Educação, EMDR, Prevenção, SaudeMental, Sem categoria, Transtorno

MITOMANIA

#janeirobranco “ Saiba os prejuízos do mentiroso compulsivo!” A Mitomania ou mentira compulsiva é uma tendência patológica pela mentira. Um mentiroso compulsivo ou mitômano é definido como alguém que mente como um hábito, desde a infância. Os termos mentiroso patológico, mitômano e mentiroso crônico são frequentemente usados para se referir a um mentiroso compulsivo. Qual a diferença entre um o indivíduo que fala uma mentira esporádica e o mentiroso compulsivo? Uma das grandes diferenças do mentiroso esporádico para o mitômano, é que no primeiro caso, o indivíduo não tem resistência em admitir a verdade, enquanto o portador da compulsão por mentir usa a mentira em proveito próprio ou prejuízo de outro sem sentir necessidade de desfazer o engano. Na mitomania o paciente usa a mentira de forma consciente para enganar pessoas e tirar vantagens, ele nunca admite suas mentiras, embora tenha plena consciência de que são histórias imaginárias, e também não se constrange quando suas mentiras são descobertas. A mentira compulsiva interfere no julgamento racional, no relacionamento familiar e especialmente social. A tendência à mentira parece ser perseverante, não é provocada pela situação imediata ou pressão social, mas representa uma característica inata da personalidade. A maior parte dos mentirosos compulsivos não são necessariamente manipuladores, eles sofrem com seu hábito de mentir, tendo as relações sociais sempre sob risco de serem prejudicadas. A literatura aponta que não existe uma causa da mitomania, mas um conjunto de fatores associados: histórico de vida, relacionamentos, padrão de relação parental, genética e experiências. Acredita-se que a baixa autoestima, necessidade de apreço ou atenção e a tentativa de se proteger de situações constrangedoras marquem o início da mitomania. Quais os riscos para o mitômano que não busca tratamento? Há muitas consequências de ser um mentiroso patológico. Devido à falta de confiança, relacionamentos e amizades tendem a ser destruídos. Se a doença continua a progredir, a mentira pode se tornar tão grave que eventualmente pode causar problemas de ordem social, psicológica e até legal. A pessoa geralmente é excluída do grupo que frequenta por vivenciar situações constrangedoras, passar por situações embaraçosas e perder a confiança de todos ao seu redor. Os mitômanos veem que estão sofrendo de um mal e desejam curar-se, mas raramente procuram ajuda por vontade própria. A compreensão dos companheiros ou familiares é muito importante. É preciso fazer uma reinserção social da melhor maneira possível, trazendo o indivíduo positivamente à realidade, nesse contexto, o treino de habilidades sociais é recomendado. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da mitomania pode ser feito pelo médico psiquiatra ou psicoterapeuta, após uma avaliação. Trabalha-se a extinção deste hábito disfuncional, através do foco na visão distorcida de si mesmo. O mais importante é que o indivíduo consiga reconhecer os prejuízos que seu comportamento pode trazer para si e para terceiros e que queira mudá-lo. O tratamento geralmente envolve acompanhamento psicológico e, no caso de pessoas que também apresentem outros quadros psiquiátricos (como depressão e ansiedade), tratamento medicamentoso pode ser recomendado. Na psicoterapia cognitivo comportamental é feita uma análise seus pensamentos, sentimentos e comportamentos para compreender melhor as dificuldades. A Supere Psicologia estará sempre do seu lado! Profa Dra Ana Paula Ferreira Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Mestre e Doutora em Psicologia Cognitiva Email: psianapaulaferreira@gmail.com   Dike CC, Baranoski M, Griffith EE (2005). “Pathological lying revisited”. The Journal of the American Academy of Psychiatry and the Law 33 (3): 342?9. Dike, Charles C. (June 1, 2008). Pathological Lying: Symptom or Disease? http://bjp.rcpsych.org/content/189/1/86.1.long http://www.einstein.br/blog/paginas/post.aspx?post=1171 https://www.achievesolutions.net/achievesolutions/en/Content.do?contentId=9704 Yang Y, Raine A, Narr KL, Lencz T, LaCasse L, Colletti P, Toga AW. Localisation of increased prefrontal white matter in pathological liars. Br J Psychiatry. 2007 Feb;190:174-5. CP Fischer, MA Fontes – pdfs.semanticscholar.org

EMDR

O que é Psicoterapia EMDR?

EMDR é a Dessensibilização e Reprocessamento através de movimentos oculares. Tem comprovação científica de sua eficácia e é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde. Terapia EMDR tem enfoque no tratamento de fobias, ansiedade, estresse pós-traumático. Na Supere Psicologia aplicamos essa intervenção inovadora no tratamento psicológico e emocional. Psicólogo Alessandro Rocha também tem atuado nesta área, além da Terapia Cognitivo Comportamental. O que essas pessoas têm em comum é que se submeteram a uma psicoterapia revolucionária chamada EMDR  – Eye Movement Dessensitization and Reprocessing (Dessensibilização e Reprocessamento pelos Movimentos Oculares) descoberto por Dra. Francine Shapiro em 1987 nos Estados Unidos. De lá para cá, mais de cem mil terapeutas foram capacitadas mundialmente na abordagem que hoje representa uma mudança de paradigma na psicoterapia. Entendendo que traumas e lembranças dolorosas são armazenadas de forma maladaptiva no cérebro o EMDR é capaz de reprocessar os medos, fobias, terror, e ansiedades vinculadas às lembranças difíceis que mantem suas vítimas presas aos fantasmas do passado através da integração da informação que se encontra separada nos dois hemisférios cerebrais. Por alguma razão ainda não completamente compreendida, em determinadas situações as pessoas não conseguem realizar este processamento de forma normal e saudável, da onde possivelmente advém os pesadelos, sobressaltos, pensamentos intrusivos e obsessivos, ataques de pânico e em casos mais graves o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e suas conseqüências, e em casos mais excepcionais podem chegar aos Transtornos Dissociativos de Identidade quando possuem historias de traumas crônicas, repetitivos e constantes, especialmente na infância.   Com o EMDR, a fala pode ser mínima durante o período de reprocessamento cerebral o que permite que o paciente possa trabalhar suas lembranças em privado. Levando em consideração que muitos traumas são de caráter sexual ou humilhantes, o fato de não ter que entrar em detalhes gráficos muitas vezes permite que o paciente enfrente a lembrança sem tanta vergonha. Segundo, a resolução da dificuldade se dá pela a integração da informação neuronal inicialmente dissociada nos hemisférios cerebrais. É comum que a lembrança dolorosa esteja arquivada no hemisfério direito e que a fala (área de Broca) que permite a atribuição de sentido ao evento esteja no hemisfério esquerdo. A lembrança está desvinculada daquilo que poderia permitir ao paciente descrever em palavras o que lhe aconteceu (“não tenho palavras para lhe explicar o que me aconteceu” é um discurso comum entre pessoas traumatizadas porque literalmente não as têm). Ou a lembrança está desvinculada do sistema límbico e o paciente vive em um eterno estado de ansiedade e perigo sem saber porque e sem poder explicar para o seu cérebro que o perigo passou. (Isso se constata através de tomografias cerebrais sofisticadas tais como PET scans, SPECT scans o ressonâncias magnéticas funcionais – fMRI). O EMDR integra essas informações e permite que se possa atribuir sentido ao ocorrido e acalma um sistema límbico atordoado. A formação chegou ao Brasil em torno do ano 2000 mas tomou força com a chegada da Esly Regina de Carvalho, Ph.D. treinadora de treinadores autorizada pela Dra. Francine Shapiro a formar outros profissionais e treinadores no EMDR. A partir de 2007, quando se realiza o I Congresso Iberoamericano de EMDR em Brasília, com 185 participantes de 13 países, o movimento toma força no Brasil e resulta na formação de uma associação nacional de membros, a EMDR Brasil, que atualmente agrega seus membros, promove eventos, cursos avançados de capacitação, e congressos nacionais, incentiva a pesquisa e publicação de artigos sobre as aplicações de EMDR. Apesar que o EMDR foi inicialmente desenvolvido para tratar traumas e os transtornos derivados, tais como abusos sexuais ou estupros, assaltos, ataques/cenas de violência, seqüela de guerra e de desastres naturais, etc. atualmente se aplica também no manejo de dor crônica, já que sabemos que a dor física tem componentes emocionais – e traumáticos – que costumam responder bem ao EMDR; no luto e depressão, fobias e desordem de pânico, dependência química e adições. Ademais, tem se utilizado o EMDR para a instalação de recursos positivos fortalecendo aquelas pessoas que trazem consigo uma fragilidade inerente ou adquirida; e no aprimoramento do desempenho de profissionais, tais como atletas (nos EUA se aplica o EMDR a muitos atletas que concorrem as Olimpíadas para ajudá-los a superar medos e traumas resultante de ferimentos, assim como aprimorar seu desempenho futuro); também atores e atrizes têm se beneficiado no seu desempenho artístico com o uso do EMDR. Enfim, cada dia surgem novas aplicações cientificas para o EMDR. As pessoas interessadas em se submeter ao tratamento devem procurar os terapeutas devidamente credenciados pelo EMDR Institute dos Estados Unidos com devido registro e experiência no exercício da psicoterapia (CRP ou CRM). Atualmente no Brasil há mais de 1500 terapeutas credenciados, nas principais capitais do país e os cursos de treinamento são oferecidos em mais de quinze cidades brasileiras. Agende seu atendimento pelo fone: 81-3088.8365. Alessandro Rocha – Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental e Psicoterapeuta EMDR.

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Renata Patrícia

CRP-xx/xxxxx

Psicóloga clínica cognitivo comportamental e organizacional

Pós graduação em gestão da capacidade Humana nas Organizações

Curso de formação em Psicoterapia Cognitivo comportamental

Associada da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas

Associada da Associação de Terapias Cognitivas em Pernambuco

Terapia infantil (a partir de 7 anos), adulto, idoso e familiar

Luiz Santos

CRP–02/22001

Bacharelado em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco.

Nadja Lúcia Guimarães

CRP-02/12491

Psicóloga Clínica ( atendo crianças, adolescentes,adultos e idosos)

Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental.

Especialista em Psicopedagogia Clínica. Formação em Desenvolvimento e Aprendizagem.

Formação em Hipnose Ericksoniana.

Cleóbia Maria

CRP–02/22534

Psicóloga Clínica com Pós-Graduação em Neurociência Clínica.

Atendimentos para adolescentes e adultos.

Treinadora Cerebral (Neurofeedback) Certificada pela Brain-Trainer International.

Alessandro Rocha

CRP-02/11894

Psicólogo Clínico e Organizacional – FAFIRE/PE

CEO do Instituto Supere Conexão e Desenvolvimento Humano

Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental e Terapeuta EMDR

Mestre em Educação para o Ensino em Saúde - FPS/IMIP

Consultor em Gestão de Pessoas, Aprendizagem Organizacional, Mediação da Aprendizagem e Dinâmica de Grupo.

Formação em Treino de Habilidades da Terapia Comportamental Dialética (DBT) e na Terapia Racional Emotiva Comportamental pelo Albert Ellis Institute

Experiência de 16 anos em atendimento psicológico e 18 anos como professor universitário em graduação e pós graduação.

Coordenador e professor de cursos do Instituto Supere.