de se perceber na condição de ser mãe, e em ser profissional, chama para si as responsabilidades que são peculiares a cada papel desempenhado, implicando diretamente nas consequências advindas desse processo das escolhas de vida. Enquanto a mulher-mãe tende a esmerar-se em dar o melhor de si, como tentativa de superar a condição de ter sido subjugada na comparação ao outro e ter se visto restrito ao lar. Na vida profissional a mulher também tende a buscar atividade se referenciando nos papeis de forças atribuídos ao homem da mesma maneira que estes buscam definir e inventar sua própria vida. A educação é essencial para realização plena da igualdade entre mulheres e homens, para que tenhamos uma sociedade mais justa e mais humana. A Supere Psicologia está sempre ao seu lado, atendendo na abordagem cognitiva comportamental: crianças, adultos e dando assistência no âmbito emocional, psicológico e social. Nadja Lúcia Guimarães Psicóloga clínica e Psicopedagoga Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental nadjaguimaraes62@hotmail.com Referências: BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: A experiência vivida. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1980 LIPOVETSKY, Gilles. A terceira mulher: permanência e revolução do feminino. São Paulo: Companhia da Letras, 2007

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Mindfulness

Mindfulness Respire. Perceba seu corpo. E esteja presente. Em um mundo cada vez mais acelerado, com tantas informações ao mesmo tempo e estímulos, sejam visuais ou sonoros, é crescente o número de pessoas que têm dificuldade de se concentrar e manter a atenção voltada para uma atividade só, o que tem diminuído o rendimento e a qualidade nos afazeres cotidianos, do trabalho à vida pessoal. Com a percepção desta insatisfação, pesquisadores e estudiosos do mundo ocidental têm se dedicado a desenvolver técnicas para ensinar o nosso cérebro a disciplinar os pensamentos e manter a atenção voltada à atividade a que estejamos nos dedicando no momento. E nada melhor do que beber da fonte de quem já o faz há milhares de anos, como a cultura budista com suas técnicas de meditação. Na tradição espiritual budista, há referência ao caminho que conduz ao fim do sofrimento, e uma das formas de se percorrer este caminho é através de Samadhi, meditação ou concentração, que proporciona a disciplina necessária para se obter o controle sobre a própria mente, e assim, o fim do sofrimento. A disciplina meditativa engloba três seções: o esforço correto (Samma Vayamo) para se melhorar; a atenção plena correta (Samma Sati) e a meditação correta (Samma Samadhi). A atenção plena designa estar atento ao momento presente e implica em suspender temporariamente todos os conceitos, imagens , juízos de valor, interpretações, comentários mentais e opiniões  conduzindo a mente a uma maior precisão, compreensão, equilíbrio e organização. Neste contexto, a técnica meditativa de Mindfulness (atenção plena), vai fazer com que, através da integração mente-corpo, seja alcançado o reordenamento e a desaceleração do pensamento, para produzir, de forma mais duradoura, uma sensação de se estar mais presente e consciente naquilo em que se propôs fazer, e não estar com o pensamento distante nas tantas preocupações diárias. Desta forma, alcança-se autoconhecimento, maior satisfação na relação consigo e com o mundo ao redor, maior consciência corporal e maior capacidade de concentração para se obter melhor rendimento. Estar confortável e perceber o contato do corpo com o solo ou assento da cadeira; prestar atenção aos sons e cheiros ao seu redor; deixar-se levar pelo ritmo, inicialmente profundo e lento da respiração, e, em seguida, respirar normalmente; permitir de forma gentil que os pensamentos venham e vão, sem tentar força-los ou proibi-los de surgirem; estar presente neste momento e consciente de seus objetivos em meditar, faz com que seja criado um ambiente mental mais tranquilo e ordenado, em que se deixe permanecer uma sensação de se ter mais espaço para o que realmente importa. Como toda mudança no padrão de comportamento, é preciso disciplina e esforço, mas há vários cursos de meditação mindfulness disponíveis e até aplicativos de celular, como o Headspace, que podem auxiliar o iniciante a adentrar nesta jornada por uma melhor qualidade de pensamento e de vida. A Supere Psicologia estará sempre do seu lado. André Aquino Médico Psiquiatra andredeaquino@gmail.com www.superepsicologia.com.br Williams, Mark; Penman, Danny. Atenção Plena – Mindfulness – Como Encontrar A Paz Em Um Mundo Frenético. Sextante, 2015. Nova, Iago Souza Vila, and Gustavo Luiz de Abreu Pinheiro. “A DIREÇÃO DE ARTE NA CONCEPÇÃO DO APLICATIVO MÓVEL HEADSPACE.” Encontros Universitários da UFC 2.1: 2202.

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Autoaceitação

A Aceitação como Instrumento no Processo Psicoterapêutico Cognitivo-Comportamental  Os conteúdos psicológicos de cada indivíduo são elaborações construídas ao logo de suas histórias de vida. Sendo assim, melhor que buscar extinguir ou modificar vivências emocionalmente perturbadoras, é um trabalho terapêutico que objetive continuamente o estímulo a aceitação em relação às emoções desagradáveis sentidas por cada paciente, pois estas fazem parte da condição humana legítima de existir, enquanto ser pensante e ator social. O modelo de psicopatologia em que se apóia a Terapia da Aceitação e Compromisso – ACT, umas das abordagens cognitivo-comportamental contemporânea, leva em consideração que a hesitação no que se refere às situações internas que causam angústias, contribui para o surgimento de transtorno de ansiedade e do humor. Para desencorajar este tipo de atitude, o trabalho em terapia visa mostrar ao paciente que pensamentos e emoções são produtos de suas aprendizagens e reflexos da sua condição atual de vida. Uma alternativa melhor em relação à eliminação de sentimentos que causam sofrimento é trabalhar com os pacientes o acolhimento de tais sentimentos, revisá-los e buscar abordá-los sobre outro ângulo. Mas afinal, o que deve ser aceito? Na ACT, a aceitação enfoca principalmente o relacionamento do sujeito com suas dores interiores e é sempre umprocesso em evolução. Baseia-se na opção de buscar relacionar-se de forma mais tolerante com seus conteúdos psicológicos, sem tentar evitar o que lhe é desagradável e simultaneamente, lembrar que seus pensamentos e sentimentos são na verdade produções próprias do seu contexto. O intuito é de auxiliar o paciente a reduzir a energia investida na luta contra suas emoções disfuncionais, focando sua energia em um redirecionamento mais saudável emocionalmente, uma vez que deste modo, é possível que o paciente consiga deixar de se permitir ser refém de suas próprias emoções negativas. Aceitação não quer dizer que o sujeito tem que se submeter à lógica de suas respostas internas, mas que as entende. Quando se observa os pensamentos e sentimentos a partir de um certo distanciamento psicológico, a pessoa se mostra aberta a receber e a considerar as dicas que as respostas internas elucidam a respeito do que ocorre em sua vida. Um exemplo disso, é o sentimento de tristeza em determinada circunstância. Neste caso, aceitar tem o significado de se acolher a emoção e entende-la como um sinal, uma oportunidade de aprendizado sobre o que se vive, representa assumir uma perspectiva sem julgamentos. É possível entender a postura de aceitação como o ato de tomar um tempo para que cada indivíduo possa sentir o que esta acontecendo internamente a si. A aceitação de sentimentos e sensações angustiantes proporciona mais liberdade no sentido de se poder interagir num mundo onde nem sempre se pode ter controle das variáveis, mas no qual é possível se envolver de forma mais ativa e saudável em relação aos nossos pensamentos e emoções. Vamos nos posicionar de forma mais ativa e saudável em relação aos nossos pensamentos e emoções? A Supere está sempre ao seu lado para lhe oferecer todo o suporte necessário para que possa viver de forma mais plena.   Renata Patrícia Tavares de Lucena Psicóloga Clinica e Organizacional Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental renapatl@yahoo.com.br   Referências VANDENBERGHE, Luc; VALADAO, Valquíria César. Aceitação, validação e mindfulness na psicoterapia cognitivo-comportamental contemporânea. Rev. bras.ter. cogn.,  Rio de Janeiro ,  v. 9, n. 2, p. 126-135, dez.  2013 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872013000200008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em  18  fev.  2018.  http://dx.doi.org/10.5935/1808-5687.20130017.

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FLEXIBILIDADE

“O cérebro é como um paraquedas. Só funciona quando está aberto.” (James Dewar) Albert Einstein disse que “a mente que se abre a uma nova ideia nunca retorna ao seu tamanho original.” No entanto, abrir a mente é um exercício complicado, muito mais do que gostaríamos de admitir. Na verdade, a rigidez mental já começamos a construir a partir do nascimento. Cada aprendizagem abre novas portas, mas também fecha outras. Na verdade, uma das características principais das pessoas que têm certa flexibilidade mental consiste precisamente em ser capazes de dar-se conta de que decisões erradas não são “más decisões”. Qualquer decisão é boa se a ela segue outra decisão da qual podemos tirar proveito. A flexibilidade mental consiste exatamente em saber qual seja a decisão que tomarmos sempre se abrirá para nós um mundo de possibilidades. Portanto, a flexibilidade mental é estar disposto a assumir o risco de nos enganar sem medo dos erros. É saudável abraçar e tentar compreender as coisas novas ou os pontos de vista diferentes dos nossos. Segundo Raul Seixas em uma música, diz “Veja! Não diga que a canção está perdida. Tenha fé em Deus! Tenha fé na vida! Tente outra vez! Se é de batalhas que se vive a vida… Han! Tente outra vez!”. Temos uma tendência a não perceber todo um processo de caminhada e de construção que fazemos em nossa vida, pois buscamos de forma ansiosa o resultado final. Manter a esperança diante das batalhas e desafios gera uma força interior que chamamos de flexibilidade e resiliência. A flexibilidade mental é uma habilidade que pode ser desenvolvida e aprendida. Segue dicas: Concentre-se em suas emoções. Quando você está tentado a rejeitar completamente uma ideia, observe como você se sente. Se você se sentir desconfortável com o que você ouve, é provável que a rigidez em sua maneira de pensar, provavelmente esconde uma resistência relativa a alguma memória difícil do passado. Pergunte a si mesmo o que tem medo. Se você responder honestamente, irá descobrir muitas coisas. Alimente o desejo de crescer. A curiosidade continua sendo uma das ferramentas mais poderosas que temos à nossa disposição para crescer como pessoas. Em vez de aceitar as velhas idéias, pergunta-se “por que”. Se começar a questionar tudo que você sempre deu como certo, não só encontrará respostas novas como também descobrirá um novo mundo, muito mais amplo. Desenvolver empatia. Em alguns casos, você provavelmente não concorde com as idéias, às formas de pensar e atitudes dos outros. No entanto, em vez de rejeitá-los de imediato, tente se colocar no lugar deles para entender de onde vem esse ponto de vista. Se você rejeitar o que não sabe ou não gosta, você será a mesma pessoa de antes. Se você tentar entender o outro, terá caminhado do crescimento. Abrace os erros. Ter certa flexibilidade mental significa não ter medo dos erros, significa estar disposto a aproveitar as novas oportunidades. Se compreender a vida como um contínuo aprendizado, onde cada erro não é um passo atrás, mas sim um passo a frente em nossa evolução, pois nos permite desfazermos velhos padrões já enraizados. Não busque a verdade absoluta. Toda vez que assumimos uma verdade como um fato imutável, significa que paramos de olhar nessa direção e, portanto, começamos a perder pouco a pouco todos os dias. Assim, é importante não se prender a uma única maneira de ver as coisas e manter uma mente aberta. O mais importante para se livrar da rigidez mental é não buscar a verdade absoluta, simplesmente, porque ela não existe.   Perfil da Mente Flexível Não sou dono da verdade. Posso estar equivocado(a) em minha maneira de pensar. A mudança justificada é saudável. Não posso ter tudo sob controle. Abandonar uma idéia não é necessariamente um sintoma de fraqueza. É melhor enfrentar os fatos como são, embora não se esteja de acordo com eles. A novidade é um desafio. A autocrítica construtiva é o motor do crescimento e um antídoto contra o dogmatismo, o autoritarismo e a teimosia. Explorar a realidade. Manter-se atualizado. Investigar e aprofundar diversos temas. Ter experiências novas. Escutar as pessoas que se opõem a nós. Discutir com argumentos e não atacar as pessoas. Promover atitudes democráticas. Flexibilidade não significa abandonar o objetivo e sim buscar seguir de forma adaptativa diante das circunstâncias da vida. Segundo a frase do Fernando Angelo, que diz “Ser flexível não é se curvar diante do problema, mas sim ter jogo de cintura pra sair dançando dele”. É possível encontrar acordo nas relações interpessoais? Adaptar-se é preciso? Vamos refletir um pouco mais? A Supere Psicologia estará sempre do seu lado. Alessandro Rocha Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Mestre em Educação para Ensino em Saúde alessandropsi@yahoo.com.br / alessandro@superepsicologia.com.br www.superepsicologia.com.br   DUARTE, Tales Luciano. Rigidez Mental: Quando Sua Forma De Pensar Te Impede De Crescer. Link: http://yogui.co/rigidez-mental-quando-sua-forma-de-pensar-te-impede-de-crescer. Acessado em: 03/02/2018. RISO, Walter. A arte de ser flexível: De uma mente rígida a uma mente livre e aberta á mudança. 1 ed. Porto Alegre: L, 2013. 183 p.

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RIGIDEZ MENTAL

A rigidez mental nos faz prisioneiros e perdemos nossa capacidade de adaptação.” A rigidez mental implica numa maneira limitante de pensar sobre as situações que acontecer na vida. A dificuldade com isso de resolver dificuldades pode provocar uma sensação de prisão. Segundo Augusto Cury no pensamento: “Seja um sábio. Reconheça seus erros e não se esconda atrás da sua rigidez e de seus julgamentos.”, nos provoca reflexão sobre a importância de compreender nossos próprios erros ou equívocos. Os erros podem acontecer com qualquer aprendiz na vida. Diante dos fatos podemos corrigir o que possamos ter feito e podemos também esclarecer os conflitos nas relações interpessoais. Porém algumas pessoas apresentam mais dificuldade de abrir mão do próprio ponto de vista para entender a visão de outras pessoas. A rigidez mental nos faz prisioneiros e perdemos nossa capacidade de adaptação, criatividade, espontaneidade e positivismo. Prendemo-nos a velhos padrões que nos impedem de crescer em um plano intelectual e emocional.Não podemos crescer, nem podemos assimilar um novo conhecimento, mesmo que seja somente intelectual ou emocional, se antes não compreendermos que sabíamos ou acreditávamos que estávamos errados. Ou, ao menos, que fomos insuficientes naquela tarefa. À medida que crescemos e formamos nossa própria imagem do mundo, estamos cheios de estereótipos, preconceitos e crenças que são muito difíceis de remover. No entanto, a rigidez mental não se refere apenas às ideias, mas, acima de tudo, a maneira de pensar. As pessoas rígidas mentalmente são aquelas que: – Pensam que só existe um “modo adequado” de fazer as coisas. – Assumem que sua perspectiva é a única correta e que os demais são equivocados. –Não estão abertas às mudanças porque estas lhes assustam. – Se prendem ao passado e se recusam a avançar. As exigências e cobranças pessoais geram um sofrimento quando os erros são insuportáveis de serem cometidos. A pessoa que desenvolve uma forma de pensar muito rígida, de certa forma, está protegendo a si mesma. Em verdade, na rigidez mental também se mede como uma resistência psicológica. Em certo ponto, quando uma ideia vai de encontro aos teus próprios pensamentos, ocorre possivelmente uma sensação ou impressão de confusão que pode paralisar e nem sempre tem sentido racional ou lógico porque pode não está sendo baseado em fatos. Assim, muitas pessoas simplesmente rejeitam o argumento, sem analisar. No entanto, a pessoa percebe que há um problema, algo precisa ser resolvido, embora o processo seja doloroso.De fato, em muitos casos, perceber que algo que você acreditava cegamente por anos não é verdade, ou pelo menos não é toda a verdade, pode causar uma dor enorme que pode dar lugar a uma crise existencial. Perfil da Mente Rígida A verdade é uma e sou eu quem a detém. Minha verdade é A VERDADE, e devo defendê-la por todos os meios. A mudança, a dúvida e a revisão são processos perigosos. Devo ter tudo sob controle. A mudança é debilidade (confundem autocrítica com moleza). É melhor evitar os fatos, se estes estão em desacordo com o que se pensa (confundem covardia com astúcia). É preciso insistir no que se pensa, sente ou faz, embora a evidencia mostre o contrário (confundem empenho com obstinação). Medo de estar equivocado ou descobrir que a vida pessoal estava sustentada em uma falsa crença (necessidade de ter certeza). Medo de perder o status e a autoestima. Ou, dito de outro modo, de perder o sinal de segurança que implica sentir-se o ungido, o bom, o salvador, o líder, o sábio, o lúcido. (necessidade de autoestima). Medo de não ser capaz ou de não estar preparado para enfrentar as exigências que implicam a mudança e caducar frente ao novo. Esse medo sempre anda junto com o medo do desconhecido (necessidade á estabilidade ou ao antigo). A evasiva (não é preciso aprofundar, não é preciso escutar os opositores). Segundo Victor Prates, destaca-se este pensamento: “Minha força não está na rigidez que coloco para suportar pressão, mas na resiliência. Ou seja, o quanto sou flexível para voltar o estado de origem depois de ser pressionado”. O que pode estar sendo útil em nossos pensamentos e comportamentos? Podemos voltar atrás em alguns posicionamentos e escolhas? Até quando seguir com sofrimento mantendo algumas atitudes? O que justifica manter-se desta maneira? Vamos avaliar e rever alguns pontos de vista! A Supere Psicologia estará sempre do seu lado. Alessandro Rocha Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Mestre em Educação para Ensino em Saúde alessandropsi@yahoo.com.br / alessandro@superepsicologia.com.br www.superepsicologia.com.br   DUARTE,Tales Luciano. Rigidez Mental: Quando Sua Forma De Pensar Te Impede De Crescer. Link: http://yogui.co/rigidez-mental-quando-sua-forma-de-pensar-te-impede-de-crescer. Acessado em: 03/02/2018. RISO, Walter. A arte de ser flexível: De uma mente rígida a uma mente livre e aberta á mudança. 1 ed. Porto Alegre: L, 2013. 183 p.  

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Renata Patrícia

CRP-xx/xxxxx

Psicóloga clínica cognitivo comportamental e organizacional

Pós graduação em gestão da capacidade Humana nas Organizações

Curso de formação em Psicoterapia Cognitivo comportamental

Associada da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas

Associada da Associação de Terapias Cognitivas em Pernambuco

Terapia infantil (a partir de 7 anos), adulto, idoso e familiar

Luiz Santos

CRP–02/22001

Bacharelado em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco.

Nadja Lúcia Guimarães

CRP-02/12491

Psicóloga Clínica ( atendo crianças, adolescentes,adultos e idosos)

Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental.

Especialista em Psicopedagogia Clínica. Formação em Desenvolvimento e Aprendizagem.

Formação em Hipnose Ericksoniana.

Cleóbia Maria

CRP–02/22534

Psicóloga Clínica com Pós-Graduação em Neurociência Clínica.

Atendimentos para adolescentes e adultos.

Treinadora Cerebral (Neurofeedback) Certificada pela Brain-Trainer International.

Alessandro Rocha

CRP-02/11894

Psicólogo Clínico e Organizacional – FAFIRE/PE

CEO do Instituto Supere Conexão e Desenvolvimento Humano

Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental e Terapeuta EMDR

Mestre em Educação para o Ensino em Saúde - FPS/IMIP

Consultor em Gestão de Pessoas, Aprendizagem Organizacional, Mediação da Aprendizagem e Dinâmica de Grupo.

Formação em Treino de Habilidades da Terapia Comportamental Dialética (DBT) e na Terapia Racional Emotiva Comportamental pelo Albert Ellis Institute

Experiência de 16 anos em atendimento psicológico e 18 anos como professor universitário em graduação e pós graduação.

Coordenador e professor de cursos do Instituto Supere.