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Transtorno Desafiador de Oposição

Falta de limites ou recusa de responsabilidades? Cada dia mais preocupados com o comportamento dos filhos, os pais lotam consultórios de médicos e psicólogos em busca de ajuda para questões que vão desde desobediência constante e birra a comportamentos violentos. A internet é uma ferramenta que pode ajudar bastante, mas em muitos casos pode ser grande geradora de estresse por oferecer falsos diagnósticos para pais procurando explicações a respeito do comportamento inadequado dos filhos. O Transtorno Desafiador de Oposição – TOD é um desses problemas que faz com que os pais procurem ajuda para os comportamentos disruptivos de seus filhos. O TOD está englobado na categoria dos transtornos diagnosticados pela primeira vez na infância e adolescência (American Psychiatric Association [APA], 2002), esse quadro psicológico da infância tem uma das maiores prevalências na população em geral e a maior dessa faixa etária que procura por serviços de saúde mental. Os comportamentos desafiadores e oposicionistas são comuns em crianças pré-escolares e adolescentes, como características transitórias do desenvolvimento. Assim sendo, é preciso ter atenção ao fazer tal diagnóstico nessas faixas etárias. Por isso, o TOD só pode ser diagnosticado de acordo com a frequência e persistência dos comportamentos comparados com outras crianças do mesmo gênero, no mesmo estágio evolutivo, social, cultural e ocupacional. Para um diagnóstico deste transtorno, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatísticos de Transtornos mentais – DSM-5, os principais critérios são: Um padrão de humor raivoso/irritável, de comportamento questionador/desafiante ou índole vingativa com duração de pelo menos seis meses, como evidenciado por pelo menos quatro sintomas de qualquer das categorias seguintes e exibido na interação com pelo menos um indivíduo que não seja um irmão. Humor Raivoso/Irritável: Com frequência perde a calma; Com frequência é sensível ou facilmente incomodado; Com frequência é raivoso e ressentido. Comportamento Questionador/Desafiante: Frequentemente questiona figuras de autoridade ou adultos; Frequentemente desafia acintosamente ou se recusa a obedecer a regras ou pedidos de figuras de autoridade; Frequentemente incomoda deliberadamente outras pessoas; Frequentemente culpa outros por seus erros ou mau comportamento. Índole Vingativa: Foi malvado ou vingativo pelo menos duas vezes nos últimos seis meses. Embora os critérios sejam bem definidos, mais uma vez, devemos ter atenção a persistência e a frequência desses comportamentos pois servirá para distinguir entre um comportamento dentro dos limites normais e um comportamento sintomático. No caso de crianças com idade abaixo de 5 anos, o comportamento deve ocorrer na maioria dos dias durante um período mínimo de seis meses, nas crianças maiores de 5 anos o comportamento deve ocorrer pelo menos uma vez por semana, também por no mínimo seis meses. A gravidade varia de acordo com os ambientes em que os sintomas se apresentam, porém não é raro crianças com transtorno de oposição desafiante apresentarem sintomas somente em casa e apenas com membros da família. No entanto, a difusão dos sintomas a outros ambientes é um indicador da gravidade do transtorno. Procurar ajuda para o Transtorno de Oposição Desafiante é essencial não apenas para melhorar a convivência familiar e social da criança ou do adolescente. Os sintomas quando não tratados adequadamente ou insuficientes está relacionado ao desenvolvimento em quase 80% dos transtornos mentais na vida adulta, sendo a maior parte voltado para transtornos depressivos graves e transtornos de ansioso. Há também um relevante aumento do uso abusivo de álcool e outras drogas por jovens com TOD (Caminha, 2011). Acompanhamento psicológico é essencial para administração e remissão dos sintomas. A Terapia Cognitivo-comportamental faz uso de estratégias como (Caballo, 2010): Treinamento de controle da raiva e impulsividade; Métodos comportamentais que auxiliam na organização da rotina, criação de limites e adequação social; Psicoeducação sobre habilidade social, etc. A participação dos pais, responsáveis e familiares próximos, é imprescindível no processo de tratamento. A terapia familiar e o treinamento de pais é essencial para a mudança definitiva desses comportamentos disfuncionais apresentados pela criança ou adolescente com este transtorno. Quaisquer dúvidas sobre o Transtorno Opositor Desafiador e seu tratamento, a equipe da Supere Psicologia está sempre do seu lado.   Renata Allain Psicóloga Especialista em Terapia Cognitivo-comportamental renatallain@hotmail.com American Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2014. Caballo, V.E. & Simón, M.A. (Orgs.). Manual de psicologia clínica infantil e do adolescente: transtorno específicos. São Paulo: livraria Santos, 2010. Caminha, R.M. & Caminha, M.G. (Orgs.). Intervenções e treinamentos de pais na clínica infantil. Porto Alegre: Sinopsys Editora, 2011. Friedberg, R.D. & McClure, J.M. Pratica clinica de terapia cognitiva com crianças e adolescentes. Porto Alegre: Artmed, 2008.

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Mentoring e Desenvolvimento Profissional

Mentoring e Desenvolvimento Profissional A experiência da formação profissional, bem como do aperfeiçoamento profissional tem sido cada vez mais objeto de sociedades em desenvolvimento. De acordo com o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional: na Finlândia, na Áustria e na Alemanha, alunos do ensino técnico representam, respectivamente, 70,4%, 69,8% e 47,8% dessa etapa da educação. (Folha de São Paulo, 2017). Essa experiência pode contar com modelos distintos adotados tanto pelas instituições como pelos indivíduos aos quais nos deparamos ao longo do processo de crescimento e desenvolvimento profissional. Esse processo inclusive, pode ou não ser uma vivência madura e rica em aprendizado mútuo.   O processo de aprendizado, de aquisição de habilidades e competências para atuar em áreas que se pode conhecer através de teorias ou práticas de outros profissionais, apenas será útil se estiver em sintonia com o contexto e a situação propriamente dita a qual o indivíduo esteja disposto a investir. Talvez não tenhamos percebido, mas ao longo da vida todo indivíduo esteve em contato com uma ou mais pessoas que se tornou referência ou figurou como alguém que lhe inspirou, alguém que você escolhendo ou não, também esteve preocupado com o seu desenvolvimento. Profissionais, como seres humanos que somos, carecem de orientação dirigida, qualificada e especializada em alguns momentos de sua vida e/ou de sua carreira. As escolhas contidas nas trilhas e caminhos que tomamos, algumas vezes podem ser mais, ou menos difíceis de lidar. Cada indivíduo será capaz de lidar com essas situações através da sua dinâmica de funcionamento, o que representará experiências únicas e extremamente subjetivas. Neste sentido, a dinâmica do indivíduo, em especial a sua crença e suas características será determinante no processo de aprendizagem. Fatores internos e externos contribuindo ou não para o melhor aprendizado, a melhor troca de experiências, a melhor assimilação e vivências enriquecedoras nesse processo. Observando o que Paulo Erlich (2016) – que é especialista no tema mentoring e formador de mentores – reflete sobre mentoria, percebe-se que através das principais funções do mentoring: função de trabalho e carreira, funções socioemocionais e função modelar, o mentor pode encontrar situações vivenciadas pelo “mentorado” com as quais deverá estar preparado para lidar. A formação em mentoring é uma experiência sólida, enriquecedora e prática, e que tem o compromisso de apresentar ao profissional que deseja atuar como mentor, a teoria, as técnicas e principalmente as competências necessárias ao exercício de mentoring. A Formação em Mentoring será realizada nos dias 20 a 22 de setembro de 2018, sob coordenação dos professores Paulo Erlich e Alessandro Rocha. A Supere Psicologia está sempre do seu lado! Ana Carla Moura Psicóloga Organizacional, Especialista em Dinâmica de Grupo e Gestão de Equipes, Mestre em Gestão com ênfase em Cultura Organizacional mourau@gmail.com

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Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa

Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a pessoa idosa “Gentileza gera Gentileza!” O dia 15 de junho marca o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. É necessário criar uma consciência mundial, social e política de combate a violência e disseminar a idéia de não aceitá-la como normal. Tipos de violência cometidos contra a pessoa idosa: Violência Física: qualquer comportamento que implique agressão física, por exemplo, crimes de ofensa à integridade física, maus tratos físicos, sequestro, intervenções e tratamentos médicos arbitrários. Violência Psicológica/Verbal: Provocar intencionalmente na pessoa idosa dor, angústia através de ameaças, humilhações ou intimidação de forma verbal ou não verbal, por exemplo, insultos, ameaças, humilhação, intimidação, isolamento social, proibição de atividades. Violência Sexual: Violência na qual o agressor abusa do poder que tem sobre a vítima para obter gratificação sexual, sem o seu consentimento, sendo induzida ou obrigada a práticas sexuais com ou sem violência.   Negligência e Abandono: é o ato de omissão de auxílio do responsável pela pessoa idosa em providenciar as necessidades básicas, necessárias à sua sobrevivência, por exemplo, o crime de omissão de auxílio e não providenciar acesso a cuidados de saúde. Violência Financeira/econômica: qualquer prática que visa a apropriação ilícita do patrimônio de uma pessoa idosa e pode ser realizada por familiares, profissionais e instituições. Violência Doméstica: Infligir, de forma continuada ou não, maus tratos físicos ou psíquicos, a pessoa particularmente indefesa em razão da sua idade ou dependência econômica que consigo coabite, por exemplo, castigos corporais, privações da liberdade e ofensas sexuais. Seja cidadão. Denuncie! Disque 100 – Violência contra os idosos Recomenda-se leitura do livro Saúde Do Idoso: Uma Abordagem Multidisciplinar dos autores Spencer Junior e Leopoldo Barbosa. Este livro foi pensado e escrito de forma interprofissional por psicólogos, médicos e nutricionistas, e nos lança no universo da saúde do idoso, principalmente, o da saúde mental. Ele aborda os problemas desde a história das doenças no Brasil, passando pela teoria da gerotranscendência e ações preventivas bem como pelo problema dos idosos institucionalizados, e vai até questões da prática diária como a preocupação com as interações medicamentosas e deles com os alimentos. A Supere Psicologia está sempre do seu lado. Mariane Gomes Assistente Social da Perícia Médica do Estado de Pernambuco marianii.gomis@yahoo.com.br

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Feliz Dia dos Namorados

12 de junho – Feliz Dia dos Namorados!   Entre príncipes e princesas… Andando pela rua, mergulhada em meus pensamentos, algo me chamou atenção em um restaurante. Letras vermelhas, enormes, coladas no vidro que delimitava o espaço, avistei a palavra “AMOR” entre outros componentes coloridos, rosas e frufrus que enfeitavam a cena. Ora, o que será que está havendo? Alguma festa? Pensei, esforçando-me em espiar mais atentamente… O restaurante movimentava-se com o ir e vir de clientes e garçons. Nada de especial. Estranhei. Conversando com a minha curiosidade, lembrei que estávamos na primeira semana de junho. Ah… agora entendi… estamos na época dos enamorados!! Continuei a caminhada pela calçada enquanto, em minha mente, a imagem do “AMOR” insistia em se mostrar. Deixei fluir… Então, me vi voltando no tempo, rolando, num filme lá pra trás… As cenas se desenrolavam vivas e coloridas sobre o “AMOR” que dançava em memórias diversas. Aos poucos, vi surgindo a garotinha sonhadora, que passeava levemente entre os contos de fadas, vivendo estórias com o seu príncipe amado, tão belo e protetor, a enfrentar terríveis dragões, salvando-a de perigos, levando-a pelas mãos, entre flores silvestres, a ouvir o trinado dos pássaros sob um maravilhoso pôr do sol… “Ah (suspiro)… Quando eu crescer…. não vejo a hora…“ dizia enquanto caminhava pelas florestas mágicas dos seus sentimentos de menina… De repente, um tropeço me trouxe à visão dos meus pés que caminhavam rápidos, retornando à realidade da calçada da Vida… Aterrissando no hoje, aqui estamos, em um mundo globalizado, observando homens e mulheres, repletos de expectativas e anseios, em busca de um relacionamento afetivo sonhado. Podemos ainda, constatar que as características do parceiro ideal, mesmo sofrendo mudanças, continua basicamente a mesma: encontrar aquele ser perfeito, que preencha todas as minhas necessidades, de forma plena e que nunca mude, trazendo felicidade à minha vida. Buscamos então alguém para nos sentirmos amados, protegidos, fortalecidos, que nos traga ternura, humor e doces sentimentos em atendimento às nossas necessidades não satisfeitas. Interessante perceber que a busca de uma pessoa idealizada nos ajuda a entender um pouco mais sobre nós mesmos, sobre o que ansiamos, desejamos e carecemos. Por outro lado, também pode nos dificultar o estabelecimento de uma relação mais profunda quando nos mantemos nessa procura ininterrupta, numa visão muito superficial do que é Ser humano. A questão é, será que alguém tem condições de atender sempre e totalmente as expectativas do seu companheiro? Nos primeiros momentos, apaixonados, acreditamos ter encontrado quem tanto desejamos: um grande e maravilhoso romance, que nos supra em todos os sentidos. Nessa busca, encontramos, “por acaso”, esse alguém maravilhoso, digno de ser colocado em letras garrafais, em vermelho, no “facebook” da Vida: meu grande “AMOR”!!! Ficamos encantados, enamorados!! E a vida segue seu ritmo… Eis que então, tropeços da rotina nos tira do encantamento. O romance vive dificuldades, frustrações, perdas, e se torna muitas vezes, eivado de sentimentos doloridos e dolorosos. E começamos a enxergar a realidade em que o outro não nos atende plenamente. Perdidos , muitas vezes, numa gama de sentimentos contraditórios, surgem a frustração e a tristeza. “Mais uma situação na coleção dos meus enganos…” muito dizem. Diante disso, podemos entrar no modo vítima ou acionar a raiva, a mágoa, ou ainda, correr atrás, sofregamente, em busca de outros corações que possam nos atender… Nesse desencanto, ficamos presos à desilusão, entrando, muitas vezes, no jogo de boicotes em relação ao que o outro precisa ou deseja, despencando os dois numa rotina de brigas, discussões e mágoas, geradoras de insatisfação e infelicidade. E o que fazer? Quem poderá nos salvar? É um importante momento para agirmos em prol da relação, de forma a procurar ajustar-se à realidade, revendo expectativas e posicionamentos na rotina diária, visando o objetivo comum. Passamos, assim, da fase da paixão à fase do amor maduro, numa relação mais profunda e real onde as experiências compartilhadas e as mudanças são encaradas como fases de um processo. É ainda, a oportunidade ideal para que os acordos sejam revistos, e situações delicadas sejam trabalhadas e encaradas como um aprendizado perante a Vida, tanto no âmbito individual como no âmbito do casal, com importantes repercussões em diversas áreas da vida pessoal, do casal e da família. Nos momentos de crise, é imprescindível atentar para os sentimentos que permeiam as negociações, investindo, assim numa relação empática, respeitosa e de compreensão, onde parceiros se dão apoio, analisam a relação, considerando a individualidade de cada um. É ocasião de se optar por um novo fazer, considerando não só o que se sente, mas também em que se acredita. É hora de, novamente, se escolherem sob um olhar mais maduro, profundo e amplo, considerando essa nova fase, que com o tempo e os acontecimentos, os levará a novas descobertas e prazeres. Para que isso ocorra, precisarão utilizar-se do lado saudável de cada um, assim como ao que é do casal em si, valorizar e validar a construção da relação, os acertos realizados e sentimentos que dão suporte a essa fase. É nesse momento também que o processo de autoconhecimento precisa e deve ser ativado. As carências e dificuldades emocionais precisam ser enfrentadas e consideradas, recebendo a devida e cuidadosa atenção. As dificuldades podem surgir nesse processo e, se necessário, os envolvidos devem se abrir à ajuda externa, confiável e segura, como por exemplo, à psicoterapia individual e/ou à terapia de casal. Salientamos que, para que a melhoria da qualidade da relação realmente aconteça é imprescindível que haja receptividade por parte do casal. É preciso estar aberto à percepção de si no cotidiano da relação, mas também aberto a compreender o outro, a escutá-lo em seus sentimentos, percebendo suas carências, validando suas dores e valorizando seus pontos fortes. Enfim, os dois praticando a mudança, enxergando não só a si, mas também o que o outro deseja e o que o faz feliz, beneficiará a relação em sua qualidade promovendo bem-estar recíproco, com repercussões diversas na vida de cada um. E, assim vamos em frente… na escola da Vida Real…

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Desenvolvimento Cognitivo

Desenvolvimento Cognitivo Você em algum momento percebe o seu raciocínio lento ou até de outras pessoas? Atenção, Memória, Comparações, Análise concreta, Análise abstrata, Análise sistêmica, entre outras são parte das funções executivas. Funções executivas são conexões cerebrais responsáveis pela capacidade de organização e planejamento. E nossas emoções são influenciadas quando não conseguimos realizar e desempenhar bem as tarefas e trabalhos pessoais e profissionais. Existem cursos para profissionais obterem recursos terapêuticos para desenvolver a cognição de seus clientes e pacientes. Pode ser aplicado por profissionais de saúde, educação e gestão em geral, recursos humanos, psicólogos, psicopedagogos e mediadores de conflitos. O DCP – Curso de Didática Centrada nos processos cognitivos é um aperfeiçoamento para qualquer tipo de educador, instrutor e mediador de conhecimentos e práticas de forma que busque promover a qualidade da aprendizagem. Muitas das dificuldades para aprender se devem ao fato de não estar presente na relação ensino/aprendizagem a consciência do “por quê”, “para que”, e “como” se aprende. Aprender é um ato solitário, sendo assim, como facilitadores podemos selecionar os meios para aquele que aprende e assim construir seu conhecimento, porém não podemos garantir que os meios selecionados sejam suficientes para todos, uma vez que cada pessoa tem seu estilo para aprender. O Curso Didática Centrada nos Processos de Raciocínio foi elaborado para auxiliar no processo de aprendizagem. Suas ações concentram – se em preparar aquele que ensina com ferramentas e conhecimentos sobre o processo exigido tanto daquele que ensina como aquele que aprende. Neste curso, é utilizado uma modalidade instrucional que entende o processo de aprendizagem associado ao desenvolvimento dos raciocínios, habilidades e estratégias de pensamento. Nesta modalidade instrucional, tanto o conteúdo a ser transmitido quanto os processos cognitivos inerentes à absorção dos mesmos, possuem um duplo papel na aprendizagem. Os conteúdos, além de constituir o objetivo frente às exigências do mercado, são utilizados como um meio para desenvolver os processos do raciocínio do aluno. Ministrar ao professor informação teórica – metodológica acerca da Didática Centrada nos processos que o capacite para compreender e avaliar os benefícios que a mesma provoca no processo ensino – aprendizagem. Destacar o papel do professor como mediador estrategista. Estimular no professor a tomada de consciência, acerca de seus próprios processos de pensamento e estratégias de aprendizagem que utiliza para aprender. Prover o professor com ferramentas que o auxilia a desempenhar seu papel educativo com maior satisfação e menor nível de frustração, tanto para ele como para seus alunos. O PEI – Programa de Enriquecimento Instrumental dos Processos Cognitivos é um aperfeiçoamento para profissionais da área de educação, saúde e gestão que possam desenvolver a inteligência e aspectos do raciocínio em outras pessoas. O PEI centra-se em crenças fundamentais na Teoria de Modificabilidade Cognitiva Estrutural, segundo a qual, é possível desenvolver o potencial de inteligência. Não se trata de modificar, no sentido de mudar um comportamento, mas sim, flexibilizar a estrutura cognitiva do organismo, para devolver-lhe a autonomia de pensar e se desenvolver, mais além do diagnóstico. Foi desenvolvido pelo Prof. Reuven Feuerstein e equipe, em Jerusalém, a partir das experiências com imigrantes após a segunda guerra Mundial. Capacitar profissionais na aplicação do PEI – Nível I – e metodologia da mediação para disporem de ferramentas que favoreçam o processo de aprendizagem dos sujeitos, prevenção das dificuldades e, consequentemente, a identificação e o desenvolvimento de funções cognitivas que são pré-requisitos para o aprender. Participe conosco do curso de formação que acontecerá em Recife no mês de julho! A Supere Psicologia está sempre do seu lado! Teresa Pereira Psicopedagoga, Consultora do PEi (Instituto Feuerstein) maia.pt@hotmail.com   Alessandro Rocha Psicólogo, Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental, Certificado no PEI, Diretor da Supere Psicologia alessandropsi@yahoo.com.br    

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Automutilação

Automutilação A automutilação pode ser definida como qualquer comportamento intencional envolvendo agressão direta ao próprio corpo sem intenção consciente de suicídio. Esse comportamento é repetitivo, chegando, em alguns casos, a mais de 100 vezes em um período de 12 meses. As técnicas empregadas costumam ser de baixa letalidade, pois, do contrário, a repetição freqüente não seria possível (Favazza apud Abreu, 2008). Os pacientes que se utilizam dessa pratica podem, em outros momentos, tentar suicídio com overdoses ou com outros métodos convencionais (Stanley, 2001). As formas mais recorrentes de automutilação são cortar a própria pele (70%), bater em si mesmo (entre 21 e 44%) e queimar-se (entre 15 e 35%) (Briere e Gil apud Abreu, 2008). Alguns indivíduos produzem ferimentos na pele, em geral em braços, pernas e áreas expostas, por meio de cortes ou queimaduras, como forma de “autotatuagem”, sendo esta, também, uma forma de identificação do grupo no qual estão inseridos ou de contestação aos padrões culturais vigentes. Essa prática é predominante em adolescentes e adultos jovens e vem aumentando, provavelmente pela maior divulgação nos meios de comunicação. Esse comportamento, muito semelhante ao que foi a tatuagem ou o piercing no seu início, é chamado de skin cutting. Os fatores de risco associados à automutilação citados na literatura são: abuso emocional, físico ou sexual na infância; viver com apenas um dos pais; conflitos familiares; conhecimento de que algum membro da família ou colega pratica automutilação; abuso de álcool e tabaco ou outras substâncias; ser vítima de bulling na adolescência; presença de sintomas depressivos, ansiosos, impulsividade e baixa auto-estima; ideação ou tentativa de suicídio prévia (Whitlock; Eckenrode; Silverman apud Abreu, 2008; Ystgaard et al. apud Abreu, 2008). Transtorno dissociativo associado ou não com transtorno da personalidade borderline também pode ser um fator de risco (Zlotnick; Mattia; Zimmerman apud Abreu, 2008). Principalmente quando ocorre na adolescência casos de abuso físico ou sexual, abuso de álcool na família e de violência familiar na infância estão associados à presença de automutilação (Walsh; Rosen apud Abreu, 2008). A automutilação distingue-se da tentativa de suicídio por três características básicas: letalidade, repetição e intenção ou ideação. Em geral, a primeira apresenta baixa letalidade, com danos físicos variando de superficiais a moderados. Cortar a pele é a forma mais freqüente, seguida de queimá-la e de “se bater” (Favazza; Conterio apud Abreu, 2008). Uma pessoa que corta os punhos em uma tentativa de suicídio tem como intenção a morte; uma outra que, durante um episódio de automutilação, faz um corte superficial na região dos punhos pensa em obter alívio da raiva, e não em morrer. Ao contrário das tentativas de suicídio, na automutilação são recorrentes os relatos de atos repetitivos, podendo situar-se entre 2 e 100 episódios , com média de 21 episódios ao ano (DiClemente, Ponton; Hartley apud Abreu, 2008). Uma terceira e última diferença entre esses dois comportamentos é que não é a intenção nem a ideação suicida que levam ao ato de se ferir no momento da automutilação (Walsh; Rosen apud Abreu, 2008), mas sim a necessidade de alívio para um grande desconforto emocional. Entre os pacientes que se ferem, 34,2% relataram ter pensado ou tentado suicídio pelo menos uma vez, e essa prevalência foi maior quando comparados aos estudantes que não apresentaram automutilação (Whitlock; Eckenrode; Silverman apud Abreu, 2008) Além dos sintomas depressivos e da ideação suicida que esses pacientes podem exibir em paralelo à automutilação, aqueles que desenvolvem a síndrome apresentam alto risco de suicídio em função de se sentirem desmoralizados pelos fracassos em tentar controlar esse comportamento, bem como tristes por terem cicatrizes por todo o corpo ou por se sentirem isolados (Favazza apud Abreu, 2008). A diferenciação está na intenção presente no momento em que se deu o ferimento. A automutilação tem uma prevalência alta tanto na população clínica quanto na população geral. Muitas vezes ocorre entre indivíduos que nunca procuraram uma terapia e que raramente relatam tal comportamento a alguém. Essa tendência a evitar a revelação até mesmo para um profissional da saúde indica que a automutilação é tida como vergonhosa e leva ao isolamento. Considerando também a forte associação desta com ideação ou tentativas de suicídio, é preciso uma anamnese bem – detalhada a fim de identificar comportamento automutilante e fatores associados para reconhecimento dos pacientes em risco. O desenvolvimento de um modelo exploratório e de programas preventivos é necessário, além de estudos para melhor descrição e definição do comportamento. A partir do melhor entendimento da síndrome, será possível propor alternativas terapêuticas mais específicas e eficazes.   Busque e indique a ajuda profissional diante das necessidades. A Supere Psicologia está sempre do seu lado. Alessandro Rocha Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Terapeuta EMDR Mestre em Educação para Ensino em Saúde alessandropsi@yahoo.com.br / alessandro@superepsicologia.com.br www.superepsicologia.com.br   Abreu, Cristiano Nabuco de. Manual clínico dos transtornos do controle dos impulsos. Porto Alegre: Artmed, 2008. Cap. 10

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Estratégia de Oratória

Estratégia de Oratória Oratória e Concisão: Qual é a sua ideia? Desde que o homem criou a fala como instrumento de Comunicação, que o grande desafio tem sido utilizar bem esse recurso. A forma de falar, acompanhada da movimentação corpórea, de um conteúdo interessante e da clareza, são alguns dos itens importantes e que podem tanto construir pontes, como subir muros, entre você e seus objetivos. Por isso, hoje, muita gente busca melhorar sua Oratória. Costumo sempre destacar que o desenvolvimento de uma boa comunicação depende 40% do professor/orientador, e 60% do próprio interessado. Porque para se conseguir alcançar um bom desempenho nessa área é necessário paciência, perseverança, dedicação, treino, técnicas e prática, e desses itens, apenas as técnicas podem ser obtidas em cursos. As demais dependem exclusivamente da própria pessoa.   Nos dias atuais estamos cada vez mais impacientes com quem “enrola” na sua fala, ou seja, que não vai direto ao ponto que deseja. Falas prolixas, que ficam dando voltas e mais voltas, repetindo conceitos, são péssimas para alcançar algum resultado. Objetividade é a palavra de ordem! E só conseguimos ser objetivos, se soubermos, de fato, o que vamos falar. Portanto, lhe pergunto: qual é a sua ideia? Para qualquer apresentação que você deseja fazer, esta deve ser a pergunta chave: Eu quero falar sobre o que? O segundo ponto é: Para quem eu vou falar? Esses dois questionamentos são básicos para que o trabalho seja desenvolvido. Afinal, o que vou dizer tem que estar devidamente adequado ao público que vai me ouvir, ou corro o risco de colocar minha comunicação a perder. Um texto construído de forma errada, para o público errado, é fracasso na certa da sua apresentação. E esse é um dos erros mais comuns dos oradores. A Supere Psicologia está sempre do seu lado!   Alexandra Torres Jornalista, Comunicadora, Palestrante e Mentora de Comunicação, Facilitadora de Treinamentos e Media Training. Email: alexandratbarros@gmail.com Facebook: /AlexandraTorres Instagram: xandatorres2016

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Estratégias Financeiras

Por que investir? Acredito que nos últimos anos, nunca se falou tanto sobre investimentos. Isso se deve, em parte, a ofensiva promovida pelas Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVMs) e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVMs). [1] Elas realizaram um marketing agressivo, para atrair o público do setor de varejo que estava insatisfeito com os serviços oferecidos pelos bancos tradicionais (Itaú Unibanco, Bradesco, BB, Caixa, etc.). Como diferenciais, ofereceram custos mais baixos e atendimento menos burocrático. Além disso, recrutaram celebridades, como o ator Murilo Benício[2] e o jogador de futebol Neymar,[3] para realizar propagandas nos diversos meios de comunicação, e assim, despertar o interesse do público para fazerem parte do grupo de pessoas que investem através das CTVMs e DTVMs. Não é preciso nem dizer que esta estratégia tem dado muitos frutos. Em 2017, por exemplo, houve um aumento de 10% no números de pessoas físicas investindo no mercado de ações em relação a 2016. Suponho que a maioria dos que migraram de instituição, fizeram com o objetivo de melhorar a qualidade dos seus investimentos, aliando custos menores. É lícito e compreensível tal postura, sobretudo se o intuito é procurar melhores alternativas para o próprio dinheiro, poupado com tanto esforço. Mas podemos nos questionar: Por que tanto esforço por parte dessas pessoas para melhorar seus investimento? O que os motiva a investir? É do que se trata o assunto: Por que investir? Primeiramente, é preciso deixar claro, que em nenhuma hipótese, o presente texto trata de uma sugestão de compra ou venda de algum ativo. O objetivo é puramente educacional. Voltando ao assunto, a resposta curta e mais geral é: investe-se para se adquirir independência. Simples assim. Que tipo de independência? Resposta: Qualquer uma. Vejamos como, no dicionário Aurélio,[4] a palavra independência é abordada. Nele, existem quatro significados: Estado de não se achar sob domínio ou influência estranha; Autonomia; Caráter de independente; Arbusto euforbiáceo (símbolo, em 1822, da independência do Brasil).   Tirando a última possibilidade (por questões obvias), as três primeiras acepções guardam estrita relação com o significado de independência que trago aqui. Quando investimos em algo (estudo, negócios, imóveis, dinheiro, parcerias, etc.), criamos expectativas, de que mais a frente, desfrutaremos dos benefícios deste investimento realizado. Esses benefícios trazem (de forma direta ou indireta) a independência tão almejada por cada um de nós. Do conceito independência extrairmos, por exemplo, o conceito de Independência Financeira, bastante ouvido nos bate-papos sobre finanças, e que significa que você não precisar depender de uma fonte de renda externa (pais, família, emprego, etc.) para viver a sua vida com conforto material. É nele que, daqui por diante, vamos focar para responder a questão central do texto, dessa vez, de maneira específica. Em sentido estrito, investimos por diversos motivos, porém todos esses motivos estão relacionados a Independência Financeira. A seguir, trago algumas situações do cotidiano que motivam as pessoas a investirem. São elas: Proteger seu dinheiro contra a inflação. Não vamos entrar em detalhes do que seria inflação. Isso já dá uma tema, por si só. Mas preciso que você aceite que a inflação é: uma taxa de variação relativa dos preços para produtos e serviços.[5] Se você é da época de Show da Xuxa ou Armação Ilimitada, lá nos idos dos anos 80, deve-se lembrar desse monstro chamado inflação. Os preços dos produtos no supermercado a tarde eram maiores daqueles praticados pela manhã.[6] E certamente, o preço do café da manhã do Show da Xuxa no dia seguinte, era maior que no dia anterior.  O dinheiro se desvalorizava tão rapidamente que, mesmo com cortes de zeros, era necessário a adoção de carimbos nas cédulas, para identificar o unidade real daquele dinheiro![7] Com a chegada do Plano Real, esse ciclo hiperinflacionário foi extinto, mas continuamos a ter inflação, i.e., o poder de compra do Real vem diminuindo, gradativamente, ao longo dos anos. Portanto, adquirir ativos que, ao menos, corrijam tal desvalorização que a taxa de inflação impõem ao seu dinheiro, é essencial para que o poder de compra do seu dinheiro seja preservado.   Criar a própria aposentadoria. Diante dos recentes acontecimentos, esse tópico nunca esteve tão presente nas nossas vidas. Fundos de pensão com rombos bilionários [8, 9] deixando seus beneficiários sem receber aposentadoria; boa parte dos Estados da federação afundado em dívidas, sobretudo Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, tem levado os salários dos aposentados a atrasos sistemáticos, sobretudo os 13° salários.[10] Agora, imagines o que se passa na cabeça de uma pessoa que contribuiu, regularmente e com disciplina, por 30 anos ou mais, para gozar de uma velhice com independência financeira, sem aperrear ninguém, e constatar que este sonho foi pro água a baixo?Nos casos citamos  acima, estamos supondo que o valor da pensão não-recebida, é suficiente para pagar todas as contas e proporcionar uma vida digna ao aposentado. Sabemos que, em muitos casos, tal suposição não encontra amparo na realidade. Conclusão: Nos dias de hoje, faz-se necessário criar a própria aposentadoria, mesmo que você seja um servidor público, uma vez que diversas incertezas pairam sobre o futuro do sistema público de previdência. Por isso que realizar investimentos é importantíssimo para sua aposentadoria, uma vez que será uma das suas fontes de renda no futuro ou até mesmo sua ÚNICA fonte de renda quando você resolver que é hora de parar de trabalhar. Ajudar na realização dos seus projetos de vida. Talvez seja, o lado romântico de ver os benefícios da independência financeira na sua vida. Esse motivo tem a ver com item de se proteger da inflação. De acordo com o SPC,[11] os brasileiros realizam apenas três de cada dez sonhos. Desses sete sonhos não realizados, 35,5% tratam-se de viagens nacionais e internacionais; 21,3% relacionam-se a procedimentos de estética e beleza; 12,4% de restaurantes, bares e boates; e 11,3% de automóveis. Caso você tenha um desses sonhos a realizar, é muito provável, que em alguma etapa deste processo de realização, seja necessário o dispêndio de capital. Sabe o dinheiro, grana, “bufunfa”? Isso mesmo. Sem ele, não

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Abuso Sexual contra crianças e adolescentes: vamos romper esse silêncio

Por que 18 de maio? A data foi escolhida como dia de mobilização contra a violência sexual, porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. A proposta do “18 DE MAIO” é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual. O que é violência sexual? Violência sexual é a violação dos direitos sexuais, no sentido de abusar ou explorar o corpo e a sexualidade de crianças e adolescentes. A maioria das pessoas associam violência sexual ao ato de penetração forçado, quando, na verdade, a violência sexual infantil é muito mais ampla, gerando traumas devastadores em qualquer manifestação que ela ocorra. O abuso sexual é caracterizado pela utilização da sexualidade de uma criança ou adolescente para prática de qualquer ato de natureza sexual. Portanto, estão previstos em lei e são considerados como abuso toque, beijos, carícia e aliciamento, além da penetração forçada   Compreende-se que o abuso sexual infantil nem sempre está ligado a um ato violento e doloroso, podendo envolver carinhos inapropriados, beijos, a exibição e exposição da criança na prática de masturbação ou em um ambiente em que ela presencie a prática sexual, seja com um parceiro ou através de pornografia visual. Já a exploração sexual infantil engloba a prostituição de menores de idade, pornografia com vídeos ou fotos que poderão ser comercializados, tráfico de mulheres e turismo com motivação sexual.   Manifestação da violência sexual Algumas crianças chegam a verbalizar as experiências, e não é raro que os adultos acreditem tratar de fantasias. Vale lembrar que pesquisas apontam que apenas 6% das crianças relatam experiências que não são reais. Principalmente pelas experiências nem sempre serem violentas e por serem realizadas com pessoas de seu círculo de confiança, existe enorme dificuldade em entender o que possa estar acontecendo e, consequentemente, pedir ajuda. A criança não entende que está sofrendo um tipo de violência, ficando sem saber como agir ou reagir. É fundamental que pais e professores fiquem atentos à linguagem não-verbal de pedidos de ajuda ou sinalizações de trauma, normalmente expressos em comportamentos, produções gráficas ou produções lúdicas.   Podem ser sinais de abuso: Perturbações no sono; Aumento ou diminuição do apetite; Queda no desempenho escolar; Mudanças de comportamento bruscas e repentinas.   Prejuízos emocionais: O abuso sexual infantil pode desencadear o desenvolvimento de transtornos de personalidade, quadros graves de depressão ou ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, autoimagem prejudicada, dificuldades em se vincular afetivamente estabelecendo relações de confiança, e também mobilizar um enorme sentimento de culpa.   O que fazer após ficar sabendo do abuso sexual? Acolha, mantenha a calma e deixe a vítima lhe contar tudo e não interrompa por mais difícil que seja escutar; envolva o mínimo de pessoas possíveis para não expor a vítima. Caso acredite que algo de errado está acontecendo com seu filho ou com uma criança que você conheça, não deixe de procurar a ajuda de um psicólogo para que seja feita uma avaliação. Esse é o caminho para oferecer um suporte emocional adequado, que permita a elaboração de traumas e a redução dos prejuízos.   Como Denunciar? Conselho Tutelar; Delegacia Especializada Ministério Público; Varas da Infância e Juventude No Disque- Direitos Humanos (Disque 100).   A terapia cognitivo comportamental tem apresentado resultados de melhorias na regulação emocional e administração do estresse. A Supere Psicologia está sempre ao seu lado.   Flávia Rezende Garcia Psicóloga Clínica/Hospitalar Psicóloga do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira-IMIP Tutora da faculdade Pernambucana de Saúde-FPS Mestre em Educação para Ensino em Saúde Experiência de 05 anos com atendimento de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual flaviarezendeg@yahoo.com.br

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Renata Patrícia

CRP-xx/xxxxx

Psicóloga clínica cognitivo comportamental e organizacional

Pós graduação em gestão da capacidade Humana nas Organizações

Curso de formação em Psicoterapia Cognitivo comportamental

Associada da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas

Associada da Associação de Terapias Cognitivas em Pernambuco

Terapia infantil (a partir de 7 anos), adulto, idoso e familiar

Luiz Santos

CRP–02/22001

Bacharelado em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco.

Nadja Lúcia Guimarães

CRP-02/12491

Psicóloga Clínica ( atendo crianças, adolescentes,adultos e idosos)

Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental.

Especialista em Psicopedagogia Clínica. Formação em Desenvolvimento e Aprendizagem.

Formação em Hipnose Ericksoniana.

Cleóbia Maria

CRP–02/22534

Psicóloga Clínica com Pós-Graduação em Neurociência Clínica.

Atendimentos para adolescentes e adultos.

Treinadora Cerebral (Neurofeedback) Certificada pela Brain-Trainer International.

Alessandro Rocha

CRP-02/11894

Psicólogo Clínico e Organizacional – FAFIRE/PE

CEO do Instituto Supere Conexão e Desenvolvimento Humano

Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental e Terapeuta EMDR

Mestre em Educação para o Ensino em Saúde - FPS/IMIP

Consultor em Gestão de Pessoas, Aprendizagem Organizacional, Mediação da Aprendizagem e Dinâmica de Grupo.

Formação em Treino de Habilidades da Terapia Comportamental Dialética (DBT) e na Terapia Racional Emotiva Comportamental pelo Albert Ellis Institute

Experiência de 16 anos em atendimento psicológico e 18 anos como professor universitário em graduação e pós graduação.

Coordenador e professor de cursos do Instituto Supere.