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Feliz dia das mães

Feliz dia das mães Mãe São três letras apenas, As desse nome bendito: Três letrinhas, nada mais… E nelas cabe o infinito E palavra tão pequena Confessam mesmo os ateus És do tamanho do céu E apenas menor do que Deus! Mario Quintana Para Badenter (op. Cit) o amor materno é essencialmente adquirido ao longo da evolução social no ocidente um sentimento não inerente à condição da mulher.   O ideal da mãe perfeita construído por cada sociedade em geral e por cada família, em particular, tem influências que podem ser positivas ou negativas para mulher e para a criança, assim como para todos de seus convívios íntimos. Muitas mulheres se sentem atormentadas por pensamentos acerca de estarem, ou não, sendo boas mães: ao mesmo tempo em que a sociedade lhe cobra amarem seus filhos incondicionalmente, muitas vezes elas não vivem dessa maneira. Em alguns momentos sentem raiva de seus filhos, dúvidas e se culpam. Atualmente a maternidade é encarada de forma diferente pelos especialistas e pelas mulheres, especialmente nos centros urbanos ocidentais: socialmente construída, a maternidade é apropriada como elemento determinante para seu reconhecimento como indivíduo, não mais tomada como decorrente da ação de algum instinto. Valores morais e sociais são determinantes sobre o desejo e o dever de ser mãe. “Os valores de uma sociedade são por vezes tão imperiosos que têm um peso incalculável sobre os nossos desejos (BADINTER, 1985, P.16). A família representa o espaço de socialização, de busca coletiva de estratégias de sobrevivência, o local para o exercício da cidadania, possibilidade para o desenvolvimento individual e grupal de seus membros, independentemente dos arranjos apresentados ou das novas estruturas que vêm se formando. Sua dinâmica é própria, afetada tanto pelo desenvolvimento de seu ciclo vital, como pelas políticas econômicas e sociais (CARTER & MC GOLDRINCK 1995, FERRARI & KALOUSTIAN, 2004). A terapia cognitiva comportamental vem realizando acolhimento a mulher para que desenvolva estratégias, fazendo com que você entre em contato com suas emoções e tenha uma melhor qualidade de vida familiar.   Nadja Lúcia Guimarães Psicóloga Clínica, Psicopedagoga CRP: 02/12491   BADINTER.E Um amor conquistado: O Mito do Amor Materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1985. CARTER, B; Mc Goldrick (col). As mudanças no ciclo de vida familiar: Uma estrutura para a Terapia familiar. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas – p.7-29, 1995 FERRARI, M; KALOUSTIAN, S.M. Introdução. In: KALOUSTIAN S.M (ORG) Família Brasileira, a base de tudo). 6.ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF, UNICEF, p. 11-5, 2004.

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O DESPERTAR DA LEITURA

O DESPERTAR DA LEITURA 23 de abril – Dia Mundial do Livro Não há tecnologia que possa substituir o prazer de tocar nas páginas de um livro e encontrar nelas um mundo repleto de encantamentos. Atualmente os meios de comunicação estão cada vez mais rápidos e podem servir como ferramentas adicionais no processo da aprendizagem, entretanto, tais recursos não substituem os benefícios de se ler um bom livro. Dentre tantos, cabe citar o favorecimento do desenvolvimento da imaginação e o conhecimento de outras realidades distintas de quem pratica o hábito de ler. Sendo assim, faz-se importante salientar que a aproximação de forma afetiva e significativa dos livros, torna possível o gosto pela leitura. Esta por sua vez, proporciona importantes reflexões e pode despertar para discussões e interações enriquecedoras acerca dos acontecimentos ao redor do leitor. A leitura é parte fundamental da construção do saber de cada indivíduo de modo a alicerçar suas interpretações particulares, com vistas a viabilizar as suas próprias construções do outro e do mundo. A criança que escuta histórias desde cedo, que tem contato direto com livros e que é estimulada nesse sentido, terá a facilidade necessária para ler. Isso proporcionará também um desenvolvimento bastante favorável do seu vocabulário ao longo do tempo. A capacidade de ler está intimamente ligada à motivação. Desta forma, faz-se necessário que o sujeito seja estimulado a ler desde a infância. Isso deve acontecer não apenas na escola com o professor como também com seus pais e cuidadores. Nesse sentido é preciso que se oferte uma certa variedade de livros de literatura como: contos, fábulas e poesias, observando-se e respeitando-se a idade cronológica de cada criança e principalmente o estágio de desenvolvimento de leitura em que a mesma se encontra. Dicas de incentivo ao interesse em leitura na infância: Frequentar livrarias, feiras de livros e bibliotecas junto com os filhos; Ler na frente da criança, para a criança e com a criança à medida que esta vai passando a ter mais propriedade de habilidade da leitura. Possibilitar que a criança possa entrar em contato com livros. A criança pequena precisa brincar, manusear e tocar os livros. Atualmente existe uma variedade de livros com formas e texturas que estimulam a criança a ter interesse em fazer este contato. Os livros devem ser organizados em local de fácil acesso para as crianças, a fim de que seja possibilitada a sua busca sempre quando quiserem, como estantes, prateleiras baixas ou baús. É importante conversar com a criança sobre a história lida. Perguntar a respeito do que ela entendeu, qual personagem gostaria de ser, se a criança pensaria num final diferente para a história. Ler é construir sentido e encontrar significados. Ao conversar com a criança sobre o que ela mesma leu, é possibilitada a oportunidade de pensar, refletir e treinar sua capacidade de compressão. No caso dos adolescentes algumas dicas podem ajudá-los a despertar o interesse para a leitura: Não colocar a leitura de forma impositiva, permitir que os jovens escolham temas do seu interesse; Dar o exemplo, ser um bom leitor; Despertar a curiosidade da leitura oferecendo maior número de formatos, gêneros e autores de livros, tornando fácil o acesso a essas opções. Inicie pensando em quais temas de livros chamam mais sua atenção, visite livrarias, sem pressa. Comece por livros mais finos, reserve um espaço na sua casa para se dedicar a leitura todos os dias. Comece lendo 15 minutos diariamente e vá aumentando o tempo gradativamente. Aproveite o mundo fascinante do livro! Viva o Dia do Livro! Dicas de Livros: Para Crianças: Coleção: Agora Eu Consigo Ler, Letras Grandes. Editora Todolivro. 2014. Blumenau/SC. Brow Watson. Descobrindo Valores. Editora Todolivro. 2014. Blumenau SC. Cristina Klein. Para Adolescentes e Adultos: O Poder do Hábito. Editora Objetiva. 2012. Rio de Janeiro. Charles Duhigg. Renata Patrícia Tavares de Lucena. Psicóloga Clínica e Organizacional Psicoterapeuta Cognitivo-comportamental. renapatl@yahoo.com.br AGUIAR, Vanda T. O leitor competente à luz da teoria da literatura. Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 124, v. 5/6, p.23-34, jan./mar. 1996. AGUIAR, Vera Teixeira de; BORDINI, Maria da Glória. Literatura, a formação do leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1998. BRASIL. Secretaria da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais – 1ª a 4ª série do ensino fundamental. Língua Portuguesa, 1997. DELMANTO, Dileta. A leitura em sala de aula. Construir Notícias, Recife, ano 08, n. 45, p. 24- 26, mar./abril. 2009. FRANTZ, Maria Helena Zancan. O ensino da leitura nas séries iniciais. 3 ed. Ijui:Unijui, 2001.P.15 e 16; 27-40. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 29. Ed. São Paulo: Cortez, 1994. GRAZIOLI, Fabiano T.; COENGA, Rosemar E. Literatura Infanto juvenil e leitura: novas dimensões e configurações. Erechim: Habilis, 2014. KOCH, Ingdore V.; ELIAS, Maria V. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2008. LAJOLO, Marisa. A formação do leitor no Brasil. São Paulo: Ática, 1996. MANGUEL, Alberto. No bosque do espelho: ensaios sobre as palavras e o mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. ORLANDI, Eni Pulcinelli. A linguagem e seu funcionamento. São Paulo, Brasiliense, 1995. ______. Discurso e Leitura. Campinas: Editora da UNICAMP, 1995. Projetos de Trabalho. 5 ed. Artmed, 1998. – KRIEGL, Maria de Lourdes de Sousa. Leitura: um desafio sempre atual. Revista PEC, Curitiba. V.2, n.1, p.1-12, jul. 2001-jul.2002. – LINARDI, F. O X da questão. Revista Nova escola, São Paulo. Edição Especial nº 18, 2009. – ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 10 ed. SP. Global,1998. PULLIN, Elsa M. M.P.; MOREIRA, Lucinéia de S. G. Prescrição de leitura na escola e formação de leitores. Revista Ciências & Cognição,2008. SOARES, Magda. Letramento: como definir, como avaliar, como medir. In: SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. 13 SOLÉ, Isabel. Ler, leitura, compreensão: “sempre falamos da mesma coisa?” Porto Alegre: Artmed, 2003. ZILBERMAN, Regina. Leitura: Perspectivas Interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1995.

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TRICOTILOMANIA

TRICOTILOMANIA Impulso de arrancar os próprios cabelos. Calma! Tem tratamento. Tricotilomania (TTM), transtorno do controle dos impulsos. Refere-se ao ato súbito e irresistível de arrancar fios de cabelo ou pelos de qualquer parte do corpo em busca de prazer ou alívio. Além do ato de arrancar, pode haver outros rituais associados, como brincar com os fios arrancados, observar a polpa branca das raízes e até mesmo a ingestão das polpas ou os fios inteiros. Fora a presença do comportamento de arrancar cabelos ou pelos, há a associação com incômodo significativo pelos sintomas ou quando impedido de realiza-los e a existência de prejuízo no funcionamento decorrente do tempo perdido com os sintomas ou das consequências sociais das falhas no couro cabeludo ou em outros regiões do corpo. Em geral, o início deste quadro ocorre na infância ou na adolescência, sendo mais comum o aparecimento dos sintomas em pessoas do sexo feminino. E, ao longo da vida, associa-se a outros transtornos psiquiátricos com grande frequência. As principais comorbidades psiquiátricas incluem os transtornos de ansiedade, humor, abuso de substâncias, alimentares e de personalidade. Pouco se conhece sobre a etiologia da TTM, mas alguns estudos apontam para a existência de agregação familiar e associação com vulnerabilidade genética. Em crianças nas quais o comportamento de arrancar cabelos ou pelos aparece isolado, sem outras alterações do comportamento, e sem associação com ingestão dos fios, os pais podem ser orientados a observar o comportamento, mas não reagir a ele, pois existem chances significativas dos sintomas remitirem espontaneamente. Caso os sintomas persistam e se associem a incômodo significativo e prejuízos do funcionamento, existem intervenções psicoterápicas e farmacológicas para seu controle. Entre as intervenções farmacológicas, a de uso mais antigo é a clomipramina, um antidepressivo tricíclico com alta afinidade pelo transportador de serotonina. O tamanho do efeito dessa intervenção, entretanto, é significativamente menor do que aquele produzido por intervenções comportamentais . Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), embora sejam atualmente os mais estudados, isoladamente não parecem ser eficientes na redução do comportamento de arrancar os cabelos ou pelos, mas sim no tratamento dos sintomas ansiosos e depressivos comumente associados. Recentemente a n-acetilcisteína (NAC), um agente capaz de restaurar a concentração extracelular de glutamato, foi avaliada em ensaio clínico e tem se mostrado promissora por promover melhora significativa do quadro e boa tolerabilidade e baixa toxicidade. Estudos com período mais longo de acompanhamento, todavia, são essenciais para estabelecer a utilidade dessa intervenção. Em relação às intervenções psicoterápicas, as mais estudadas são aquelas que envolvem treinamento comportamental, que visa à melhora da discriminação das sensações que precedem o comportamento de puxar cabelos ou pelos e ao aumento do autocontrole sobre esse comportamento. Uma técnica específica, a reversão de hábito, treina o indivíduo a realizar um comportamento incompatível com aquele de arrancar cabelos ou pelos ao se deparar com as sensações que precedem tais comportamentos. Técnicas de relaxamento e técnicas cognitivas direcionadas para pensamentos disfuncionais são associadas ao treinamento comportamental , o que tem sido apontado para se obter maior tamanho de efeito terapêutico do que as alternativas farmacológicas de tratamento. No entanto, igualmente ao que se encontrado na intervenção farmacológica, a possibilidade de recaídas também é grande após melhora inicial obtida com essas técnicas. Como qualquer alteração da saúde mental, a TTM exige muita resiliência por parte do paciente, mas nós da Supere estamos sempre a postos para oferecer o melhor apoio. Supere Psicologia está sempre ao seu lado. Dr. André Aquino Médico Psiquiatra andredeaquino@gmail.com Forlenza, Orestes Vicente e Constantino Miguel, Euripedes. Compêndio de clínica psiquiátrica. Manole Editora.

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SER JOVEM

SER JOVEM 13 de abril – Dia do Jovem Ser jovem é viver o momento presente com intensidade, realizando várias atividades e não perder um segundo do seu tempo. Curtir festas, cantar, dançar, fazer esportes e exercícios físicos em academias, ler livros diversificados, assistir a filmes e seriados, estar na companhia de amigos e namorados (as). Ser jovem é estar sintonizado em um ritmo acelerado. Ficando atento as suas emoções e atitudes, para não se envolver em situações constrangedoras. É necessário saber lidar com as diferenças individuais de cada um, assim como as suas opiniões e valores favorecendo uma boa convivência e comunicação com outros jovens. Atualmente, os jovens não têm a paciência de esperar o momento mais adequado de falar e agir. E no relacionamento íntimo com o companheiro(a), não se permite conhecer melhor o outro e deixar fluir naturalmente o namoro. Preferem agir por impulso e ficar com pessoas que não tem nenhuma afinidade, fazendo sexo pelo prazer imediato e sem pensar nas consequências. Ser jovem é também ser independente, pensar e agir com sabedoria e responsabilidade. Pois, a liberdade tem limites, para que não se invada o espaço do outro. Por isso, é necessário respeitar e aceitar o outro da mesma maneira que desejaria ser tratado. A adolescência é um período de incertezas, dúvidas, sofrimentos internos e existenciais quanto a sua identidade como pessoa, inserida numa família e em uma sociedade, em busca o seu significado no espaço que ocupa e nas relações afetivas estabelecidas nestes grupos. É uma fase de grandes sonhos, anseios e paixões secretas, de consciência social, sentimentos inconstantes e ambivalentes. É uma luta interna contra os seus instintos e impulsos, pois suas necessidades são urgentes e inquietantes, buscam a solidão, mudam de humor com facilidade e em outros momentos querem estar no meio da multidão. O fundamental de ser jovem é ser um humano mais humanizado, de caráter íntegro diante de seus valores, lutando com força e coragem, enfrentando os desafios que a vida lhe oferece, tendo como foco a busca da realização do sonho mais importante, mas tendo atitudes solidárias, com compaixão e empatia em suas relações interpessoais, criando de fato vínculos afetivos que sejam profundos, saudáveis e façam bem a essência do seu ser. A terapia cognitivo comportamental contribui com entendimento amplo sobre a reestruturação cognitiva, desenvolvimento de habilidades e da capacidade de resolver problemas juntamente com os jovens e a família. Desenvolva você também! A Supere Psicologia está sempre do seu lado. Silvana Maria Milet silvanamilet@hotmail.com Psicóloga Clinica e Escolar Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental

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SUPERE PSICOLOGIA E CONSULTORIA & INSTITUTO NORA CAVACO

SUPERE PSICOLOGIA E CONSULTORIA & INSTITUTO NORA CAVACO “O resultado mais sublime da educação é a tolerância.” (Helen Keller) Com grande Honra e Alegria, que a Supere Psicologia e Consultoria neste ano de 2018 passa a representar o Instituto Nora Cavaco em Pernambuco – Brasil. Seus representantes com larga experiência em desenvolvimento humano promovem atividades para profissionais da área de saúde e educação, pais e professores. A Supere Psicologia e Consultoria, representada pelo psicólogo Alessandro Rocha (CRP 02/11894) que possui Mestrado em Educação para Ensino em Saúde, Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental, Formação em Dinâmica de Grupo, Aprendizagem Organizacional e Mediação da Aprendizagem. Certificado como Terapeuta EMDR – Reprocessamento e Dessensibilização de memórias traumáticas pelo EMDR Institute. Certificado como Terapeuta Racional Emotivo Comportamental pelo Albert Ellis Institute. Certificado no Programa de Enriquecimento Instrumental do Processo Cognitivo – PEI pelo ICELP – Israel. Professor de Pós graduação no ESUDA. Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e família. Tem experiência de 19 anos de atuação na área de psicologia e 11 anos de atendimento psicológico. O Instituto Nora Cavaco, com sede em Portugal – Europa, representada pela própria Nora Cavaco, Psicóloga, Mestre em Psicologia da Educação e Reabilitação, Pós graduada em Neuropsicologia e Demências, Doutora em Educação Infantil e Familiar, Investigação e Desenvolvimento Psicopedagógico. Professora do Instituto de Psiquiatria da USP, Diretora Clínica do Centro Clínico Al Gharb. Oferece formação de profissionais em diversos países. Possui larga experiência clínica e pesquisadora na área de Autismo e Desenvolvimento Infantil. Acreditamos firmemente no desenvolvimento humano e por isso utilizamos a frase de Helen Keller neste breve texto, que diz “o resultado mais sublime da educação é a tolerância”. Recomendamos o filme “O Milagre de Anne Sullivan” que deu destaque a história verídica de Helen Keller. O profissional que oferece serviço de atendimento em saúde precisa desenvolver habilidades técnicas, éticas e emocionais para saber lidar com as demandas específicas dos pacientes no consultório. E consideramos as virtudes como um aspecto profissional importante, sendo este destacado a tolerância. A capacidade de ter no manejo clínico os meios necessários de tolerar e agir com resiliência a cada passo para lidar com a criança, os pais e os professores em prol do desenvolvimento. Em parceria, conforme nossos valores de aprendizagem, justiça e competência, pretendemos promover cursos, palestras e atividades em Recife e outras cidades. A Supere Psicologia está sempre do seu lado. Alessandro Rocha Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Mestre em Educação para Ensino em Saúde alessandropsi@yahoo.com.br / alessandro@superepsicologia.com.br www.superepsicologia.com.br

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Dependência Tecnológica

  Você tem Autonomia ou Vício? A partir da evolução tecnológica, a internet e o uso de suas inúmeras ferramentas (celulares, /jogos/ smartphones; mídias sociais) tem se tornado um hábito no cotidiano das pessoas. Embora o uso da internet apresente benefícios e traga satisfação, seu uso excessivo pode levar o usuário a uma condição de dependência e uso compulsivo, acarretando danos biopsicossociais. Do ponto de vista clínico, considera-se Dependência de Tecnologia (do inglês “technological addiction”) quando o indivíduo não consegue controlar o próprio uso da internet/jogos/smartphones, ocasionando sofrimento intenso e/ou prejuízo significativo em diversas áreas da vida. Entre os tipos de distúrbios relativos ao uso das tecnologias, é necessário diferenciar o uso abusivo, da dependência. O uso abusivo consiste no prejuízo social e na compulsão para o consumo da tecnologia. Já a dependência é o uso abusivo junto ao fenômeno de tolerância e da abstinência. Também pode ocorrer, como agravante de outros transtornos psiquiátricos, transtornos psicóticos que têm seus sintomas amplificados pela relação que o indivíduo desenvolve com a tecnologia, incluindo delírios de perseguição com conteúdo de monitorização, ou vigilância tecnológica, ou piora de funcionamentos de personalidade, em que a pessoa tende a ficar mais retraída socialmente. A dependência tecnológica pode ser comparada a uma dependência de substância ou a transtornos compulsivos, a partir de quatro fatores relevantes, segundo (YOUNG, 2011, p. 171): “a) Um comportamento que produz intoxicação/prazer com a intenção de alterar o humor e a consciência; b) um padrão de uso excessivo; c) um impacto negativo ou prejudicial em uma esfera importante da vida; d) a presença de aspectos de tolerância e abstinência”. Mas como é possível identificar, realmente, quando uma pessoa precisa de tratamento no que tange o uso dos eletrônicos? Quando o uso da tecnologia se torna algo patológico. Ou seja, o indivíduo passa a utilizar a tecnologia (o uso de internet, jogos eletrônico e de smartphones) de forma compulsiva e repetitiva para além das necessidades do trabalho, ou do entretenimento. Alguns sintomas que devem ser vistos com atenção. Há uma queda no rendimento escolar, ou no trabalho, isolamento social e conflitos familiares. Além disso, observam-se, também, elementos de tolerância e abstinência, caracterizados, principalmente, por alterações de humor, como irritabilidade, ou exacerbação ansiosa quando não se está em uso tecnológico. Além desses sintomas, há a necessidade de aumentar o tempo de conexão para obter a mesma satisfação; o descumprimento das horas de sono e das refeições; além do comprometimento da vida familiar, social, escolar e profissional, refletindo negativamente no desempenho das tarefas, podendo ocasionar depressão e outros problemas de saúde. O tratamento é realizado de forma individualizada, por meio da análise do padrão de uso da tecnologia feito pelo paciente, buscando sensibilizar o indivíduo sobre o problema, que muitas vezes só é claro para os familiares. Mostra-se ao paciente o prejuízo social, a desregulação do ciclo do sono, a má alimentação, a ansiedade social desenvolvida e os sintomas de abstinência. A partir daí, o jovem, faixa etária mais comumente acometida, é motivado a se engajar no tratamento por meio de entrevistas motivacionais e de sensibilização, ressaltando que o envolvimento da família é fundamental no tratamento. A terapia Cognitiva Comportamental (TCC) é a abordagem mais indicada para esse tipo de transtorno, com evidências científicas comprovadas. Na etapa preliminar da avaliação clínica, o médico psiquiatra avaliará a necessidade de terapêutica medicamentosa. Com relação à cura da dependência da tecnologia, esse conceito ainda é controverso. Estudos comprovam que as taxas de sucesso terapêutico são baseadas no tempo de abstinência do uso da tecnologia e no número de recaídas, havendo, então, controle do problema. Com o enfoque na tecnologia, tratando-se de uma população predominantemente jovem e com a personalidade em desenvolvimento, a partir do momento em que se consegue o reestabelecimento de um uso moderado e saudável, e isso passa a constituir um comportamento duradouro, vislumbra-se a perspectiva de cura. É importante ressaltar, que a nova edição do Manual da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, CID-11, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que será lançada este ano, já contempla a dependência dos videojogos como uma doença do foro mental. Após uma monitorização deste transtorno feita ao longo de dez anos, a OMS decidiu que o vício do jogo pode ser considerado um problema de saúde mental. Embora ainda não tenha sido lançada a definição final, sabe-se que este se caracteriza por um padrão de comportamento de jogo “contínuo ou recorrente”, no qual o jogador não consegue controlar, por exemplo, o início, a freqüência, a intensidade, a duração e o contexto em que joga. Quanto aos benefícios dessa decisão, é muito significativo, porque cria a oportunidade de termos atendimentos mais especializados. Na psicoterapia cognitivo comportamental é feita uma análise seus pensamentos, sentimentos e comportamentos para compreender melhor as dificuldades em relação à dependência tecnológica. A Supere Psicologia estará sempre do seu lado! Profª Dra Ana Paula Ferreira Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Mestre e Doutora em Psicologia Cognitiva Email: psianapaulaferreira@gmail.com AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION: Manual Diagnóstico e Estatístico de transtornos Mentais. 5 ed. Porto Alegre, 2014; YOUNG, S.K. Dependência de internet: manual e guia de avaliação e tratamento. Porto Alegre: Artemed, 2011.

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Dia do Contador de Histórias

O DESPERTAR DA CRIATIVIDADE A PARTIR DE UM CONTO DE HISTÓRIAS Criar um conto é algo mágico, é entrar no mundo do faz de conta da criança e descobrir um universo encantado, rico em cores, diversidades e diversão, despertando sentimentos de alegria, leveza, curiosidade e criatividade. O potencial criativo tem um significado singular essencial ao desenvolvimento da criança, pois a sua capacidade criativa lhe permite abrir-se para a sensibilidade e percepção, criando novas ideias e padrões imaginativos, deixando fluir a construção de uma imagem mental que um colorido ao mundo interno do seu ser. Toda criatividade é uma expressão do pensamento, que cria a própria realidade, pois a criança transforma sua imagem do real naquilo que ela deseja e necessita no seu momento presente. A realidade transformada tem experiência de sua criação e que é única para ela, é a realidade de sua fantasia. O pensamento mágico da criança lhe possibilita minimizar o sofrimento psíquico enfrentado em situações de conflito, angústia, estresse, perda, doença e outros, utilizando em sua conversa interior, válvulas de escape, na busca de satisfação e prazer que tornem a sua realidade de vida suportável e confortável. A criança logo aprende brincando com as músicas, as artes, jogos e brinquedos, um caminho mais fácil e suave para ser feliz. Os contos de fada são histórias expressas numa linguagem simbólica e metafórica, cuja essência é a magia e o encantamento com personagens heroicos e fortes, capazes de vencer qualquer desafio e enfrentar o mal, sem medo. Por isso, os contos de fadas tem sido um instrumento utilizado na prática educativa e clinica, contribuindo no desenvolvimento da criança, transformando valores, auxiliando na construção de ideias e criatividade, a partir da liberdade de expressão. Ao identificar-se com o personagem uma história, a criança aprende a lidar de maneira criativa com dormir (sonhos pesadelos), o alimentar-se de maneira mais saudável, o adoecer (enfermidades em geral), problemas enfrentados na família e na escola, e muitos outros conteúdos vivenciais que surgem em sua rotina. Ampliando dessa forma, a consciência de seus pensamentos e sentimentos diante das experiências vividas, pois é na reflexão e na troca de ideias sobre os acontecimentos reais e imaginários que a criança constrói a compreensão e a percepção de si mesma, estabelecendo um novo significado de vida melhorando a comunicação, os vínculos afetivos e a socialização. Os contos de fada tem sido um recurso terapêutico muito importante na intervenção com crianças, ao possibilitar a expressão de suas angustias e conflitos internos, através da brincadeira entre a fantasia e a realidade, utilizando objetos, jogos e atividades que favoreçam a introspecção e projeção, interligando o consciente ao inconsciente, e promovendo mudanças comportamentais, com atitudes mais saudáveis nas suas relações interpessoais. Assim, o deixar fluir o mundo imaginário da criança, o seu potencial criativo. Desperta como algo mágico com uma beleza única de expressão, como um artista que descobre o mundo das cores, formas e texturas. Utilizando-se de seus sentidos a criança encontra o significado das coisas que lhe cercam e cria um mundo de fabulas encantadas, o famoso mundo do faz de conta. A criatividade é uma habilidade que pode ser desenvolvida. As histórias e exemplos são utilizados para facilitar a aprendizagem e desenvolve a memória. Desenvolva você também! A Supere Psicologia está sempre do seu lado. Silvana Maria Milet silvanamilet@hotmail.com Psicóloga Clinica e Escolar Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental

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TERAPIA DE FAMÍLIA

TERAPIA DE FAMÍLIA Todo sistema familiar requer amor, respeito e união. A compreensão do sistema familiar ocorre a partir da dinâmica grupal de seus membros, desde a forma como interagem até a maneira como trocam afeto e carinho. Nesse processo de interação entre pais e filhos, avós e netos, irmãos e irmãs percebe-se solidariedade e hostilidade, concordância e discordância, tensão e alívio. Com tudo um dos desafios envolve as relações de poder na família. Essa análise contempla estudo científico sobre a dinâmica do grupo familiar, a partir dos fenômenos que surgem nas relações interpessoais. Cada membro da família apresenta na sua própria história de vida, algumas necessidades que podem ter sido supridas ou não durante seu desenvolvimento psicológico e emocional. Em caso dessas necessidades não terem sido supridas, as pessoas podem apresentar comportamentos de busca de satisfação, de incompletude e de superação. Na terapia cognitivo comportamental, o psicoterapeuta avalia esta dinâmica de necessidades e entendimento destes comportamentos mal-adaptativos de cada membro da família, e principalmente da relação afetiva conjugal. O modelo cognitivo de cada membro constitui-se de crenças nucleares, comandos ou regras mentais e pensamentos automáticos. As crenças nucleares são idéias e conceitos mais internalizados acerca de si mesmo, das pessoas e do mundo. Os pressupostos básicos são regras, padrões, premissas e atitudes que guiam as condutas humanas, e os pensamentos automáticos são as cognições mais acessíveis. Esses conceitos são ferramentas fundamentais para o processo terapêutico, tanto individual como para casais. A terapia cognitivo comportamental com casais, com base na premissa de que a inter-relação entre cognição, emoção, comportamento e sintomas estão implicada no funcionamento do ser humano e, consequentemente, em seus relacionamentos, visa identificar e intervir nas situações que causam o desconforto de uma das partes ou de ambas. Na terapia cognitivo comportamental pode ser aplicada em situações de déficits de comunicação, resolução de problemas, disfunções sexuais e reestruturação de crenças, comportamentos e pensamentos que geram uma desarmonia conjugal (Piccoloto et al, 2007). Os esquemas que os cônjuges trazem para a relação fazem com que cada individuo desenvolva pensamentos funcionais ou disfuncionais para o atual relacionamento. Os casais ingressam em seus relacionamentos com crenças e expectativas diversas, sendo estas influenciadas por uma história da cultural pessoal, que pode ser conceitualizada no aspecto racial, social, econômico, religioso e valores do papel sexual (Dattiliio, 2011). Diversos casais buscam terapia por acumularem desavenças relacionadas à ineficácia na solução de seus conflitos diários, acreditando que são incapazes de solucioná-los sozinhos, gerando uma desmotivação (Salkovskis, 1997; Barlow, 1999). Uma das demandas dos casais na busca pela terapia está relacionada às diferenças entre os cônjuges, como a tentativa de transformar o outro, gerando desarmonia na união e insatisfação. Os cônjuges passam a não reconhecer a dedicação do outro, deixando de suprir as novas e diferentes necessidades cotidianas e de reforçar positivamente. A satisfação conjugal está relacionada à frequência e troca de reforços, tanto positivos, negativos e/ou punitivos (Beck, 1995). O terapeuta da TCC dirige sessão para que haja maior tolerância entre o casal e que abandonem a luta reconhecendo as diferenças. A Supere Psicologia estará sempre do seu lado. Alessandro Rocha Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Mestre em Educação para Ensino em Saúde alessandropsi@yahoo.com.br / alessandro@superepsicologia.com.br www.superepsicologia.com.br Piccoloto, Luciane., Piccoloto, Neri Maurício.e Wainer, Ricardo (org.). Tópicos Especiais em terapia cognitivo comportamental: O desafio da escolha e a arte de conviver, algumas considerações sobre terapia cognitivo comportamental com casais. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. P. 259-290. Beck, Aaron T.. Para Além do Amor: como os casais podem superar os desentendimentos, resolver os conflitos e encontrar uma solução para os problemas de relacionamento através da terapia cognitiva. Rio de Janeiro. Record, 1995. Dattilio, Frank M.. Manual de Terapia Cognitivo Comportamental para casais e famílias. São Paulo: Artmed, 2011. Barlow, D. H. Manual clínico dos transtornos psicológicos. Porto Alegre: Artmed, 1999. Salkovskis, Paul M. Terapia cognitivo comportamental para problemas psiquiátricos: um guia prático. Saõ Paulo: Martins Fontes, 1997.

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Dia Internacional da Mulher

08 de março – Dia Internacional da Mulher “Toda mulher é uma fada que vive entre a fantasia e a realidade. Algumas carregam o mundo nas costas, outras o englobam e com sua magia, transforma tudo o que tocam. Trazendo vida, beleza e cor.… liberdade e amor! (Carolina Salcides) A figura da mulher, de elemento secundário, passou a ser algo extremamente importante na sociedade atual, onde ela exerce cada vez mais um papel de protagonista, embora ainda sofra com as heranças históricas do sistema social. Segundo Beavoir (1980, p.9) “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”. A ser mulher é uma construção social, consolidada a partir das relações interpessoais realizadas no tempo, espaço e contexto social no qual a mulher está inserida. A construção dessas relações com outro se dá por meio da compreensão de cada pessoa, com base na aceitação do outro tal qual ele é. Lipovestsky (2007, p 255). Anuncia que a mulher, quando concebe a possibilidade de se perceber na condição de ser mãe, e em ser profissional, chama para si as responsabilidades que são peculiares a cada papel desempenhado, implicando diretamente nas consequências advindas desse processo das escolhas de vida. Enquanto a mulher-mãe tende a esmerar-se em dar o melhor de si, como tentativa de superar a condição de ter sido subjugada na comparação ao outro e ter se visto restrito ao lar. Na vida profissional a mulher também tende a buscar atividade se referenciando nos papeis de forças atribuídos ao homem da mesma maneira que estes buscam definir e inventar sua própria vida. A educação é essencial para realização plena da igualdade entre mulheres e homens, para que tenhamos uma sociedade mais justa e mais humana. A Supere Psicologia está sempre ao seu lado, atendendo na abordagem cognitiva comportamental: crianças, adultos e dando assistência no âmbito emocional, psicológico e social. Nadja Lúcia Guimarães Psicóloga clínica e Psicopedagoga Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental nadjaguimaraes62@hotmail.com Referências: BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: A experiência vivida. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1980 LIPOVETSKY, Gilles. A terceira mulher: permanência e revolução do feminino. São Paulo: Companhia da Letras, 2007

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Mindfulness

Mindfulness Respire. Perceba seu corpo. E esteja presente. Em um mundo cada vez mais acelerado, com tantas informações ao mesmo tempo e estímulos, sejam visuais ou sonoros, é crescente o número de pessoas que têm dificuldade de se concentrar e manter a atenção voltada para uma atividade só, o que tem diminuído o rendimento e a qualidade nos afazeres cotidianos, do trabalho à vida pessoal. Com a percepção desta insatisfação, pesquisadores e estudiosos do mundo ocidental têm se dedicado a desenvolver técnicas para ensinar o nosso cérebro a disciplinar os pensamentos e manter a atenção voltada à atividade a que estejamos nos dedicando no momento. E nada melhor do que beber da fonte de quem já o faz há milhares de anos, como a cultura budista com suas técnicas de meditação. Na tradição espiritual budista, há referência ao caminho que conduz ao fim do sofrimento, e uma das formas de se percorrer este caminho é através de Samadhi, meditação ou concentração, que proporciona a disciplina necessária para se obter o controle sobre a própria mente, e assim, o fim do sofrimento. A disciplina meditativa engloba três seções: o esforço correto (Samma Vayamo) para se melhorar; a atenção plena correta (Samma Sati) e a meditação correta (Samma Samadhi). A atenção plena designa estar atento ao momento presente e implica em suspender temporariamente todos os conceitos, imagens , juízos de valor, interpretações, comentários mentais e opiniões  conduzindo a mente a uma maior precisão, compreensão, equilíbrio e organização. Neste contexto, a técnica meditativa de Mindfulness (atenção plena), vai fazer com que, através da integração mente-corpo, seja alcançado o reordenamento e a desaceleração do pensamento, para produzir, de forma mais duradoura, uma sensação de se estar mais presente e consciente naquilo em que se propôs fazer, e não estar com o pensamento distante nas tantas preocupações diárias. Desta forma, alcança-se autoconhecimento, maior satisfação na relação consigo e com o mundo ao redor, maior consciência corporal e maior capacidade de concentração para se obter melhor rendimento. Estar confortável e perceber o contato do corpo com o solo ou assento da cadeira; prestar atenção aos sons e cheiros ao seu redor; deixar-se levar pelo ritmo, inicialmente profundo e lento da respiração, e, em seguida, respirar normalmente; permitir de forma gentil que os pensamentos venham e vão, sem tentar força-los ou proibi-los de surgirem; estar presente neste momento e consciente de seus objetivos em meditar, faz com que seja criado um ambiente mental mais tranquilo e ordenado, em que se deixe permanecer uma sensação de se ter mais espaço para o que realmente importa. Como toda mudança no padrão de comportamento, é preciso disciplina e esforço, mas há vários cursos de meditação mindfulness disponíveis e até aplicativos de celular, como o Headspace, que podem auxiliar o iniciante a adentrar nesta jornada por uma melhor qualidade de pensamento e de vida. A Supere Psicologia estará sempre do seu lado. André Aquino Médico Psiquiatra andredeaquino@gmail.com www.superepsicologia.com.br Williams, Mark; Penman, Danny. Atenção Plena – Mindfulness – Como Encontrar A Paz Em Um Mundo Frenético. Sextante, 2015. Nova, Iago Souza Vila, and Gustavo Luiz de Abreu Pinheiro. “A DIREÇÃO DE ARTE NA CONCEPÇÃO DO APLICATIVO MÓVEL HEADSPACE.” Encontros Universitários da UFC 2.1: 2202.

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Renata Patrícia

CRP-xx/xxxxx

Psicóloga clínica cognitivo comportamental e organizacional

Pós graduação em gestão da capacidade Humana nas Organizações

Curso de formação em Psicoterapia Cognitivo comportamental

Associada da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas

Associada da Associação de Terapias Cognitivas em Pernambuco

Terapia infantil (a partir de 7 anos), adulto, idoso e familiar

Luiz Santos

CRP–02/22001

Bacharelado em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco.

Nadja Lúcia Guimarães

CRP-02/12491

Psicóloga Clínica ( atendo crianças, adolescentes,adultos e idosos)

Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental.

Especialista em Psicopedagogia Clínica. Formação em Desenvolvimento e Aprendizagem.

Formação em Hipnose Ericksoniana.

Cleóbia Maria

CRP–02/22534

Psicóloga Clínica com Pós-Graduação em Neurociência Clínica.

Atendimentos para adolescentes e adultos.

Treinadora Cerebral (Neurofeedback) Certificada pela Brain-Trainer International.

Alessandro Rocha

CRP-02/11894

Psicólogo Clínico e Organizacional – FAFIRE/PE

CEO do Instituto Supere Conexão e Desenvolvimento Humano

Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental e Terapeuta EMDR

Mestre em Educação para o Ensino em Saúde - FPS/IMIP

Consultor em Gestão de Pessoas, Aprendizagem Organizacional, Mediação da Aprendizagem e Dinâmica de Grupo.

Formação em Treino de Habilidades da Terapia Comportamental Dialética (DBT) e na Terapia Racional Emotiva Comportamental pelo Albert Ellis Institute

Experiência de 16 anos em atendimento psicológico e 18 anos como professor universitário em graduação e pós graduação.

Coordenador e professor de cursos do Instituto Supere.