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Autodisciplina Insuficiente

“Escalar colinas difíceis requer um ritmo lento no inicio”. (William Shakespeare) Na terapia cognitivo comportamental é feita a psicoeducação, trata-se de uma orientação ensinada e guiada para construção de comportamentos adaptativos diante de situações difíceis para o paciente. Autodisciplina é a ação programa e padronizada para atingir um objetivo que deseja. Autodisciplina insuficiente é a ação que não foi programa e nem padronizada que reforça uma crença de incapacidade. Destaco neste texto, que situações difíceis são provenientes de pensamentos disfuncionais que geram assim emoções de desconforto. Cada emoção é liderada por um pensamento, por uma interpretação que fazemos da situação. Imagine uma pessoa apresentando esses pensamentos disfuncionais: “Não sou capaz de me forçar a ter disciplina suficiente para cumprir tarefas rotineiras ou aborrecidas.”, “Se não consegue atingir um objetivo, fico facilmente frustrado(a) e desisto.”, “Tenho muita dificuldade em abdicar de uma recompensa ou prazer imediato em favor de um objetivo em longo prazo.” Essa pessoa acredita que tem autodisciplina insuficiente. Assim sente tristeza e angústia, tem comportamentos procrastinadores e podem apresentar sintomas de desânimo. Imagino o sofrimento dessa pessoa! Sente que a vida segue e não consegue progredir e nem produzir. Ao longo da vida ouvimos falar bastante numa frase: “Nunca deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”. Podemos iniciar nossa reflexão com algumas perguntas: Que atividades programou para fazer no dia de hoje? Essas atividades estão adequadas na administração do tempo? Quanto tempo levará para fazer cada atividade? Será que estabeleceu muitas atividades para o dia de hoje? O que seria mais adequado nessa situação? O que seria possível fazer no dia de hoje? O que pode acontecer para não cumprir com o que programou? Seu estado de saúde pode interferir para que não cumpra com essas atividades? Vamos considerar algumas estratégias importantes: Não precisa ser perfeito – o nível de exigência e perfeccionismo não ajuda, sendo necessário rever e questionar o pensamento de exigência que estamos apresentando na situação. O que eu posso fazer de bom agora mesmo? – estabelecer a prioridade e fazer planejamento das atividades diárias, pode ajudar a não ativar sentimentos de angústia e ansiedade. Como posso facilitar as coisas? – não adianta se cobrar um resultado de uma prática ou conhecimento que não foi treinado antes, vamos descomplicar definido todas etapas das atividades antes. Processo e progresso – a partir das etapas das atividades, poderá estabelecer os prazos. Metas é o objetivo com prazos. Faça um acordo favorável que recompensa gostaria de oferecer a você mesmo, após conclusão da tarefa desafiadora. A terapia de esquemas é aplicada na psicoterapia cognitivo comportamental criando alternativas adequadas de comportamentos e experiências. Para isso analisamos a necessidade básica de toda criança sobre limites prejudicados. Se a necessidade básica não for suprida na infância pode haver dificuldades na fase adulta como baixo desempenho profissional, baixa autoestima e dependência. Na vida sempre existe saídas. Sofremos por não as encontrar. A Supere Psicologia sempre está ao seu lado. Alessandro Rocha Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Mestre em Educação para Ensino em Saúde alessandro@superepsicologia.com.br

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Morte e Vida de cada dia

Acordar, Respirar, Pensar, Existir, Morrer e Viver são processos de vida. Dependendo da forma como vivemos podemos estar em risco de adoecimento e de morte. Com isso, precisamos cuidar dia-a-dia da nossa própria vida, seja com atividade física, alimentação adequada, boa qualidade do sono, dar e receber elogios, boa conversa com um(a) amigo(a), entre outros. O que será a morte além da falta da existência? Morremos ao nascer ou deixamos de morrer ao nascermos, há que diga que podemos morrer um pouco a cada dia com uma despedida, um fechamento de ciclo, a cada desafio que nos arranque da zona de conforto e nos coloque no centro da vida.   Usamos de rituais que simbolizam momentos finais com entes queridos através do velório e do sepultamento. E esse momento é carregado de dor, que nos faz aprender e refletir sobre o que representa cada pessoa que tivemos algum vínculo e laço afetivo. Representação essa que nos faz pensar sobre a aproximação e afastamento que temos com as pessoas, lembramos saudosos de momentos marcantes e compadecemos dessa perda com a família. Estamos falando de vida ou morte? De força, luta, energia, resiliência, e tudo que possa nos mover e nos manter vivos diante da finitude que a morte ou limitação na vida. Acaba nos proporcionando uma separação abrupta, um choro sem fim, um coração espremido no peito, uma dor melancólica da lembrança de um sorriso, uma gargalhada que não escutamos mais. Estudos apontam a importante de cuidados paliativos em idosos ou pacientes terminais para que tenham o direito de ter uma qualidade de morte através do amor, do carinho, menos dor física, assistência médica periódica. Destaco duas poesias da médica geriatra e escritora Ana Claudia Quintana Arantes que faz um belíssimo trabalho na Casa do Cuidar, são eles: – Por um instante – Por um instante duvido Sem o mar eu não existiria A ausência me preenche e sufoca Preciso respirar suas águas Mas entre meus espaços desce a lágrima Que se perde em minha face branca numa vertigem e encontra em minha boca sua segurança E sinto seu gosto de sal O mar existe e mora agora nos meus olhos E suas ondas transcorrem minha face branca de areia e matam essa sede de sal da minha alma. – Caminhar – Cada relógio tem uma duração diferente entre um minuto e o seguinte. Cada espaço tem uma distância diferente ente o primeiro passo e a chegada. Cada um no seu tempo, cada um no seu passo. Cada caminho, uma vida. Pensamos nos instantes de vida que nos bate a porta com o sal que nos oferece o sabor das coisas. E nos caminhos da vida que nos leva por altos e baixos que tanto nos coloca na posição de aprendiz. Os mais antigos costumam nos dizer que a morte é a única certeza existencial. Por isso podemos cuidar mais e melhor da nossa vida, buscando se melhorar enquanto pessoa, valorizar-se, desenvolver a autoestima, realizar algo que nos deixa felizes. A Supere Psicologia está sempre do seu lado. Alessandro Rocha Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Mestre em Educação para Ensino em Saúde Diretor da Supere Psicologia alessandro@superepsicologia.com.br Patrícia Portugal Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Psicóloga do Programa Atitude portugal.patricia@hotmail.com

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CRENÇAS EXAGERADAS

Vocês sabem o que são crenças exageradas?  Segundo Beck (1997), há uma inter-relação entre cognição, emoção e comportamento implicada no funcionamento normal do ser humano e, em especial, na psicopatologia. Não é o evento em si que gera as emoções e os comportamentos, mas sim o que nós pensamos sobre os eventos. Há, portanto, uma interação recíproca entre pensamentos, sentimentos, comportamentos, fisiologia e ambiente, em que a mudança em qualquer um dos componentes pode iniciar modificações nos demais. O Terapeuta na Terapia Cognitivo Comportamental procura ajudar o indivíduo a identificar os pensamentos que são disfuncionais, ou seja, os que distorcem a realidade, que causam aflição e/ou interferem no seu comportamento. Com a ativação, o processamento de informações torna-se tendencioso, pois o indivíduo extraí da realidade, apenas as informações que confirmam a crença disfuncional, negligenciando ou minimizando as evidências contrárias. Essa forma distorcida de interpretação das vivências, são chamadas de distorções cognitivas ou de pensamento, e são bastante prevalentes na forma do indivíduo avaliar a si mesmo, ao mundo e ao futuro. Um dos objetivos da TCC é corrigir as distorções cognitivas, promovendo a reestruturação cognitiva (flexibilidade cognitiva). No modelo cognitivo de Beck (1997), as crenças nucleares ou centrais, são as ideias e conceitos mais enraizados e fundamentais acerca de nós mesmos, das pessoas e do mundo. É só uma ideia, não necessariamente uma verdade, são incondicionais e se constroem através de experiências na infância e se fortalecem ao longo da vida, modelando nosso funcionamento psicológico. As crenças nucleares disfuncionais podem permanecer latentes, sendo ativadas nos transtornos emocionais, tornando tendencioso o processamento de informações. Araújo (et al., 2013), definiu o termo “Transtornos do exagero”  para definir aquelas disfunções em que os indivíduos tem uma relação exagerada com  drogas, comida, sexo, jogo, internet. Segundo Araújo (2016), as crenças centrais e aditivas/exageradas se encaixavam uma na outra como peças de um quebra-cabeça. Essa combinação de crenças seria a grande responsável por desencadear a fissura e o comportamento aditivo/exagerado. Muitos pacientes dizem, por exemplo, que “sentem-se vulneráveis” (crença central), que seus comportamentos exagerados os “deixam mais fortes” (crença exagerada) e que, por isso, exageram. Trabalhar essas crenças é fundamental para que consigam realizar algum tipo de mudança. Foi com o objetivo de analisar as crenças centrais, as crenças aditivas (exageradas), as emoções desencadeadas e elaborar possíveis crenças de controle, que Araújo (20013) desenvolveu o Quebra-Cabeça das Crenças Exageradas, visando demonstrar que a combinação entre crenças centrais e exageradas, no final, podem trazer um grande prejuízo aos indivíduos, possibilitando aos pacientes o entendimento do comportamento exagerado, a partir da diminuição da força de suas crenças, para assim modificar esse comportamento disfuncional.

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CUIDADO DOS PAIS NA PRIMEIRA INFÂNCIA

Os cuidados recebidos pela criança na primeira infância são fundamentais para um desenvolvimento saudável, pautando as relações sociais que desempenhará posteriormente, na adolescência e na vida adulta.     Nesse contexto, podemos falar no papel central desenvolvido pelo apego nas relações sociais. Mas o que seria o apego, afinal? A teoria do apego  foi desenvolvida por John Bowlby (1907-1990), psiquiatra e psicanalista inglês. Seu estudo a partir de crianças órfãs em sérias dificuldades, no período pós- Segunda Guerra Mundial, consistiu em avaliar a importância dos vínculos , especialmente aquele desenvolvido entre mães e filhos. Para Bowlby, a qualidade do primeiro relacionamento da criança afeta todo o curso do seu desenvolvimento. Sua teoria propõe que os bebês vem ao mundo pré-programados biologicamente para formar vínculos, correspondendo a uma necessidade primordial da busca por proteção, segurança, conforto e alimentação, garantindo, portanto, sua sobrevivência. Ele verificou ainda, que “o comportamento do apego não é herdado, o que se herda é o seu potencial, ou tipo de código genético, que permite à espécie desenvolver melhores resultados adaptativos”, e com isso favorecer a evolução e crescimento. A proposição da teoria do apego é que as crianças se apegam instintivamente a quem cuida delas, com a finalidade de sobreviver e desenvolver o aspecto físico, social e emocional. Posteriormente, a teoria do apego foi complementada com os estudos da psicanalista Mary Ainsworth, que realizou pesquisas com bebês e suas mães, os quais foram separados e reunidos de forma controlada em eventos chamados de “Experimento da Situação Estranha”, dando origem à classificação dos padrões de apego.   AS QUATRO CLASSIFICAÇÕES DOS PADRÕES DE APEGO NA INFÂNCIA   1 – Padrão Seguro – crianças seguras apresentam-se confiantes para explorar o mundo ao seu redor com a certeza de que seus cuidadores estarão por perto, principalmente quando em situações estressantes, conferindo-as proteção.  Incomodam-se quando separadas de seus cuidadores, mas não se abalam de forma exagerada, sendo capazes de regular a aflição.   2 -Padrão Inseguro – as crianças exploram pouco o ambiente e a interação com os pais ou cuidadores são extremas: excessivas ou precárias. Esse padrão está relacionado à não contemplação da segurança e das necessidades básicas da criança no início da vida; a base de segurança  comprometida causa o estabelecimento de uma vinculação entre eles de maneira distorcida. A criança pode tornar-se emocionalmente distante, excessivamente dependente dos outros, ansiosa e insegura, pelo fato de não acreditar que alguém possa tranquilizá-la quando houver necessidade.   3 – Estilo de apego inseguro ansioso evitativo – as crianças apresentam sinais fisiológicos de sofrimento quando os pais ou cuidadores se afastam, demonstrando pouca emoção no retorno delas. Aqui a insegurança frente aos cuidados esperados dos pais vai se repetindo, sendo reforçada dia após dia, a criança pode, como defesa e antecipação ao afastamento se desligar emocionalmente, na tentativa de evitar a dor do abandono. As crianças que são exigidas além de sua maturidade, tendem a desenvolver esse estilo de apego. Não são atendidas em suas necessidades, sentem a incapacidade do cuidador de supri-las e por isso amadurecem mais rápido. Tendem a ser mais obedientes, a não reclamar e não incomodar. Também mostram-se mais ansiosas, atentas ao ambiente, na  tentativa de antecipar possíveis perigos.   4 – Estilo de apego inseguro ansioso ambivalente – a criança agarra-se ao cuidador com muita ansiedade, com medo da perdê-lo. Neste caso, as crianças vivem experiências conflitantes com seus cuidadores que em alguns momentos mostram-se disponíveis e inesperadamente tornam-se inacessíveis;  pode, ainda, estar relacionado à atuação com negligência e abuso. Caracteriza-se por cuidadores que se preocupam mais consigo mesmo, com dificuldade para centrar-se nas necessidades da criança. A criança não tem condições de reagir às duas condutas do cuidador, ela então dissocia de si mesmo, à maneira de seu cuidador, e cada parte irá se relacionar com uma parte do cuidador. Um outro estilo surgiu a partir da pesquisa de Main, no experimento da “Situação Estranha” de Ainsworth.   5 – Apego desorganizado – ocorre na criança que vive situação de negligência emocional, por falta de cuidados, nos seus momentos de maior tensão. Está relacionado à situações de maus tratos emocionais e abuso sexual, os quais ativam circuitos emocionais que não funcionam juntos: quando há ameaça o impulso é de fuga, luta ou paralisia, como reação para a sobrevivência, ao mesmo tempo é ativado o sistema de apego, procurando proteção na figura de apego. Ao ativar os dois sistemas, a criança possivelmente irá dissociar, lidando com as duas figuras que se apresentam. As ligações de apego são firmadas na infância e funcionam como um modelo para os relacionamentos, os quais ficam registados no cérebro e podem ser ativados de acordo com as situações vividas. É certo que podemos desenvolver mais de um estilo de apego proveniente da interação com diferentes cuidadores. Os estilos de apego podem se modificar, principalmente na adolescência e nos relacionamentos íntimos ao longo da vida, pois são relacionais e moldáveis. Contudo, a primeira forma de ligação permanece como uma matriz.     Com a psicoterapia é possível ajudar ao paciente que sofre de transtorno de apego a compreender os modelos internos individuais. Ao visualizar a si mesmo e as suas figuras de apego, sejam elas do passado ou o do presente, a psicoterapia possibilita que as interações e ligações em relacionamentos sejam desenvolvidas de maneira saudável, afetiva e harmoniosa. A Supere Psicologia está sempre do seu lado!   Eryka Paulino Serur Psicóloga Clínica – CRP: 02/10.780 Terapia Cognitiva Comportamental Terapia EMDR Terapia de Casal Terapia individual adultos BOWLBY J. Apego. São Paulo: Martins Fontes, 2ª edição, 1990. DALBEM, J. X.; DELL’AGLIO, D. D. Teoria do apego: bases conceituais e desenvolvimento dos modelos internos de funcionamento. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. 57, n. 1, p. 12-24, 2005. Retirado do World Wide Web http://www.psicologia.ufrj.br/abp/ 12. RICCI SALOMONI, Silvana. Casal em Foco: Um Olhar Clínico, Abrangente e Integrativo (Locais do Kindle 905-923). TraumaClinic Edições. Edição do Kindle.

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EDUCAÇÃO FÍSICA E BEM-ESTAR

Primeiramente gostaria de falar sobre “DADRF”, sigla na qual criei ao falarmos sobre determinação, autoestima,  disciplina e resistencia à frustração. Não quero falar dos efeitos neurais adivindos da atividade física, sensação de alivio de tensões, aumento de neurotransmissão, sensação de bem estar. E sim como teu cerebro se desenvolve em paralelo aos seus musculos. Os verdadeiros efeitos psicológicos são sentidos a partir do momento em que enchergamos um atleta de corrida, em seu sprint final, mesmo com toda dor e desconforto, consegue levar seu corpo ao final da prova. Corredores de automobilismo que passam horas concentrados e sempre com frieza nas utrapassangens, um cirurgião em uma cirurgia. Como essas pessoas teem essa capacidade de testar e por a prova seus proprios limites? As respostas estão na mente dessas pessoas, no que aprendem e alimentam através do exercício. Tudo isso representa o que podemos adiquirir quando fazemos alguma atividade física. Com isso, vamos falar um pouco sobre esses fatores nos quais fazem com que seja possivel tais feitos: Determinação: Muitas vezes a nossa rotina diária tende a nos colocar em situações que nos deixam, a cada dia, atarefados. Acarretando numa falta de “tempo” para a pratica da atividade física. O exercício físico não é remédio, mais ajuda a seguir em frente, buscar objetivos novos, querer sempre melhorar pra seguir adiante. Autoestima: Quando nos vemos como capazes de nos por à prova, de dizer “não” para as coisas que realmente não queremos, como vencedores de medos, ansiedades e angústias; quando nosso corpo e saúde caminham e/ou atingem nossos objetivos, nossa autoestima se fortalece. A atividade física, o treino pode ser usado de diversas formas: podemos esquecer os problemas enquanto nadamos; ou é possível que vejamos nossos adversários e obstáculos caindo por terra enquanto levantamos peso repetidas vezes; também podemos pensar na vida e organizar os pensamentos durante uma caminhada. Que sentido você dá para o seu exercício? Como ele está fortalecendo sua autoestima, ajudando você a gostar e dar mais valor a si mesmo? Disciplina: O simples fato de nos habituarmos a acordar cedo para fazer determinada atividade. Nesse ato simples, você está fortalecendo sua capacidade de escolher o que quer, renunciando a outros prazeres, como a tentadora saidinha com os amigos; está exercendo suas habilidades de planejamento, definindo aonde quer chegar, suas metas de peso e saúde; está assumindo o controle sobre suas emoções, ao vencer a vontade de ficar em casa, ao derrubar seu medo de não conseguir dar “duas voltas no parque”. Todas essas habilidades cognitivas, comportamentais e emocionais vão refletir diretamente no seu dia-a-dia, no seu trabalho e relacionamentos. Resistencia a frustração: Palavra mais conhecida como garra, que em seu sentido figurado tem o sentido de determinação, força de vontade. A determinação, a disciplina nos ajuda a não desistir diante dos obstaculos negativos. Está chovendo, corpo dolorido, fiquei sem carro pra ir pra academia ou correr, não perdeu o peso almejado ou não esta mais forte. Da pra perceber como o exercício físico é um exercício que requer um psicológico poderoso? Da pra perceber o quanto você precisa ser firme para suportar as adversidades que a vida nos propõe? Quando decidimos, somos orientados ou obrigados a iniciar atividades físicas regulares, iniciamos ao mesmo tempo, uma luta contra hábitos, crenças e pensamentos antigos. Tudo isso vai influenciar nossa resistência à frustração, contribuindo para o abandono dos exercícios. Hábitos antigos se referem aos nossos costumes: a cervejinha diária, a vida excessivamente voltada ao trabalho, o namoro com o sofá e a tv, a badalação, etc. As crenças são esquemas mentais que funcionam como regras para nossa relação com mundo ou com nós mesmos. Os benefícios psicológicos da atividade fisica vão além de saúde do corpo, ficar forte ou emagrecer. Procure ao máximo trazer essa realidade para sua vida, mudança de hábitos não só fará bem pro corpo, como trará outra realidade e perspectiva para seguir em frente. Algumas dicas se fazem importantes para melhorar a saúde mental e consequentemente conseguir evoluir ficamente, independente do seu objetivo: busque novos estímulos (pessoas que lhe ajudem a trilhar novos caminhos, personal novo, nutricionista nova), tire 30 minutos do seu dia para fazer uma leitura, ao invés de asstisr TV, quando tiver se sentindo triste, vá a academia ou sair pra correr, para sentir os benefícios da serotonina no seu bem estar.   Desenvolva o bem-estar: 1) Melhora a autoestima Um dos principais benefícios psicológicos da atividade física é melhorar a autoestima. Pacientes com depressão, transtorno bordedeline, ansiedade, transtornos de imagem podem ter o tratamento favorecido com a prática de atividades físicas. 2) Reduz o estresse A redução do estresse é também um dos principais benefícios psicológicos da atividade física. A atenção requerida e desviada para o controle do corpo, faz que com preocupações muitas vezes provocadas por ansiedade ou transtornos sociais sejam reduzidas a medida que se realiza práticas físicas. 3) Protege o sistema cognitivo, prevenindo doenças degenerativas Ao estimular a oxigenação do cérebro, as neurotransmissões são favorecidas. Também estimula a memória e afasta pensamentos ruins. Com isso o organismo reduz a produção de cortisol que é descarregado no sangue. Também proporciona a melhora o sistema cognitivo, reduz o envelhecimento precoce das células e promove a longevidade. 4) Reforça o sistema imunológico, severamente prejudicado por doenças mentais O sistema imunológico costuma ser severamente prejudicado por transtornos psicológicos, facilitando doenças ocasionais, como resfriados, dores de cabeça e problemas do trato intestinal. Ao praticar exercícios, os hormônios da felicidade — serotonina, endorfina e dopamina — se encarregam de reforçar nossos sistemas de defesa. Esses hormônios são produzidos em maiores quantidades pelo corpo graças as atividades físicas. 5) Aumenta a disposição, garantindo mais produtividade O cansaço e a falta de motivação afeta pessoas que sofrem com diversos transtornos psicológicos. Obviamente a prática esportiva fará com o corpo passe a receber hormônios que garantem nossa disposição e bem-estar. Também favorece a qualidade do sono, e após uma noite bem dormida a chance de ter um dia com mais qualidade é muito maior.   A Supere Psicologia

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Feliz Dia dos Namorados

12 de junho – Feliz Dia dos Namorados!   Entre príncipes e princesas… Andando pela rua, mergulhada em meus pensamentos, algo me chamou atenção em um restaurante. Letras vermelhas, enormes, coladas no vidro que delimitava o espaço, avistei a palavra “AMOR” entre outros componentes coloridos, rosas e frufrus que enfeitavam a cena. Ora, o que será que está havendo? Alguma festa? Pensei, esforçando-me em espiar mais atentamente… O restaurante movimentava-se com o ir e vir de clientes e garçons. Nada de especial. Estranhei. Conversando com a minha curiosidade, lembrei que estávamos na primeira semana de junho. Ah… agora entendi… estamos na época dos enamorados!! Continuei a caminhada pela calçada enquanto, em minha mente, a imagem do “AMOR” insistia em se mostrar. Deixei fluir… Então, me vi voltando no tempo, rolando, num filme lá pra trás… As cenas se desenrolavam vivas e coloridas sobre o “AMOR” que dançava em memórias diversas. Aos poucos, vi surgindo a garotinha sonhadora, que passeava levemente entre os contos de fadas, vivendo estórias com o seu príncipe amado, tão belo e protetor, a enfrentar terríveis dragões, salvando-a de perigos, levando-a pelas mãos, entre flores silvestres, a ouvir o trinado dos pássaros sob um maravilhoso pôr do sol… “Ah (suspiro)… Quando eu crescer…. não vejo a hora…“ dizia enquanto caminhava pelas florestas mágicas dos seus sentimentos de menina… De repente, um tropeço me trouxe à visão dos meus pés que caminhavam rápidos, retornando à realidade da calçada da Vida… Aterrissando no hoje, aqui estamos, em um mundo globalizado, observando homens e mulheres, repletos de expectativas e anseios, em busca de um relacionamento afetivo sonhado. Podemos ainda, constatar que as características do parceiro ideal, mesmo sofrendo mudanças, continua basicamente a mesma: encontrar aquele ser perfeito, que preencha todas as minhas necessidades, de forma plena e que nunca mude, trazendo felicidade à minha vida. Buscamos então alguém para nos sentirmos amados, protegidos, fortalecidos, que nos traga ternura, humor e doces sentimentos em atendimento às nossas necessidades não satisfeitas. Interessante perceber que a busca de uma pessoa idealizada nos ajuda a entender um pouco mais sobre nós mesmos, sobre o que ansiamos, desejamos e carecemos. Por outro lado, também pode nos dificultar o estabelecimento de uma relação mais profunda quando nos mantemos nessa procura ininterrupta, numa visão muito superficial do que é Ser humano. A questão é, será que alguém tem condições de atender sempre e totalmente as expectativas do seu companheiro? Nos primeiros momentos, apaixonados, acreditamos ter encontrado quem tanto desejamos: um grande e maravilhoso romance, que nos supra em todos os sentidos. Nessa busca, encontramos, “por acaso”, esse alguém maravilhoso, digno de ser colocado em letras garrafais, em vermelho, no “facebook” da Vida: meu grande “AMOR”!!! Ficamos encantados, enamorados!! E a vida segue seu ritmo… Eis que então, tropeços da rotina nos tira do encantamento. O romance vive dificuldades, frustrações, perdas, e se torna muitas vezes, eivado de sentimentos doloridos e dolorosos. E começamos a enxergar a realidade em que o outro não nos atende plenamente. Perdidos , muitas vezes, numa gama de sentimentos contraditórios, surgem a frustração e a tristeza. “Mais uma situação na coleção dos meus enganos…” muito dizem. Diante disso, podemos entrar no modo vítima ou acionar a raiva, a mágoa, ou ainda, correr atrás, sofregamente, em busca de outros corações que possam nos atender… Nesse desencanto, ficamos presos à desilusão, entrando, muitas vezes, no jogo de boicotes em relação ao que o outro precisa ou deseja, despencando os dois numa rotina de brigas, discussões e mágoas, geradoras de insatisfação e infelicidade. E o que fazer? Quem poderá nos salvar? É um importante momento para agirmos em prol da relação, de forma a procurar ajustar-se à realidade, revendo expectativas e posicionamentos na rotina diária, visando o objetivo comum. Passamos, assim, da fase da paixão à fase do amor maduro, numa relação mais profunda e real onde as experiências compartilhadas e as mudanças são encaradas como fases de um processo. É ainda, a oportunidade ideal para que os acordos sejam revistos, e situações delicadas sejam trabalhadas e encaradas como um aprendizado perante a Vida, tanto no âmbito individual como no âmbito do casal, com importantes repercussões em diversas áreas da vida pessoal, do casal e da família. Nos momentos de crise, é imprescindível atentar para os sentimentos que permeiam as negociações, investindo, assim numa relação empática, respeitosa e de compreensão, onde parceiros se dão apoio, analisam a relação, considerando a individualidade de cada um. É ocasião de se optar por um novo fazer, considerando não só o que se sente, mas também em que se acredita. É hora de, novamente, se escolherem sob um olhar mais maduro, profundo e amplo, considerando essa nova fase, que com o tempo e os acontecimentos, os levará a novas descobertas e prazeres. Para que isso ocorra, precisarão utilizar-se do lado saudável de cada um, assim como ao que é do casal em si, valorizar e validar a construção da relação, os acertos realizados e sentimentos que dão suporte a essa fase. É nesse momento também que o processo de autoconhecimento precisa e deve ser ativado. As carências e dificuldades emocionais precisam ser enfrentadas e consideradas, recebendo a devida e cuidadosa atenção. As dificuldades podem surgir nesse processo e, se necessário, os envolvidos devem se abrir à ajuda externa, confiável e segura, como por exemplo, à psicoterapia individual e/ou à terapia de casal. Salientamos que, para que a melhoria da qualidade da relação realmente aconteça é imprescindível que haja receptividade por parte do casal. É preciso estar aberto à percepção de si no cotidiano da relação, mas também aberto a compreender o outro, a escutá-lo em seus sentimentos, percebendo suas carências, validando suas dores e valorizando seus pontos fortes. Enfim, os dois praticando a mudança, enxergando não só a si, mas também o que o outro deseja e o que o faz feliz, beneficiará a relação em sua qualidade promovendo bem-estar recíproco, com repercussões diversas na vida de cada um. E, assim vamos em frente… na escola da Vida Real…

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Abuso Sexual contra crianças e adolescentes: vamos romper esse silêncio

Por que 18 de maio? A data foi escolhida como dia de mobilização contra a violência sexual, porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. A proposta do “18 DE MAIO” é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual. O que é violência sexual? Violência sexual é a violação dos direitos sexuais, no sentido de abusar ou explorar o corpo e a sexualidade de crianças e adolescentes. A maioria das pessoas associam violência sexual ao ato de penetração forçado, quando, na verdade, a violência sexual infantil é muito mais ampla, gerando traumas devastadores em qualquer manifestação que ela ocorra. O abuso sexual é caracterizado pela utilização da sexualidade de uma criança ou adolescente para prática de qualquer ato de natureza sexual. Portanto, estão previstos em lei e são considerados como abuso toque, beijos, carícia e aliciamento, além da penetração forçada   Compreende-se que o abuso sexual infantil nem sempre está ligado a um ato violento e doloroso, podendo envolver carinhos inapropriados, beijos, a exibição e exposição da criança na prática de masturbação ou em um ambiente em que ela presencie a prática sexual, seja com um parceiro ou através de pornografia visual. Já a exploração sexual infantil engloba a prostituição de menores de idade, pornografia com vídeos ou fotos que poderão ser comercializados, tráfico de mulheres e turismo com motivação sexual.   Manifestação da violência sexual Algumas crianças chegam a verbalizar as experiências, e não é raro que os adultos acreditem tratar de fantasias. Vale lembrar que pesquisas apontam que apenas 6% das crianças relatam experiências que não são reais. Principalmente pelas experiências nem sempre serem violentas e por serem realizadas com pessoas de seu círculo de confiança, existe enorme dificuldade em entender o que possa estar acontecendo e, consequentemente, pedir ajuda. A criança não entende que está sofrendo um tipo de violência, ficando sem saber como agir ou reagir. É fundamental que pais e professores fiquem atentos à linguagem não-verbal de pedidos de ajuda ou sinalizações de trauma, normalmente expressos em comportamentos, produções gráficas ou produções lúdicas.   Podem ser sinais de abuso: Perturbações no sono; Aumento ou diminuição do apetite; Queda no desempenho escolar; Mudanças de comportamento bruscas e repentinas.   Prejuízos emocionais: O abuso sexual infantil pode desencadear o desenvolvimento de transtornos de personalidade, quadros graves de depressão ou ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, autoimagem prejudicada, dificuldades em se vincular afetivamente estabelecendo relações de confiança, e também mobilizar um enorme sentimento de culpa.   O que fazer após ficar sabendo do abuso sexual? Acolha, mantenha a calma e deixe a vítima lhe contar tudo e não interrompa por mais difícil que seja escutar; envolva o mínimo de pessoas possíveis para não expor a vítima. Caso acredite que algo de errado está acontecendo com seu filho ou com uma criança que você conheça, não deixe de procurar a ajuda de um psicólogo para que seja feita uma avaliação. Esse é o caminho para oferecer um suporte emocional adequado, que permita a elaboração de traumas e a redução dos prejuízos.   Como Denunciar? Conselho Tutelar; Delegacia Especializada Ministério Público; Varas da Infância e Juventude No Disque- Direitos Humanos (Disque 100).   A terapia cognitivo comportamental tem apresentado resultados de melhorias na regulação emocional e administração do estresse. A Supere Psicologia está sempre ao seu lado.   Flávia Rezende Garcia Psicóloga Clínica/Hospitalar Psicóloga do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira-IMIP Tutora da faculdade Pernambucana de Saúde-FPS Mestre em Educação para Ensino em Saúde Experiência de 05 anos com atendimento de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual flaviarezendeg@yahoo.com.br

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MITOMANIA

#janeirobranco “ Saiba os prejuízos do mentiroso compulsivo!” A Mitomania ou mentira compulsiva é uma tendência patológica pela mentira. Um mentiroso compulsivo ou mitômano é definido como alguém que mente como um hábito, desde a infância. Os termos mentiroso patológico, mitômano e mentiroso crônico são frequentemente usados para se referir a um mentiroso compulsivo. Qual a diferença entre um o indivíduo que fala uma mentira esporádica e o mentiroso compulsivo? Uma das grandes diferenças do mentiroso esporádico para o mitômano, é que no primeiro caso, o indivíduo não tem resistência em admitir a verdade, enquanto o portador da compulsão por mentir usa a mentira em proveito próprio ou prejuízo de outro sem sentir necessidade de desfazer o engano. Na mitomania o paciente usa a mentira de forma consciente para enganar pessoas e tirar vantagens, ele nunca admite suas mentiras, embora tenha plena consciência de que são histórias imaginárias, e também não se constrange quando suas mentiras são descobertas. A mentira compulsiva interfere no julgamento racional, no relacionamento familiar e especialmente social. A tendência à mentira parece ser perseverante, não é provocada pela situação imediata ou pressão social, mas representa uma característica inata da personalidade. A maior parte dos mentirosos compulsivos não são necessariamente manipuladores, eles sofrem com seu hábito de mentir, tendo as relações sociais sempre sob risco de serem prejudicadas. A literatura aponta que não existe uma causa da mitomania, mas um conjunto de fatores associados: histórico de vida, relacionamentos, padrão de relação parental, genética e experiências. Acredita-se que a baixa autoestima, necessidade de apreço ou atenção e a tentativa de se proteger de situações constrangedoras marquem o início da mitomania. Quais os riscos para o mitômano que não busca tratamento? Há muitas consequências de ser um mentiroso patológico. Devido à falta de confiança, relacionamentos e amizades tendem a ser destruídos. Se a doença continua a progredir, a mentira pode se tornar tão grave que eventualmente pode causar problemas de ordem social, psicológica e até legal. A pessoa geralmente é excluída do grupo que frequenta por vivenciar situações constrangedoras, passar por situações embaraçosas e perder a confiança de todos ao seu redor. Os mitômanos veem que estão sofrendo de um mal e desejam curar-se, mas raramente procuram ajuda por vontade própria. A compreensão dos companheiros ou familiares é muito importante. É preciso fazer uma reinserção social da melhor maneira possível, trazendo o indivíduo positivamente à realidade, nesse contexto, o treino de habilidades sociais é recomendado. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da mitomania pode ser feito pelo médico psiquiatra ou psicoterapeuta, após uma avaliação. Trabalha-se a extinção deste hábito disfuncional, através do foco na visão distorcida de si mesmo. O mais importante é que o indivíduo consiga reconhecer os prejuízos que seu comportamento pode trazer para si e para terceiros e que queira mudá-lo. O tratamento geralmente envolve acompanhamento psicológico e, no caso de pessoas que também apresentem outros quadros psiquiátricos (como depressão e ansiedade), tratamento medicamentoso pode ser recomendado. Na psicoterapia cognitivo comportamental é feita uma análise seus pensamentos, sentimentos e comportamentos para compreender melhor as dificuldades. A Supere Psicologia estará sempre do seu lado! Profa Dra Ana Paula Ferreira Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Mestre e Doutora em Psicologia Cognitiva Email: psianapaulaferreira@gmail.com   Dike CC, Baranoski M, Griffith EE (2005). “Pathological lying revisited”. The Journal of the American Academy of Psychiatry and the Law 33 (3): 342?9. Dike, Charles C. (June 1, 2008). Pathological Lying: Symptom or Disease? http://bjp.rcpsych.org/content/189/1/86.1.long http://www.einstein.br/blog/paginas/post.aspx?post=1171 https://www.achievesolutions.net/achievesolutions/en/Content.do?contentId=9704 Yang Y, Raine A, Narr KL, Lencz T, LaCasse L, Colletti P, Toga AW. Localisation of increased prefrontal white matter in pathological liars. Br J Psychiatry. 2007 Feb;190:174-5. CP Fischer, MA Fontes – pdfs.semanticscholar.org

Carreira e Futuro, Concientização, Depressão, Educação, Neurociência, Prevenção, SaudeMental, Sem categoria, Terapia Cognitiva

PROGRAMA MOTIVAÇÃO & RESILIÊNCIA

“Motivação + Auto-eficácia = Agir em direção a uma meta.” O conceito de Motivação está relacionado a necessidades humanas. A auto-eficácia é um conceito fundamental na autoconfiança. Trata-se de uma palavra criada por Bandura para descrever a crença ou confiança que uma pessoa tem na sua própria capacidade para completar uma determinada tarefa ou resolver um problema. A diferença de objetivo e meta, é que a meta é um objetivo com prazos. Para se manter motivado e autoeficaz é muito importante pensamentos e atitudes flexíveis. O poder do pensamento flexível está em sua tremenda força adaptativa e em sua capacidade de autorregulação e crescimento interno. Uma pessoa que desenvolveu uma atitude critica, lúdica, rebelde, justa, integradora e pluralista criou um estilo de vida aberto e altamente saudável. Ela não só viverá melhor, mas também contribuirá para o bem-estar de sua continuidade: uma mente flexível gera menos estresse, mais felicidade e menos violência. Segundo Nietzsche, a mente flexível identifica-se com: “Querer chegar a ser o que somos, seres humanos novos, únicos, incomparáveis, que regulam a si mesmos, criam a si mesmos”. Segundo Cvijetic, destaca: 13 coisas que você deve abandonar se quiser ser bem-sucedido, são: 1. Abandone estilos de vida que não sejam saudáveis 2. Abandone a mentalidade de curto prazo 3. Não pense “pequeno” 4. Abandone suas desculpas 5. Desista da mentalidade fixa 6. Abandone a crença na “Bala Mágica” 7. Desista do perfeccionismo 8. Desista de ser multitarefa 9. Desista da sua necessidade de controlar tudo 10. Desista de dizer SIM para coisas que não levam aos seus objetivos 11. Abandone pessoas tóxicas 12. Abandone sua necessidade de ser apreciado 13. Abandone sua dependência de redes sociais e televisão Organize seus horários conforme as prioridades. Quanto mais controle você exercer sobre os horários, maior será o domínio que terá sobre o rumo de sua vida. Aceite o fato de que provavelmente não será possível fazer tudo o que consta de sua lista de afazeres. Não se aborreça, pois algumas vezes é necessário apenas ser em vez de fazer. Além disso, você sabe que fará as coisas mais importantes. Procure concentrar-se na tarefa do momento. Estudos científicos recentes comprovam que a execução simultânea de múltiplas tarefas não é tão eficiente quanto se imagina. Veja algumas dicas: Use o mesmo calendário ou agenda para trabalho e atividades pessoais, sendo necessário consultar todos os dias. Elabore horários flexíveis. Deixe sempre um intervalo de alguns minutos entre seus compromissos para prevenir problemas criados por eventuais atrasos e acontecimentos imprevistos. Reserve em seu horário diário alguns momentos para relaxar. Seu corpo, sua mente e seu espírito precisam disso. Programe uma hora todos os dias para trabalhar em projetos ou objetivos de longo prazo. Dedique-se uma vez por semana às tarefas administrativas de sua casa: arquivar, pagar contas e comprar suprimentos, entre outras coisas. Programe tarefas mais difíceis – aquelas que exigem criatividade e tomada de decisões – para o período do dia em que você está com mais energia e disposição. Programe as tarefas de rotina, como limpeza da casa, em intervalos regulares. Isso ajudará você a manter os afazeres domésticos bem organizados sem ficar sobrecarregado. Poupe seu tempo agrupando tarefas semelhantes. Verificar o que precisa de manutenção periodicamente para evitar imprevistos e reparos de ultima hora. Quando marcar compromissos em sua agenda, anote também um numero de telefone para avisar ou confirmar alguém em caso de necessidade. Monitore horários para compromissos e eventos da família. Elabore uma lista geral de compromissos e reduza lista de tarefas por dias. Adote o princípio “80 por 20”, sendo 20% das tarefas de sua lista diária representam prioridade (urgente) e concentre energia na execução destas tarefas. Categorize tarefas conforme suas metas a curto, médio e longo prazo de acordo com a prioridade entre urgente, muito importante e importante. Reduza as possibilidades de distração enquanto você trabalha. Deixe as chamadas com a secretaria ou peça ajuda em casa. Feche o programa de emails ou abaixe o volume dos aparelhos para não ouvir o aviso de entradas de mensagens. Se você tem dificuldade de “dizer não”, peça algum tempo para pensar. Talvez uma recusa se torne mais fácil quando não existe pressão para dar uma resposta imediata. Delegue para outros as tarefas que não cabe a você, exceto em situação de cooperação para fortalecer atividades em equipe. Cuidado com papeis lembrete de tarefas a realizar. Organize ao longo do ano os documentos para declaração de imposto de renda. Não fique sobrecarregado pensando em todo o trabalho que você precisa fazer. Simplesmente faça o que puder hoje. Para atingir as metas depende do planejamento, flexibilidade e da organização sobre os aspectos da vida que queira alcançar. Vamos aplicar? Analise seus pensamentos, sentimentos e comportamentos para compreender melhor as dificuldades. A psicoterapia cognitivo comportamental colabora com sua autoanálise e a Supere Psicologia estará sempre do seu lado. Alessandro Rocha Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Mestre em Educação para Ensino em Saúde alessandropsi@yahoo.com.br / alessandro@superepsicologia.com.br www.superepsicologia.com.br Riso, Walter. A arte de ser flexível: de uma mente rígida a uma mente livre e aberta à mudança. Porto Alegre, L&PM, 2013. p. 171. Smallin, Donna. Organize-se num minuto: 500 dicas para pôr ordem em sua vida. São Paulo: Editora Gente, 2005. Zdravko Cvijetic & Malagueta Criativa. 13 coisas que você deve abandonar se quiser ser bem-sucedido. Link https://awebic.com/humanidade/bem-sucedido/. Acessado em 06/01/2018.

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PROGRAMA MOTIVAÇÃO & RESILIÊNCIA

“A Vitalidade é demonstrada não apenas pela persistência,  mas pela capacidade de começar de novo.” (F. S. Fitzgerald) A Vitalidade e a Persistência são palavras-chave para refletir sobre nossa motivação e analisar sobre as mudanças que precisamos fazer. Sabemos que o processo de mudança não é fácil! Nesta frase provocadora o autor Francis Scott Key Fitzgerald (1896-1940), conhecido como F. S. Fitzgerald, foi um dos mais importantes escritores da chamada Geração Perdida da literatura norte-americana, nos alerta sobre a capacidade de começar de novo, ou de recomeçar. A automotivação requer que reconheçamos os problemas, analisar as preocupações, intenção de mudar e o otimismo, segundo Miller & Rollnick. O processo de mudança pode ser destacado na intenção e no otimismo. Ellis oferecer dicas na adaptação de pensamentos e comportamentos diferenciando a vontade e a força de vontade. Segundo Ellis, os termos vontade e força de vontade parecem semelhantes, mas, na verdade, são diferentes. O principal significado da palavra vontade é escolha ou decisão. Você escolhe fazer ou não fazer alguma coisa, você decide fazer ou não fazer uma coisa. Como ser humano, você possui certo grau de vontade, escolha e decisão. A vontade de mudar significa simplesmente uma escolha – você decide mudar. Depois de tomar a decisão, você se empenha (ou não) em levá-la ao término. Força de vontade é algo diferente e mais complicado. Quando a pessoa tem a força de vontade, ela tem o poder de tomar uma decisão e de colocá-la em prática. Esse processo inclui vários passos: 1- Decisão – exemplo, tornar-se uma pessoa mais ponderada e menos afetável: “Ser uma pessoa menos afetável é uma qualidade valiosa. Farei tudo o que for possível para adquirir essa qualidade!”. 2- Tomar a Resolução – colocar em prática a sua decisão; ou seja, tomar todas as providências necessárias para isso: “Por mais difícil que seja, vou me tornar uma pessoa menos afetável! Estou determinado a não poupar esforços para conseguir isso!”. 3- Aprender – o que fazer e o que não fazer, para efetivamente pôr em prática a decisão: “Para me tornar menos afetável, mudarei minha forma de pensar, de sentir e de agir. Em especial, pararei de reclamar das adversidades com que me defrontar e deixarei de ter expectativas intransigentes e de exigir que isso ou aquilo tenha de acontecer de qualquer maneira ou não possa de jeito nenhum acontecer!”. 4- Começar a Agir – com base em sua determinação e sua consciência: “Em vez de dizer a mim mesmo que certas situações frustrantes não poderiam acontecer na minha vida, e me sentir revoltado e inconformado porque acontecem, convencerei a mim mesmo de que tais situações ocorrem, que posso lidar com elas, que posso tentar mudá-las e que posso aceitá-las, mesmo não gostando, caso não possa mudá-las. Eu consigo fazer isso, vou fazer, e a partir deste instante vou me forçar a fazer. Cada vez que me sentir horrorizado diante das adversidades, reconhecerei que estou sendo exigente, intransigente e implacável e reeducarei a mim mesmo para aceitá-las, em vez de ficar me lamuriando e me modificando. Mudarei o que eu conseguir mudar e aceitarei o que não for possível mudar. Eu sei que consigo, e vou começar já!”. 5- Agindo para Mudar – você continua firme e persistente em sua decisão de mudar, em sua determinação de mudar, em seu constante aprendizado e identificação de como você pode mudar, e na aplicação desse conhecimento, agindo de acordo com ele. “Agora que estou abandonando minhas exigências e transformando-as em preferências, agora que estou aceitando as condições adversas que não modificar, em vez de reclamar delas, vou prosseguir nessa linha para continuar progredindo e cobrindo maneiras melhores de ajudar a mim mesmo, e também vou continuar me esforçando e tomar atitudes para mudar!”. 6- E se tiver Recaída – você pode decidir, outra vez, enveredar por um caminho mais positivo e produtivo. Pode rever as maneiras de mudar, recupera a determinação e o conhecimento de como chegar lá. Recomece seu fortalecimento para ter menos recaída e trabalhar a fim de SUPERAR qualquer eventualidade no futuro. A força de vontade significa ação, o trabalho que você realiza para acrescentar pode à sua vontade. Talvez haja outras maneiras de obter força de vontade, sem sempre com trabalho e esforço, mas lembre-se a vida raramente oferece atalhos. Analise seus pensamentos, sentimentos e comportamentos para compreender melhor as dificuldades. A psicoterapia cognitivo comportamental colabora com sua autoanálise e a Supere Psicologia estará sempre do seu lado. Alessandro Rocha Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental Mestre em Educação para Ensino em Saúde alessandropsi@yahoo.com.br / alessandro@superepsicologia.com.br www.superepsicologia.com.br Miller & Rollnick. Entrevista motivacional. Porto Alegre: Artmed, 2001. Cap. 6. Ellis. Como conquistar sua própria felicidade. Ed. Best Seller. Cap. 5

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Renata Patrícia

CRP-xx/xxxxx

Psicóloga clínica cognitivo comportamental e organizacional

Pós graduação em gestão da capacidade Humana nas Organizações

Curso de formação em Psicoterapia Cognitivo comportamental

Associada da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas

Associada da Associação de Terapias Cognitivas em Pernambuco

Terapia infantil (a partir de 7 anos), adulto, idoso e familiar

Luiz Santos

CRP–02/22001

Bacharelado em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco.

Nadja Lúcia Guimarães

CRP-02/12491

Psicóloga Clínica ( atendo crianças, adolescentes,adultos e idosos)

Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental.

Especialista em Psicopedagogia Clínica. Formação em Desenvolvimento e Aprendizagem.

Formação em Hipnose Ericksoniana.

Cleóbia Maria

CRP–02/22534

Psicóloga Clínica com Pós-Graduação em Neurociência Clínica.

Atendimentos para adolescentes e adultos.

Treinadora Cerebral (Neurofeedback) Certificada pela Brain-Trainer International.

Alessandro Rocha

CRP-02/11894

Psicólogo Clínico e Organizacional – FAFIRE/PE

CEO do Instituto Supere Conexão e Desenvolvimento Humano

Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental e Terapeuta EMDR

Mestre em Educação para o Ensino em Saúde - FPS/IMIP

Consultor em Gestão de Pessoas, Aprendizagem Organizacional, Mediação da Aprendizagem e Dinâmica de Grupo.

Formação em Treino de Habilidades da Terapia Comportamental Dialética (DBT) e na Terapia Racional Emotiva Comportamental pelo Albert Ellis Institute

Experiência de 16 anos em atendimento psicológico e 18 anos como professor universitário em graduação e pós graduação.

Coordenador e professor de cursos do Instituto Supere.